Nos campos de obra, em órgãos públicos e privados e assim em todos os setores a necessidade de prevenção de acidentes é latente.
Seja pela liturgia processual ou ainda pela exigência legal, empregados e empregadores devem a todo instante se preocupar com os acidentes decorrentes das atividades profissionais.
No Brasil ocorrem cerca de 700.000 acidentes de trabalho todos os anos o que traduz na ocorrência de morte do trabalhador a cada 3 horas e 40 minutos. Dados informados pela Previdência Social e pelo Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho.
“Trazendo a sardinha para o nosso lado” podemos fazer um levantamento sobre o uso ou ainda o não uso de epi´s pelos profissionais das áreas de saúde e segurança onde é latente a necessidade dos cuidados voltados a prevenção, ou seja, a profilaxia.
Quanto mais hoje em dia com a pandemia da covid-19, cuidados específicos têm surgido na tentativa de diminuir o número de casos pela contaminação do potente vírus e assim fazendo com seja cada vez menor as filas de pessoas a procura de atendimento e internações clínicas e de UTI´s.
No ano passado logo quando surgiram os casos e relatos da proliferação de contaminados eu me lembro bem que estava internado pois havia sofrido um procedimento cirúrgico no joelho direito e naquela ocasião solicitei a técnica de enfermagem uma máscara de rosto para proteção. A mesma me negou o pedido e disse que não era necessário que pacientes estivessem usando máscara.
Este é somente um exemplo do que acontece quando tentamos ser preventivos e os atores responsáveis não colaboram.
Outro exemplo noticiado foi dos próprios profissionais e saúde reclamando pela falta de epi´s obstante a crise logística nos atendimentos aos pacientes que cada vez mais se tornam impacientes. Foram registrados falta de aventais, máscaras faciais sobretudo a N95, luvas, toucas, etc.
Segundo Gislaine Terenciani, enfermeira, 39: “Viver tudo isso é muito triste. Por ser do interior, achava que jamais teria acesso a este campo de guerra. Hoje, vivenciamos uma realidade que há um ano parecia muito distante.”
Ela faz parte do contingente de médicos e enfermeiros que já foram contaminados pela Covid-19 no Estado do Rio de Janeiro-RJ. Um número que engloba 165 médicos ou profissionais de enfermagem, que perderam a vida na guerra contra a doença.
Segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), desde 22 de março de 2020, quando foi divulgada a primeira morte de um médico brasileiro por coronavírus, 624 médicos já perderam a batalha para a doença no Brasil, sendo 70 somente no estado de São Paulo.
Na construção civil então nem se fala. A olhos menos experimentados podemos observar colaboradores, principalmente os free lancers, que atuam sem ao menos colocar um tênis no pé quem dirá bota. Usam chinelos de dedo mesmo sem solado antiderrapante, luvas grossas é coisa que não se tem notícia. Capacete, cinto e outros aff, jamais!
Cabe sempre a nós os tutores e facilitadores de conhecimentos nas áreas técnicas que promulguemos a ideologia do cuidado, da prevenção e a busca por não chorarmos pelo leite derramado.
Nos cursos de formação e aperfeiçoamento sempre tem a matéria de ergonomia, conjunto de regras e procedimentos que visam os cuidados com a saúde do profissional, dentro e fora do seu ambiente de trabalho. Regulamentada pela NR 17, pode ser dividida em três áreas: ergonomia física, cognitiva e organizacional.
Quando se trata dos profissionais de segurança observo que os cuidados se tornaram uma obsessão positiva pois não conheço ninguém que queira se ferir em um confronto armado. O que antigamente era negligenciado como o uso de coletes balísticos, hoje é usual e bem aceito por todos pois no campo de combate a nossa vida depende de diversas variáveis e uma delas podemos dirimir dos riscos que é o uso dos equipamentos como o colete de proteção balística.
No mais busco por meio deste artigo levar a filosofia a todos leitores de que devemos em nosso lar, no local de trabalho ou ainda em qualquer lugar que estejamos usar a ciência e a consciência a nosso favor e junto com a logística fornecida pelos epi´s estarmos cada vez mais seguros e se assim não o for pelo menos buscarmos estar mais protegidos para a menor contração de ferimentos físicos.
Venha você também aprender sobre saúde e segurança, venha você também integrar a família Scudero Segurança & Resgate.
Para cursos, treinamentos e consultorias estamos a disposição no @scuderolindemeyer ou ainda pelo telefone 96 991499414.