Preso durante operação da Polícia Federal (PF) nessa segunda-feira (16/9), o cabo da Marinha Ryan Maurício Tavares é suspeito de pilotar drones equipados com granadas para eliminar inimigos da facção carioca Comando Vermelho (CV). As investigações ainda apontaram, além dos ataques, o uso dos equipamentos para monitorar as ações das forças de segurança nas regiões dominadas pelo crime organizado.
O militar foi detido no posto de trabalho. A Operação Buzz Bomb também cumpriu mandados de busca e apreensão em várias regiões do Rio de Janeiro.
Durante a ação, as equipes foram recebidas a tiros por faccionados no Complexo da Penha. Quatro moradores da região ficaram feridos e, para evitar a escalada do conflito, a PF decidiu suspender a ação.
A investigação que levou à Operação Buzz Bomb foi conduzida pelo Grupo de Investigações Sensíveis, com suporte da Delegacia de Repressão a Drogas. O trabalho investigativo também contou com a cooperação da Marinha do Brasil para o cumprimento do mandado de prisão do militar.
Buzz Bomb
O nome da operação remete à história dos drones, que surgiram com uma inspiração em bombas voadoras alemãs conhecidas como “buzz bombs” (ou “bombas zumbidoras”, em tradução livre do inglês).
Esse tipo de armamento, criado pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu esse nome devido ao barulho que fazia enquanto voava.
Com informações do Metrópoles