Nos bons exemplos para nos agarrar e cultivar; um conjunto de princípios e valores que podem nos guiar nos momentos mais difíceis da nossa experiência existencial.
Foi uma semana complicada, de provas e lições que precisamos aprender. Me agarrei na própria experiência vivida, quando diante das expiações é necessário permanecer firme sob circunstâncias totalmente adversas e, desistir do medo e da ansiedade, porque em tempo de deserto espiritual, aprendi que devemos confiar pacientemente nas promessas do grande arquiteto do Universo.
São muitos os professores que eu tive na vida, mas o maior de todos foi a segregação. A ausência de liberdade nos ensina a aperfeiçoar o nosso autocontrole, disciplina e foco, mudando e transformando nosso repertório comportamental, para passar pelas provas e sobreviver.
Nestas horas, como diria o grande escritor americano Rick Varrem: “nada é mais importante que conhecer os propósitos de Deus para nossa vida, e nada pode compensar o prejuízo de não os conhecer” .
Em meio a uma pandemia muita gente está vivendo esta situação – os temores da vida, de experiências traumáticas e expectativas frustrantes que podem causar o cárcere do medo. Pessoas dirigidas pelo medo com frequência podem perder grandes oportunidades. O medo é o encarceramento voluntário que pode impelir o que Deus pretende para cada um de nós. É importante vencer o medo com as armas da fé!
Acredito que a vida é um teste, é uma incumbência de confiança e é uma atribuição divina temporária. Deus testa nossa fé por meio de problemas; nossa esperança, pelo modo que lidamos com o que está em nossas mãos; e nosso amor, por meio das pessoas. Viver quer dizer – deixar Deus usá-lo para os propósitos dele na sua vida, não você usar Deus para propósitos particulares.
No cárcere da vida é preciso entender e chegar a rápida conclusão que a única coisa que você pode controlar é a si mesmo e mais nada. Não há lugar para o impulso, a autoindulgência ou a falta de disciplina; é quando você amadurece muito mais no campo da espiritualidade.
Todos os dias peço a Deus para me transformar cada vez mais em um homem ponderado, equilibrado e controlado em meio ao stress dos desafios do meu dia-a-dia. Trabalho o conceito de coragem, mas coragem não pode ser ausência de medo. É preciso aprender a superá-lo, porque sei que destemor é estupidez. A coragem está para mim, na fórmula que utilizo sempre que desejo alcançar um objetivo: “vontade de ganhar e medo de perder”. O medo tem seu papel importante, mas a vontade tem que ser infinitamente superior ao medo!
A vida é uma batalha, e perde a batalha quem perde o controle da situação. Mesmo sabendo que, ser calmo aproxima-se perigosamente de ser considerado sem personalidade, tolo e ingênuo, prefiro parecer! Não costumo deixar as pessoas me verem por trás das cortinas dos meus sentimentos. Compreendo que nunca se deve ser completamente aberto a respeito das próprias emoções, sem perder sua autenticidade.
Autenticidade é uma virtude, mas podemos ser autênticos sem sermos desnecessariamente reveladores. Sempre preferi poupar as pessoas que mais amo das minhas frustrações e sofrimentos. Quando as condições me provocam dor, mudo rapidamente de estratégia e mentalizo o meu pragmatismo, dissimulando minhas dores. Minhas feridas são invisíveis aos olhos, feridas invisíveis são muito mais dolorosas, ainda mais que aquelas que você consegue vê.
Diante das adversidades da vida é bom sempre considerar a possibilidade de que “o mal é um bem mal interpretado”!