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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rui Guilherme > UM SACI MAIS DOIS SACIS E A ORDEM SOCIAL
ColunistaRui Guilherme

UM SACI MAIS DOIS SACIS E A ORDEM SOCIAL

Rui Guilherme
Ultima atualização: 24 de abril de 2021 às 21:23
Por Rui Guilherme 4 anos atrás
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Meu sempre lembrado amigo Carlos Bezerra, jornalista e escritor amapaense que nos deixou anos atrás, sem dúvida uma das mais brilhantes expressões do jornalismo tucuju, ao fazer apresentação de meu livro “O Epicurista”, lançado como e-book e disponível na plataforma Amazon, assim disse:- “Escritores, os bons escritores, são como deuses. Dão vida a suas criaturas, modificam-lhes o destino ou a sorte, fazem-nos bons ou maus, feios ou bonitos, crentes ou ateus, sábios ou analfabetos. Mas não o fazem ao seu bel prazer. A pena como que lhes conduz a mão, e não o contrário, como deveria ser no mundo da lógica. Mas, quem disse haver lógica – pelo menos, apenas lógica – na mente ou na alma de quem tem a felicidade – ou desgraça – de mexer com letrinhas? Sabe-se que pensar e escrever, antes de mais nada, é um ato de dor.”

Bezerra, trágico como soube ser, compara o ofício da escrita a um parto – daí a dor ao criar. Se a comparação se liga à dor de parir, não posso opinar. Quanto a esta última não tenho, nem nunca vou ter, experiência pessoal. Não é à toa que sempre dei graças ao fazer a barba diariamente.

Quanto ao sofrimento de parir um escrito, admito que a dor é licença poética e não vai mais longe do que isso.

Não é em tudo que divirjo de meu dramático guru, com o qual tive a felicidade de ter deliciosos momentos de prosa em Macapá. Concordo, querido Bezerra, com a afirmativa que fez de que, ao se escrever, “A pena como que lhes conduz a mão, e não o contrário, como deveria ser no mundo da lógica.”

Fora do âmbito da lógica e da racionalidade, vêm os sonhos. E quando a gente se deixa levar a compor uma matéria induzido pelo que viveu em sonhos, então aí é que a racionalidade vai pras cucuias. Foi o que se deu com este artigo, egresso de sonho que tive – delicioso sonho! – que me fez acordar com esta senha na cabeça: – um saci mais dois sacis faz três sacis; três sacis mais seis sacis faz nove sacis; nove sacis menos oito sacis, faz um saci.

É com essa senha maluca que se abriam os portões da garage da casa da rua Boaventura da Silva, em Belém, onde eu estava morando na companhia de queridos amigos/irmãos/parentes. Lá estavam meu irmão de sangue Sérgio, meus primos Fred e Otávio, meus diletos irmãos de coração Amarante e Orlando, o Prendado.

Éramos, eu e os cinco, do quadro do Tribunal de Justiça do Pará, proprietário da casa da Boaventura. E isso a despeito do Fred (que Deus já levou, como o fez com Sérgio) ser engenheiro rodoviário. Sonho é sonho, e a relação sonho/lógica… com a palavra o Carlos Bezerra.

Duas funcionárias do TJPa cumpririam as funções domésticas, sob austera supervisão de Orlando, o Prendado. Uma das regras impostas pela Corte dizia ser absolutamente proibido qualquer relacionamento íntimo entre os cinco cavaleiros do Apocalipse e as graciosas empregadas. Quatro de nós éramos casados. Otávio, o único celibatário, mas mesmo quanto a ele a interdição era implacável: ninguém podia cortejar as servidoras. A pena seria demissão sumária para todos, os apocalípticos e as moças, com a imediata evacuação da casa e supressão de todas as benesses generosamente dispensadas pelo Tribunal.

Fim de tarde. Chego em casa dirigindo um Chevette azul-marinho. Diante do portão, dito a senha: um saci mais dois sacis faz três sacis; três sacis mais seis sacis faz nove sacis; nove sacis menos oito sacis faz um saci. Abre-se o portão. Guardo o carro na garagem. Subo a escadaria e logo me apavoro com a cena. Aproveitando-se de que Orlando o Prendado havia saído, um dos cavaleiros – que não era engenheiro – arriscava-se a dar aula de matemática para a servidora lourinha, a mais bonita das duas. Entre os dois, terna e eloquente troca de olhares antevia a catástrofe final, com o amor falando mais alto. Quanto à morena, discutia animadamente com outro arquejante apocalíptico sobre a minissaia que iria usar no baile daquela noite, para a qual todos havíamos sido convidados.

Procurei chamar à razão aos galantes. Eles, contudo, já haviam decidido: não é porque o baile era no Clube dos Serventuários que a dura regra de afastamento social do Tribunal poderia ser aplicada para que fôssemos despejados de nossa aprazível morada e para que as meninas fossem demitidas. Nada havia de moralmente censurável em simplesmente irmos todos à festa dos servidores. Inflamados discursos foram feitos em prol da tese libertária.

Gritos no portão. Orlando, aos berros, anunciava que já dissera várias vezes a senha e a garagem não abria. Insistia para que abríssemos para sua entrada, o que era inútil tentar fazer sem a senha. Ao mesmo tempo, dizia que a Corregedoria já estava a caminho e que a demissão e o despejo seriam inevitáveis.

Despertei repetindo a senha: um saci mais dois sacis faz três sacis etc. Com os ecos da senha mágica, a realidade de mais um dia de saudades do Bezerra e dos cinco cavaleiros do Apocalipse.

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