O documento, apresentado pela Administração Nacional de Ensino Público (Anep) do Uruguai, mostra que o país está abaixo da média regional, próximo de países como Honduras, Guatemala e El Salvador e muito atrás dos vizinhos Brasil (63,5%) e Argentina (60,7%). A projeção da Anep era que, em 2020, 45% dos jovens tenham completado os estudos no tempo normal. Entre os jovens de 21 a 23 anos, o percentual deveria chegar a 75%, mas os números de hoje mostram que a meta prevista para o quinquênio 2016-2020 era muito ambiciosa.
Em 2016, 32% dos estudantes terminavam o ensino médio no tempo normal; 39% deles, aos 23 anos de idade.
Diferentemente do Brasil, o ensino médio no Uruguai é composto por dois ciclos, cada um de três anos de duração. O ciclo básico é obrigatório para os jovens de 12 a 14 anos. Já o ciclo superior, conhecido como bachillerato, é destinado aos jovens de 15 a 17 anos.
O documento divulgado pela Anep leva em consideração tanto os formados no ensino médio tradicional quanto no ensino técnico profissionalizante, conhecidos como “liceo” e UTU (Universidad del Trabajo del Uruguay), respectivamente.
O informe traz, por outro lado, uma boa notícia: o ensino obrigatório para crianças de 3 anos superou a meta. O Anep havia estipulado que pelo menos 13 mil crianças de 3 anos estivessem matriculadas em 2018, mas o número superou os 14.200.