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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Jorge A M Maia > UMA FLOR BELA
ColunistaJorge A M Maia

UMA FLOR BELA

Jorge A M Maia
Ultima atualização: 26 de fevereiro de 2022 às 18:38
Por Jorge A M Maia 3 anos atrás
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“Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida. Meus olhos andam cegos de te ver! Não és sequer razão de meu viver, pois que tu és já toda a minha vida!” Por muito tempo, em minha adolescência, e até mesmo no início de minha fase adulta, estas frases permearam a minha mente, por meio da canção “Fanatismo” cantada pelo cantor nordestino Raimundo Fagner. Só que nessa época, eu não tinha interesse algum por literatura (apesar de já estar cursando o ensino médio) e muito menos conhecia a autora do poema, pois até então, eu achava que o poema era do Fagner. Porém, já na universidade que eu fui saber quem era, de fato, a autora desse tão belo e apaixonante escrito, saber que se tratava de Florbela Espanca, poetisa portuguesa nascida em 1894 e que esse poema fazia parte de seu livro” Soror Saudade”, datado de 1923.

“Fanatismo” apresenta uma linguagem de fácil compreensão. Já nos primeiros versos podemos perceber a força com que as palavras são empregadas demonstrando a própria vivencia do sentimento empregado.

Trata-se de um lindo Soneto de amor, no qual podemos sentir, em cada parte do poema, o pulsar do coração da autora e toda a sua sensibilidade e genialidade com as palavras, pois o poema, em seu todo, é realmente maravilhoso e bem escrito, no qual o homem amado é elevado de sua condição terrena ganhando faculdades que não são do campo humano; torna-se assim, algo que vai além do motivo da existência do eu lírico, pois ela não apenas vive para o amado, mais do que isso, se funde a ele anulando-se de modo a viver no amado em uma atitude de completo desespero e loucura.

“Não és sequer razão de meu viver, pois que tu és já toda a minha vida!” No início do poema, o Eu lírico declara seu amor e expõe com furor seus sentimentos. Por meio de metáforas e hipérboles, ele busca a representação da força de seu amor, que tomou conta de sua vida. Pode-se ver nestas frases iniciais, assim como em seu titulo (Fanatismo) a intensidade de seu sentimento, a nos mostra um amor fora do comum beirando o mar da devoção religiosa por comparar o seu ser amado a maior de todas as divindades, Deus, “Que tu és como Deus: princípio e fim!…”  mas um deus de sua própria vida, pois ele é definido como princípio e fim, caracterizando em si, um amor irracional e desmedido. Há, então, no poema, a exaltação do celeste em detrimento do terreno, o homem amado é igualado a Deus a quem ela deve amor e subserviência. Afirmação encontrada na última estrofe do poema.

Na segunda estrofe, o ser amado é comparado a um livro, no qual ainda que se leia sempre à mesma história, a cada releitura há sempre algo novo a ser descoberto, ou seja, ainda que se esteja há tanto tempo com a mesma pessoa, há sempre algo novo a descobrir: “Passo no mundo, Meu Amor, a ler / no misterioso livro do seu ser/ a mesma história tantas vezes lida”. Por outro lado, pode-se denotar, também, a satisfação e o contentamento com esse amor, uma vez que já passou por tantos outros amores, “a mesma história tantas vezes lida!”, mas somente agora o amor se torna diferente e especial, visto que as descobertas no amado condizem com as suas expectativas.

A terceira estrofe nos demonstra uma fugacidade da busca pelo amor e a brevidade do tempo: “Tudo no mundo é frágil, tudo passa…” o uso das reticências deixa subtendido que o amor passa. No entanto, o eu lírico ri e contradiz tal afirmação numa atitude de confiança no amor e na pessoa amada. A frase “toda a graça de uma boca divina fala em mim”, nos mostra que a mulher representada compara a autenticidade do que pronunciará a algo divino. Desta forma, assim como o que é dito por Deus não se pode contestar, o que ela pensa do amor e do ser amado, também, não deve ser contradito.

Vale apena ressaltar que em “Fanatismo”, a autora rompeu drasticamente com alguns padrões sociais de sua época e por este fato ela veio a sofre serias críticas ao demonstrar nos versos de seu poema ser uma mulher inteiramente apaixonada deixando de lado às regras, a submissão à imagem masculina e tornando-se devota de um sentimento que a consome. Com isso pode-se evidenciar ainda que o melancolismo em Fanatismo está claramente relacionado com a vida da poetisa que tem uma maneira peculiar de, na busca pelo amor, demonstrar também a necessidade de ser amada, assim, apresenta seus próprios sentimentos.

Fanatismo, assim como toda a obra de Florbela Espanca, nos faz lembrá-la sempre como uma das mais notáveis personalidades líricas isoladas, pela intensidade de uma emotiva sensibilidade feminina, sem precedentes entre os portugueses. Florbela era dona de uma personalidade forte, e possuía um lirismo muito sensível. Sua obra é própria e possui uma característica muita pessoal ignorando a tudo o que se encontrava ao seu redor, valorizando em seus poemas a solidão, a tristeza, a morte, o desencanto, o abandono e a saudade. Fosse como sua poesia a desnudasse por completa, extraindo de si todo e qualquer sentimento escondido em sua alma.
Os poetas se inspiram na própria vida ou as ignoram. (Jorge A. M. Maia)

FANATISMO (Florbela Espanca)

Minh‟alma, de sonhar-te, anda perdida 
Meus olhos andam cegos de te ver! 
Não és sequer razão de meu viver, 
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida…
Passo no mundo, meu Amor, a ler 
No misterioso livro do teu ser 
A mesma história tantas vezes lida! 

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”
Quando me dizem isto, toda a graça 
 Duma boca divina fala em mim! 

 E olhos postos em ti, vivo de rastros: 
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros, 
Que tu és como Deus: princípio e fim!…”

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