Segundo Pedro Benedito, a pedido dos filhos, o tratamento foi iniciado e, desde quarta-feira, a paciente tem apresentado uma melhora significativa, inclusive nos processos inflamatórios do pulmão que estão sendo estabilizados, “a partir da resposta positiva da paciente, entramos com pedido para estudo científico na plataforma Brasil e nosso protocolo foi aprovado pela comissão de ensino e pesquisa e todos os paciente, de covid-19, que estão na rede Prevent Sênior, já estão recebendo o tratamento”, disse o diretor.
Pedro Benedito afirmou que já existe uma evidencia clara de que o tratamento está diminuindo a carga viral e permitindo que os pacientes tenham a capacidade de recuperação.
As duas substâncias associadas já estão sendo testadas em pacientes dos Estados Unidos.
No último dia 17, foi publicado no International Journal of Antimicrobial Agents um estudo francês que avaliou, de maneira não cega e não randomizada, a eficácia da hidroxicloroquina (HCQ) em monoterapia ou associada com azitromicina em pacientes com Covid-19 internados em um hospital em Marselha, na França.
Os pacientes que receberam HCQ apresentaram maior taxa de diminuição viral nos exames no sexto dia de tratamento. Os pacientes que receberam HCQ + azitromicina tiveram 100% de diminuição de carga viral no sexto dia de tratamento.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, autorizou que o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEx) aumente a produção de hidroxicloroquina e que os profissionais do hospital Albert Einstein iniciem o tratamento com pacientes.
O diretor Pedro Benedito ressalta que, nas últimas 24 horas, os pacientes de enfermaria que receberam o tratamento não precisaram mais de UTI e estão apresentando uma melhora significativa, “é uma esperança para toda a população que vai precisar de tratamento”, finalizou