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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rogerio Reis Devisate > SANTIMÔNIA
ColunistaRogerio Reis Devisate

SANTIMÔNIA

Rogerio Reis Devisate
Ultima atualização: 5 de fevereiro de 2022 às 11:32
Por Rogerio Reis Devisate 3 anos atrás
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“Hoje conheço o mundo o suficiente para ter perdido quase toda a capacidade de me surpreender com o que quer que seja”. Essa frase se lê em David Copperfield, de Charles Dickens, livro lançado há cerca de 170 anos.
 
Quem de nós já não se sentiu assim? 
 
Constantemente nos deparamos com lobos em pele de cordeiro, disfarçando a sua verdadeira identidade. A sabedoria popular fala no santo do pau oco, expressão que também revela hipocrisia, ações falsas e propósito oculto. 
 
Santimônia é expressão com o mesmo significado, condensando numa só palavra a santidade fingida, nas promessas e práticas exteriores de pureza.
 
E, mesmo com tal constatação e consciência, quem de nós não se surpreendeu mais e mais com as coisas desse mundo, por novas demonstrações da nossa tão precária humanidade?
 
Somos capazes do mais alto gesto em relação a outrem. Temos empatia sem igual para amar o próximo e agir com caridade… mas a humanidade também tem o oposto, como o Sr. Uriah Heep, personagem traiçoeiro do mesmo livro de Dickens, a ponto de causar essa impressão: “Mas que mão úmida e fria tinha tocado na minha! Supus sentir a mão de um espectro, de que ele tinha toda a aparência. Esfreguei as mãos para reaquecer a que tinha tocado na dele e para fazer desaparecer todo o vestígio desse odioso contacto.”
 
Novamente, indago, quem de nós já não se sentiu assim?
 
Vivenciamos época de rápida circulação de fatos e notícias, de se ter “amigos” virtuais que, em verdade, não conhecemos pessoalmente; de trocar os abraços, olhares e apertos de mão por “curtidas” e breves comentários em sites e aplicativos; de se posar com ares de correto, belo, bem sucedido e com “a cara da riqueza”, numa cômoda imagem construída para abafar e disfarçar a dura oposta realidade.
 
Se os “amigos virtuais” são só as pessoas que parecem legais, é bom tentar definir “pessoa”. Pessoa é um ser moral, um indivíduo real, conhecido. Chega-se melhor ao entendimento, quando compreendemos que “alguém” é pronome indefinido, aplicável a indefinida pessoa, sobre a qual nada se sabe e cuja identidade e personalidade não se pode determinar. 
 
Nessa linha de pensamento, só poderíamos ser amigos de pessoas conhecidas, como tal identificadas e reais, em todos os sentidos. No mais, conhecidos… Virtualmente, contatos apenas, mais próximos do alguém, o indefinido ser que efetivamente não se conhece.
A partir daí se tem o eco do passado criando realidades virtuais…
 
O falso moralismo ressoa como o tocar dos sinos a certas horas do dia, enquanto os pecados circulam por toda parte, o tempo todo.
O puritano se surpreende com o mais liberal e este com aquele. 
 
Mundos e realidades se chocam, como se não se falasse a mesma língua e não se vivesse no mesmo tempo ou no mesmo planeta. Sem perceber, por vezes vestimos a capa da pureza, que disfarça o medo e a intolerância, a crítica pela crítica, a hipocrisia e a injustiça. 
 
Ansiamos por duras punições a terceiros, diante da sua periculosidade sabida ou pressentida, como se esta integrasse a culpabilidade da conduta presente. Para punir um crime sabido, não nos opomos que se use a estrutura dominante para envolver aquele apontado como réu – já considerado culpado antes de ser julgado. 
 
Num tempo em que tudo é automático e ágil, ligado pela Internet e pelas modernas tecnologias de comunicação em massa, achamos cada vez mais incompreensíveis e sem sentido os processos judiciais e as suas fórmulas legais e, por isso, nos convencemos de que a Justiça é cada vez mais lenta e burocrática… Todavia, quando passamos a ser parte em processos judiciais, nos parece curto o prazo para a defesa, pequeno o tempo para se recorrer e produzir provas e indagar testemunhas… 
 
Somos os santos na nossa autoindulgência, sendo capazes de construir argumentos para nos desculpar por nossos malfeitos e erros e nos apresentar muito autopiedosos, autocomplacentes e tolerantes.
 
Ao mesmo tempo, somos o oposto ao julgar os outros, apontar os seus erros e faltas e identificar defeitos nas opiniões alheias.
 
Aliás, opiniões que por vezes nem sabemos ouvir, num tempo em que os debates se esvaziam por intolerância, contrariando a grandeza da edificante frase que se atribuiu a Voltaire: “Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”.
 
Além disso, é crível que, quando as mensagens e estruturas críticas do pensamento eram expressadas em cartas escritas à mão, havia tempo para reflexão sobre o conteúdo e, até, para se arrepender e se rasgar a carta ou se a interceptar no caminho, antes de chegar ao destinatário.
 
Hoje, quando nada disso faz parte do nosso cotidiano, pelo uso de mensagens digitadas em aplicativos, áudio gravado em mensagens de voz ou curtos textos em e-mail e afins, a imediatidade com que a ideia é compartilhada é capaz de tudo… tanto de rapidamente satisfazer a um diálogo elevado e gentil quanto a acarretar desgastes e rupturas e “cancelamentos” e “bloqueios”.
 
Tudo rápido demais, tudo superficial demais, tudo cansativo demais.
 
Interações reais e relações maduras e com rico diálogo estão cada vez mais distantes desse mundo virtual, superficial e imediatista, que causa enfado e cansaço em pouco tempo.
 
Lemos menos, conversamos menos e digitamos demais as opiniões pessoais, não raro sem boa fonte ou base estrutural. As frases são mais curtas e o complexo de multitarefas parece nos cobrar a conta e nos levar ao burnout, à estafa sem igual e ao desassossego permanente.
 
Por acaso viajamos para nos hospedar em local sem wi-fi? Fazemos planos e nos esforçamos para gozar as tão merecidas férias e viajar para lugares inesquecíveis… Contudo, não tiramos férias de verdade, já que não nos desconectamos do que nos estressa e da vida cotidiana, nem mesmo nesses dias que seriam para um descanso da alma e do coração.
 
Fala alto a mensagem contida nos inspirados versos de canção de Milton Nascimento, que nos toca, dizendo: “Doce ou atroz / manso ou feroz / Eu, caçador de mim”.
 
É compreensível a sensação de que, no passado, as pessoas apenas enganavam as outras pessoas, enquanto hoje e cada vez mais (parafraseando o enigma da Esfinge) parece que se engana mais a si próprio, se devorando, por não se conhecer e decifrar.

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