Além do coral do projeto “O som que liberta”, os socioeducandos ainda apresentaram encenações teatrais e protótipos produzidos durante as atividades ocupacionais do projeto de robótica, conduzido pela secretaria de Educação (Seed).
Um dos adolescentes, que está no centro desde os dezesseis anos, teve um reencontro emocionante com a mãe e fez uma promessa. “Quando sair daqui, quero escrever uma nova história de vida. A primeira coisa que vou fazer e reencontrar meu filho e depois abrir uma barbearia”, afirma o adolescente, que ainda terá que esperar dois anos para cumprir a medida socioeducativa.
Segundo a mãe do adolescente, a presença dela é fundamental para o processo de ressocialização do filho, e momentos como o natal favorecem esse processo. “Ele tem consciência que o que ele fez para estar aqui não foi certo. Mas também sabe que neste ambiente existem pessoas que acreditam na reconstrução da sua conduta e, principalmente, que pode contar com uma mãe que nunca desistirá dele”, afirma ela emocionada.
Neste mês de dezembro, todas as unidades socioeducativas como o Centro de Internação Feminina (CIFEM), o Centro de Internação Provisória (CIP) e a Casa de Semiliberdade, realizam atividades natalinas com os socioeducandos. As programações incluem apresentações de teatro, música, exposição de objetos natalinos produzidos durante oficinas e a participação de familiares