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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rogerio Reis Devisate > SWAN SONG: O CANTO DO CISNE.
ColunistaRogerio Reis Devisate

SWAN SONG: O CANTO DO CISNE.

Rogerio Reis Devisate
Ultima atualização: 23 de janeiro de 2021 às 22:00
Por Rogerio Reis Devisate 4 anos atrás
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Diz antiga lenda que o cisne-branco passa em absoluta mudez a sua vida, podendo cantar triste e bela canção logo antes de morrer.
Na lendária estória, a canção simboliza o dramático último ato, como um derradeiro grito que anuncia que o fim está próximo. O gesto é uma desesperada demonstração de apego à uma autoimagem de marcante valor, de um belo cisne que passou a vida com o olhar narcísico a admirar o seu reflexo no espelho d`água. 
 
           A ideia também se aplica ao déspota que, numa tentativa de autoafirmação, grita contra seus adversários, clamando por reconhecimento e valor além do resultado das urnas, ante a percepção de que recolher-se-á às sombras.
 
Nesse sentido, o canto do cisne revela metáforas, significados simbólicos e retratos da natureza humana, como indicativo dos seus últimos esforços para fazer a diferença, no iminente final.
 
Humanos, com suas humanidades. Vaidosos, acreditando ser especiais num Mundo que nem sempre se importa com eles, pois o relógio segue a diretriz traçada por Cronos – o deus do Tempo, na Mitologia Grega – e não confere imortalidade aos homens. 
 
           Quantos procuram deixar algo de valioso para a posteridade, no legado do que em vida fizeram, lutando para não ser ultrapassados, como o minuto anterior, o dia de véspera ou os dias e anos e séculos passados? E daqueles quantos são lembrados por boas ações, como bons exemplos e por ter deixado inspiradora existência?
 
Aliás, em torno de narrativa envolvendo esses belos animais, Tchaikovsky compôs uma das peças musicais mais marcantes: O Lago dos Cisnes. A peça fala em traições, engodo e sentimentos de esperança, em confronto com outros de desespero e forte paixão. O intenso drama hipnotiza e prende a atenção, exatamente por trazer sentimentos comuns à humanidade, com os quais se identifica qualquer plateia.
 
         Diferentemente da imagem dos cisnes brancos, deslizando suavemente à superfície das águas plácidas de um lago, o canto do cisne seria belo, porém gutural e marcante, como a revelar o desespero da alma num último gesto grandioso.
 
         Vimos há dias o canto do cisne simbolizado no ato do grupo que fez a invasão do Capitólio. Como aquilo ocorreu em pleno Século XXI, no país que tanto divulga os valores da Democracia nos seus filmes hollywoodianos, nas suas simbólicas imagens como um dos vencedores no pós Segunda-Guerra e nos discursos representativos da luta do bem contra o mal, como visto nas Guerras do Afeganistão e do Iraque?
 
Não foi com bons olhos que o mundo entendeu a invasão do Capitólio ou as falas insurgentes e motivadoras daquele ato, ponto de vista também presente em manifestações internas dos próprios EUA, inclusive de partidários do candidato derrotado.
 
           Notícias indicam que, por aquele evento, redes sociais bloquearam usuários, a polícia efetuou prisões e mortes ocorreram.
Aliás, parece que o novo Presidente mais brilhou em sua posse ante a sombra do canto do cisne do seu antecessor. 
 
No lugar de atrair os holofotes para si, mas chamou a atenção por logo reintegrar os EUA à OMS – Organização Mundial de Saúde e a recomendar o uso da máscara, mudando o direcionamento do país ante a Pandemia. Além disso, reintegrou os EUA ao Acordo de Paris, vinculando-o à diretriz de redução de emissões de poluentes e causadores do efeito estufa.
 
É crível que o tempo tudo cura, que a posse do Biden consolida o resultado da última eleição presidencial americana e que os movimentos de insatisfação com as urnas não foram mais do que o canto do cisne de radicalistas ideológicos, que não contribuíram para a consolidação dos valores democráticos – defendidos por Abraham Lincoln – e republicanos – contido no discurso de George Washington. 
 
            Além disso, Thomas Jefferson proclamava a liberdade em contraponto ao imperialismo inglês e de outros governos europeus, ressignificando-a para o mundo ocidental e nos legando a República e a Democracia como valores definidores do nosso modo de viver.
 
           Distantes do tempo e do contexto em que a figura do Estado se confundia com a dos Reis e Rainhas, os governos ocidentais tem operado segundo os ditames de regimes constitucionais, com eleições periódicas para os gestores governamentais, que são eleitos não para fazer o que desejam, mas para seguir a Constituição que em seus discursos de posse honraram defender, tendo ainda de prestar contas ao Parlamento e ao Povo e ao Judiciário, como o guardião da Constituição. Nessa linha, em grande resumo, consolida-se o princípio de que o povo é a razão de ser do Estado e o destinatário das suas ações.
 
Que os barulhentos movimentos vistos na invasão do Capitólio não sejam mais do que o ocaso de um momento da história e não a causa de insurreição contra os valores republicanos e democráticos e que, assim, estes não venham a ser questionados ou a erodir lá, aqui ou noutros países.
 
O fato isolado é isso: apenas um ponto fora da curva. Nada mais deve representar. 
 
           Que assim seja, pois a substituição desses valores significaria o retorno ao passado, com déspotas e regimes suscetíveis a golpes, a instáveis desejos pessoais no lugar de rígidos princípios constitucionais e à instabilidades sociais, que não geram ordem e progresso.
 
Ademais, entre a paixão e a razão existe um abismo profundo: já que a paixão não é boa conselheira, sendo impulsiva e parcial, cabe à ponderada razão dar os melhores conselhos, tanto na vida privada quanto nas questões de Estado.


Rogerio Reis Devisate
Advogado. Defensor Público/RJ junto ao STF, STJ e TJ/RJ. Palestrante. Escritor. 

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