Uma pergunta bastante pertinente diante da postura e atitudes daqueles que denominei de “homos ambientalistas europeus”, uma subespécie do “homo sapiens”. São os donos da verdade, únicos defensores do planeta e da humanidade. São os defensores da fé “parida” nos subterrâneos da ONU e difundida pela União Europeia em busca do protagonismo na geopolítica. São agressivos e atacam de forma virulenta todos aqueles que não abraçam o novo credo, pois, os consideram hereges. Eles se sentem verdadeiros deuses e os seus templos são as ONGs internacionais. Deram ao ambientalismo europeu “foros” de religião e começaram a difundir no mundo a nova seita. Cooptaram nos países atacados “colaboracionistas missionários” para promover a “evangelização” do novo credo e que se contrapõem a profissionais muito sérios que estudam e implementam a união do binômio preservação/produção, com muito sucesso no Brasil. Aqui em nosso país a pretensão de ser “alçados” a condição de deuses é um grande desafio, afinal, não são os únicos com esse desiderato, a concorrência é grande.
A tal subespécie tem a rara habilidade de olhar o Brasil e divisar um cenário que somente existe em sua rica e fértil imaginação distorcida bem remunerada. Não respeitam o nosso país, a nossa dura legislação ambiental, o esforço de nossos profissionais não contaminados da área ambiental e a luta dos produtores para preservar o que lhes é mais caro – as suas propriedades e o meio ambiente do qual fazem parte.
No Brasil acharam terreno fértil. Encontraram a região Amazônica que é inteiramente desconhecida da maioria dos brasileiros (dos outros países também) e colaboracionistas bem dispostos a comandar, na qualidade de “laranjas”, ONGs cuja tarefa principal é a difusão da nova crença denegrindo a imagem do nosso país e espionar o nosso sistema produtivo. Bem a propósito, li em algum lugar:
“Há contradições ocultas na mente das pessoas que “amam a natureza” embora deplorem os “artificialismos” com que “o homem estragou a natureza”. A contradição óbvia está na sua escolha das palavras, que sugere que o homem e seus artefatos não fazem parte da “natureza” — mas os castores e suas represas fazem. As contradições, porém, vão mais fundo do que este absurdo prima face. Ao declarar o seu amor pela represa de um castor (construída pelos castores para os fins dos castores) e o seu ódio pelas represas construídas pelos homens (para os fins dos homens), o “ambientalista” revela o seu ódio pela sua própria raça — isto é, seu auto ódio.
No caso dos “ambientalistas europeus” esse auto ódio é compreensível; eles são um grupo tão lamentável! Quanto a mim, quer queira quer não, sou um homem, não um castor, e Homo sapiens é a única raça que tenho ou posso ter. Felizmente para mim, gosto de fazer parte de uma raça composta de homens e mulheres — parece-me um arranjo perfeitamente natural”.
Que há mudanças climáticas palpáveis, há. Não entrarei no mérito de suas causas. Recentemente, em 20 de fevereiro de 2021, Amy Woodyatt, da CNN, publicou uma artigo com título: Inversão dos polos magnéticos da Terra pode ter causado extinção do neandertal
“A inversão dos polos magnéticos da Terra, somada a um colapso temporário do campo magnético terrestre há cerca de 42 mil anos, pode ter desencadeado uma série de mudanças ambientais, tempestades solares e a extinção dos neandertais, de acordo com um novo estudo. O campo magnético da Terra nos protege, agindo como um escudo contra o vento solar (uma corrente de radiação e partículas carregadas emitida pelo Sol). No entanto, o campo geomagnético não é estável em termos de força e direção, e tem a capacidade de girar ou se inverter… “O campo magnético da Terra quase desapareceu, e praticamente abriu o planeta para todas essas partículas de alta energia do espaço sideral. Deve ter sido uma época muito assustadora, quase como o fim dos tempos”, comentou Chris Turney, professor da UNSW Science, diretor do Earth and Sustainability Science Research Center da universidade…. “A velocidade, junto com o enfraquecimento do campo magnético da Terra em cerca de 9% nos últimos 170 anos, pode indicar uma inversão iminente”, observou Alan Cooper, pesquisador honorário do South Australian Museum.”
Como afirmei antes, as mudanças climáticas estão realmente ocorrendo e podem ser causadas por uma série de fatores: o aquecimento e o resfriamento em razões de ciclos que o planeta é submetido desde tempos imemoriais, a interferência do ser humano, teoria abraçada pelos cientistas que dão sustentação ao “ambientalismo europeu”, e o que foi exposto pelo artigo da Amy Woodyatt, da CNN e, talvez, vários outros fatores ainda não explorados pelos cientistas. Os ambientalistas europeus abraçaram a causa que diz que as mudanças climáticas estão sendo causadas pelo homem, não pretendo discutir, crença é crença. Todavia, fica bem claro que escolheram a única hipótese que podem controlar. Não custa lembrar que “controle” é o mais antigo e poderoso instrumento utilizado para o domínio dos seres humanos.
Divulguei o artigo da Amy Woodyatt, da CNN, para expor a tese que há muito acredito. Vamos lá, as mudanças climáticas são um fato inconteste e que estamos testemunhando. Os cientistas inspiradores da nova seita que prega que o “homem é o lobo do planeta”, confessam que apesar de todas as pregações de prevenção para a redução da produção dos gases de efeito estufa” estão perdendo a luta e preconizam um enorme aumento no aquecimento do planeta, já de forma irreversível, que provocará grandes catástrofes até o ano de 2100. Tais cientistas e seus aliados ambientalistas passaram a divulgar, inclusive, a necessidade de mudanças no tipo de alimentação dos seres humanos.
A pergunta que fica, resultado da tese que estou propondo com este artigo é: “Diante da impotência declarada em conter o aquecimento global e suas consequências nefastas, não importando a causas, o que estão propondo os cientistas para defender a humanidade do inevitável?”