Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) realizam, nesta segunda-feira (16), uma operação na Comunidade dos Tabajaras, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, para cumprir mandados de prisão preventiva contra investigados pela morte do agente da Core, João Pedro Marquini, assassinado em 30 de março deste ano.
Marquini foi abordado por criminosos enquanto dirigia na Estrada de Guaratiba, na altura do Túnel da Grota Funda, na zona oeste. No carro de trás estava sua esposa, a juíza Tulla Mello, que presenciou o ataque.
De acordo com a Polícia Civil, os alvos da operação fazem parte de uma organização criminosa que atua no tráfico de drogas e exerce controle armado sobre a comunidade dos Tabajaras. A quadrilha tem uma estrutura hierárquica definida, com funções divididas entre gerentes, contadores e seguranças armados dos pontos de venda.
As investigações revelam que o mesmo grupo criminoso é responsável pelo latrocínio que vitimou o agente da Core. Essa é a segunda grande operação no local neste ano. Em abril, uma ação semelhante deixou cinco mortos e três presos.
Um dos suspeitos identificado na participação direta no assassinato, Alefe Jonathan Fernandes Rodrigues, foi morto no dia 15 de maio, após reagir à abordagem policial em Santa Cruz, na zona oeste. Ele foi baleado durante a troca de tiros, encaminhado ao Hospital Municipal Pedro II, mas não resistiu aos ferimentos.
Até o momento não há informações sobre prisões ou apreensões na operação de hoje.
Fonte: CNN Brasil