O gerente de duas empresas de transporte coletivo foi preso em flagrante por não ter disponibilizado 100% da frota de ônibus neste último domingo (30) durante as eleições. Ele foi levado sede da Polícia Federal (PF).
Segundo o corregedor eleitoral do TRE, desembargador João Lages, que recebeu a denúncia no domingo pela manhã, constatou a falta de ônibus.
O gerente que não teve o nome divulgado vai responder criminalmente pelo não cumprimento do passe livre e por “causar embaraço” no dia da eleição.
Ainda segundo Lages, houve uma reunião com os empresários responsáveis pelos coletivos, que teriam se comprometido a resolver o problema, porém por volta das 15h, o TRE verificou que duas empresas não tinham cumprido o combinado e uma delas estava, segundo o corregedor eleitoral, com 100% da frota de ônibus no pátio da empresa.
“Nós desconfiamos que isso foi orquestrado, não foi uma conduta sem culpa, isso teve sim a sua gravidade. Nós não acreditamos que numa empresa de ônibus todos os motoristas não comparecessem no outro dia para trabalhar, isso é inadmissível para a democracia. A Justiça Eleitoral vai tomar todas as providências, como já tomou”, disse o corregedor.
Em diversos pontos de Macapá moradores reclamaram que teriam esperado mais 3h nas paradas de ônibus ou que não conseguiram utilizar o meio de transporte público.
No domingo a Companhia de Transportes e Trânsito de Macapá (CTMac) disse que muitos motoristas faltaram em função de comemorações após o jogo da Libertadores.

