A Polícia Civil do Rio incinerou 33 toneladas de drogas apreendidas pelas forças de segurança no período de dois anos, entre 2017 e 2018.
Quatro caminhões deixaram a Cidade da Polícia e o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) com destino à Siderúrgica Ternium, em Santa Cruz, na zona oeste da cidade, onde o material foi queimado. A escolta foi feita pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil e o Exército deu apoio logístico no transporte da carga. Entre as drogas incineradas estavam maconha, cocaína, haxixe, crack e cheirinho da loló.
A ação teve a parceria do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que viabilizou o local para que as drogas fossem incineradas de forma adequada e dentro das normas ambientais vigentes. A Secretaria de Polícia Civil (Sepol) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) possuem termo de cooperação para garantir que as incinerações sejam sempre realizadas em empresas que tenham licença ambiental e estejam dentro das condições técnicas, com capacidade para produzir queimas em grandes quantidades.
A incineração foi autorizada pelo Poder Judiciário e acompanhada por autoridades públicas, membros do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e da Vigilância Sanitária estadual.
De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), nos quatro primeiros meses de 2019, 7.698 pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas no estado. Destas, 944 eram menores de idade, e 6.754 maiores de 18 anos.