O irmão do professor Hallan Richard Morais entregou à polícia um HD externo no qual estão armazenados vídeos de alunas ingerindo o suposto “chá” com sêmen. O professor de canto, preso na última sexta (25/4), oferecia o líquido às alunas alegando que era para melhorar as cordas vocais, segundo a Polícia Civil.
Além dos vídeos das vítimas, foram encontrados conteúdos pornográficos com mulheres e crianças em Luzimagues, distrito de Porto Nacional, no Tocantins, onde o suspeito mora com a família.
Neste final de semana, Hallan passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Armazenamento
O material com arquivos armazenados foram entregues na Central de Atendimento à Mulher, em Palmas, no sábado (26/4). Além das imagens das alunas, foram encontrados vídeos de Hallan se masturbando e filmando crianças em um lote, bem como fotos de mulheres e vários locais do distrito onde mora.
Segundo a polícia, o irmão encontrou o HD no quarto do professor e informou que haviam várias pastas com conteúdos ilícitos. O caso é investigado pela 72ª Delegacia de Polícia do Distrito de Luzimangues.
Nota de repúdio
Nesse domingo (27/4), a família de Hallan emitiu uma nota em que repudia o episódio.
“Em razão da prisão de Hallan Richard, ocorrida em 25/04/2025, seus familiares manifestam publicamente seu total repúdio a toda e qualquer conduta ilícita a ele imputada e confiam no Poder Judiciário para que, comprovada a autoria e materialidade dos fatos, haja a devida responsabilização”, diz trecho da nota, publicada nas redes sociais.
Hallan Richard foi autuado pela prática de violação sexual mediante fraude. Segundo as vítimas, o professor de canto teria oferecido um líquido que, segundo ele, melhoraria a garganta e o desempenho das cordas vocais. Uma das alunas, no entanto, percebeu que o “chá” se tratava de sêmen e acionou a polícia.
“Ante a gravidade e reprovabilidade, bem como a repercussão do caso, a família atravessa um momento de grande sofrimento e se solidariza com as possíveis vítimas e seus familiares, com votos para que a justiça seja feita”, completa o texto da nota divulgada pela família do professor.
Fonte: Metrópoles