Segundo o governo do estado, a criança chegou ao Brasil dia 26 de dezembro, em São Paulo. Ainda segundo o Cevs, durante o deslocamento, o menino não estava no período de transmissibilidade da doença.
A criança procurou atendimento médico apenas no dia 2 de janeiro, com dores abdominais e febre. O menino ficou hospitalizado e em isolamento até o dia 15 de janeiro. A infecção por sarampo foi confirmada após exames de sorologia do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Rio Grande do Sul, e de microbiologia pela Fiocruz, no Rio de Janeiro.
O governo do Rio Grande do Sul informou que a criança está bem e a família não apresentou sintomas. Além disso, foi realizado um “bloqueio vacinal seletivo” em familiares, vizinhos e profissionais de saúde. A Secretaria de Saúde do estado ressaltou que o caso foi importado e, portanto, sem cadeia de transmissão associada.
A nota reforça a importância do esquema vacinal completo que consiste em duas doses até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. No caso das crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Em profissionais de saúde, a imunização deve ser realizada em duas doses independentemente da idade. Nos casos de bloqueio vacinal, a vacinação seletiva é recomendada para todas as pessoas acima de seis meses.
Segundo o Ministério da Saúde, a meta é que 95% da população esteja vacinada contra a doença. O sarampo é uma condição infecciosa aguda, viral, e atinge em especial os menores de cinco anos. É transmitido de forma direta ao tossir, espirrar ou falar. No Brasil, os últimos casos confirmados da doença havia sido em 2022 nos estados do Rio de Janeiro, Pará, Amapá e São Paulo.
Com informações CNN