ENEM
O período de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio 2024 começa na segunda-feira (27) e segue até 7 de junho. A inscrição é feita através da Página do Participante do Enem, com CPF do estudante e senha do portal do governo federal Gov.br. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – que é vinculado ao Ministério da Educação e responsável pela organização do Enem –, o pagamento da taxa de inscrição deve ser feito dia 27 de maio até 12 de junho. O valor da taxa continua em R$ 85, pagável por boleto, Pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança. Para pagar por Pix, basta acessar o QR code que consta no boleto. O resultado das solicitações de isenção da taxa foi divulgado pelo Inep em 13 de maio. A aprovação da isenção não significa que a inscrição foi realizada. É necessário que o interessado se inscreva para participar do exame. No momento da inscrição, o participante deverá escolher o idioma da prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol).
PROVAS
A edição de 2024 do Exame Nacional do Ensino Médio será aplicada em todos os estados e no Distrito Federal nos dias 3 e 10 de novembro. No primeiro dia do exame, as provas são de linguagens, códigos e suas tecnologias, além da redação e ciências humanas e suas tecnologias. No segundo dia do exame, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática e suas tecnologias. Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica do ensino médio. O exame se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos, que concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica. As instituições privadas de ensino superior, usam as notas do Enem para selecionar estudantes. Os resultados ainda servem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil.
AUXÍLIO RECONSTRUÇÃO
O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para as ações de reconstrução do Rio Grande do Sul. A maior parte do valor, R$ 1,2 bilhão, vai para o pagamento do Auxílio Reconstrução. R$ 270 milhões vão para a Defesa Civil. Até agora, as top enchentes afetaram 2,3 milhões pessoas em 94% dos municípios gaúchos. A tragédia registra 163 mortes e 64 desaparecidos. Quase 650 mil pessoas tiveram de deixar suas casas. A água contaminada das enchentes levou à morte de quatro pessoas por leptospirose. As duas últimas vítimas são homens de 56 e 50 anos, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre. Segundo a Secretaria de Saúde estadual, foram confirmados 54 casos da doença. A leptospirose é transmitida pelo contato com a urina de ratos e outros animais misturada à enxurrada e à lama. Ao surgirem os primeiros sintomas, como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios, a população deve procurar um serviço de saúde.
RECUPERAÇÃO
No último final de semana o ator global Tony Ramos foi levado ao hospital para tratar um sangramento no cérebro e foi submetido a uma cirurgia para drenagem de hematoma subdural, um acúmulo de sangue entre o cérebro e o revestimento externo, o crânio. Depois da intervenção, o ator piorou e precisou passar por uma segunda intervenção de drenagem depois do aparecimento de coágulos e um novo sangramento intracraniano. Segundo boletim médico, ele recebeu alta do CTI do hospital Samaritano, pela evolução no seu quadro clínico de recuperação. As fortes dores na cabeça são consideradas como a principal causa do hematoma subdural, porque provocam estouros de vasos sanguíneos e geram acúmulo de sangue na região, o que pressiona o cérebro, e podem causar sequelas.
Pessoas com mais idade, tratadas com medicamentos que afinam o sangue, ou as que abusam do uso de bebidas alcoólicas, têm risco maior e são mais suscetíveis ao hematoma subdural, pode apresentar dor de cabeça, confusão mental, vômitos e fala arrastada, depois de alguns dias da pancada. Pode até entrar em coma dependendo da pancada.
DECISÃO
As universidades e institutos federais de ensino superior vão continuar em greve. As entidades coordenadoras da paralisação disseram que não pretendem assinar o acordo anunciado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Em entrevista coletiva as entidades cobraram a continuidade das negociações. Durante a semana, o ministério encaminhou comunicado às entidades informando que estavam encerradas as negociações com os professores das universidades e institutos federais. Segundo o texto, o encontro marcado para a próxima semana, tem como objetivo a assinatura de um termo de acordo, “não restando, portanto, margem para recepção de novas contrapropostas”. O presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior Gustavo Seferian, disse que o comunicado demonstra a intransigência do governo, ao decretar de forma unilateral o fim das negociações. “Queremos conversar mais com o governo federal, pois entendemos que há, sim, espaço no orçamento para pagar, as demandas remuneratórias, e a recomposição de investimentos nas instituições federais de ensino superior.”
A greve dos professores e dos técnicos administrativos das instituições federais de ensino superior e colégios federais começou em 15 de abril. Pela proposta do governo, apresentada em maio, os professores de universidades e colégios federais teriam aumento de 13,3% a 31% até 2026. Os reajustes, entretanto, só começariam a ser aplicados em 2025.
PREOCUPAÇÕES
Cerca de 55 milhões de pessoas foram diagnosticadas com covid-19 pelo menos uma vez, no Brasil, até o primeiro trimestre de 2023. Isso representa quase 27% da população maior de 5 anos. E cerca de 31% dessas pessoas tiveram a doença duas vezes ou mais, desde o início da pandemia. As informações foram divulgadas pelo IBGE e fazem parte da Pesquisa Nacional. O Instituto identificou que até os 3 primeiros meses de 2023, quase 94% da população acima de 5 anos tinha tomado pelo menos uma dose de vacina contra o coronavírus, o que equivale a mais de 188 milhões de pessoas.l umSegundo a analista do IBGE Rosa Doria, a população precisa atualizar a carteira de vacinação. A pesquisa identificou que quase 30% das pessoas que não completaram o esquema recomendado para o seu grupo alegaram esquecimento ou falta de tempo. O estudo comprovou o estrago causado pelas campanhas de desinformação, já que mais de 25% afirmaram não confiar na vacina ou não achar necessário tomar o imunizante. No entanto, somente na semana passada foram registrados quase 3,8 mil novos casos e 115 mortes pela doença. A partir deste ano, a vacina contra a covid-19 faz parte do calendário básico de vacinação do SUS e todas as crianças a partir de 6 meses devem ser imunizadas com duas doses. Já os grupos prioritários a partir de 5 anos, devem receber uma dose anual.
MAIOR RESERVA
A crise humanitária do território indígena yanomami foi tema de uma reunião entre o presidente Lula e a juíza da Corte Interamericana de Diretos Humanos, Nancy Hernandéz. O encontro, contou com representantes da Secretaria Especial de Articulação da Casa Civil, que coordena as ações na terra indígena, declarada em emergência de saúde pública em janeiro de 2023. A magistrada destacou o compromisso e articulação do governo brasileiro na resolução da questão. A Corte Interamericana é um dos tribunais regionais de proteção dos direitos humanos. Instituição judicial autônoma, tem como objetivo aplicar a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, tratado internacional que prevê liberdades e direitos que precisam ser respeitados pelos seus signatários. Em outubro de 2023, uma comitiva da Corte visitou a terra indígena de Roraima para avaliar a situação. Nancy Hernandéz acrescentou que é necessário colher mais informações. Segundo informações do Ministério dos Povos Indígenas, em 2022, morreram 99 crianças yanomami com menos de 5 anos, na maioria dos casos por desnutrição, pneumonia e diarreia. A Terra Yanomami ocupa mais de 9 milhões de hectares e se estende pelos estados de Roraima e do Amazonas. É a maior reserva indígena do país.
CONSELHÃO
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, atribuiu à valorização do salário mínimo e do Bolsa Família a saída de mais de 20 milhões de pessoas da situação de fome no ano de 2023. O número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%, uma queda de 11,4%. O ministro participou, da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, que promoveu o evento Diálogos sobre Estratégias de Combate à Fome no Brasil, no Rio de Janeiro. Padilha informou que, no início de junho, haverá reunião entre os grupos de trabalho do Conselhão de combate à fome e da reforma tributária na Câmara dos Deputados. O objetivo será discutir como a regulamentação da reforma tributária pode ajudar ainda mais no combate à insegurança alimentar. A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do Ministério do Desenvolvimento Social, Valéria Burity, disse que, dos 8,7 milhões de pessoas que passam fome, 7 milhões estão em áreas urbanas. Para Valéria, a meta é sair do Mapa da Fome até 2030. “A fome é mais prevalente no Norte e no Nordeste, onde os domicílios são chefiados por mulheres negras com crianças e adolescentes. Seis estados concentram mais de 60% dos domicílios em insegurança alimentar grave”, finalizou a secretaria.