Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão” e apontado como uma das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), tinha duas camisetas da Seleção Brasileira com o nome de Neymar – e autografadas com dedicatória pelo jogador. O criminoso, alvo de operação, está foragido da Justiça há, ao menos, 10 anos.
A informação foi divulgada pelo promotor Marcos Rioli, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP), em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (30/10).
Para o promotor, o achado demonstra que Mijão, provavelmente, frequenta o Brasil. “Às vezes, até perto de nós, em eventos de futebol, o que é muito comum no meio dessas pessoas que são investigadas”, afirmou Rioli. As camisetas foram apreendidas para investigação.
Operação Off White
Na ocasião, a promotoria divulgou os resultados da Operação Off White, deflagrada nesta quinta, em Campinas, no interior de São Paulo, contra um esquema de lavagem de dinheiro do PCC.
A operação cumpriu nove mandados de prisão preventiva e outros 11 de busca e apreensão nas cidades de Campinas, Artur Nogueira e Mogi Guaçu. Entre os investigados, estão integrantes do PCC, empresários, agiotas, influencers e dois dos maiores traficantes de drogas do Brasil.
A Off White é um desdobramento da operação que resultou na prisão, no fim de agosto, de dois empresários, acusados de participar de um plano para matar o promotor de Justiça Amauri Silveira Filho, do Gaeco de Campinas.
Seis investigados foram presos: Eduardo Magrini (vulgo “Diabo Loiro”), Sérgio Luiz de Freitas Neto (filho do Mijão), Renan Ferraz Castelhano, Ronaldo Alexandre Vieira, Maurício Conti e Bárbara Batista Borges.
Outro investigado, identificado como Luiz Carlos dos Santos, foi morto em confronto com a polícia. Ele teria disparado de cima de uma escada contra um sargento da Polícia Militar (PM), dando início a um confronto. O policial foi atingido no ombro e socorrido para o Hospital da Unicamp. Já o homem foi baleado e morreu no local.
Maurício Silveira Zambaldi, o “Dragão”, e José Ricardo Ramos já estavam presos. O paradeiro de Mijão permanece desconhecido há mais de 10 anos. A última suspeita é que ele levava uma vida de luxo na Bolívia, com outras lideranças da facção.
Fonte: Metrópoles

 
			
 
			 
                                 
                             
 
		 
		 
		 
		