O detalhe é que tudo foi feito ignorando o Regimento Interno da Câmara. O afastamento do vereador Radson não foi submetido à Mesa Diretora e o processo foi conduzido inclusive por Christian Rocha, no exercício da presidência.
Na Ata, a justificativa para a posse do suplente é de que Radson encontra-se afastado temporariamente por ordem judicial. Nos bastidores se comentam que a ação foi orquestrada em comum acordo com o prefeito Divino.
E as irregularidades não param por aí. Nesta semana um vereador foi impedido de protocolar uma chapa para concorrer a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2023/2024.
O secretário da Casa disse que um Ato do presidente interino, no caso Christian Rocha, impede o registro de chapas que tenham duplicidade no nome dos inscritos, valendo neste caso somente a primeira inscrita, que foi a chapa do próprio Christian Rocha. O caso já está na Justiça.
No município o filho do prefeito é tido como alguém que prefere resolver as coisas no braço. No dia 1° de dezembro do ano passado, por exemplo, ele preferiu partir para a agressão física. Agrediu aos empurrões o procurador da Câmara, porque queria que o presidente da Casa, recebesse uma notificação judicial pelas mãos deles. O que é contra a lei.