O Cruz-Maltino pretende conseguir a liberação visando o confronto com o Coritiba, que está marcado para o dia 21 de setembro, pelo Campeonato Brasileiro Enquanto isso, os comandados de Ramón Díaz irão atuar no Nilton Santos, no clássico contra o Fluminense, no dia 16, às 16h (de Brasília), pela próxima rodada da competição nacional.
“Vamos fazer um exame mais detalhado dessa proposta. Acreditamos que estamos avançando num sentido positivo para a celebração desse termo de compromisso”, disse Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio.
Durante a reunião, estiveram presentes o presidente Jorge Salgado e o vice Carlos Roberto Osório. Além disso, a CFO da SAF Kátia dos Santos, a diretora jurídica Gisele Cabrera, assim como os advogados do clube também participaram da conversa.
Por outro lado, o próximo encontro também contará com a presença de representantes dos órgão envolvidos. Entre eles, portanto, estão a Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil, Prefeitura Municipal do Rio e Federação de Futebol do Estado do Rio.
Para conseguir o acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, o clube pretende fazer mudanças em relação à segurança de São Januário. Entre eles, está a implementação do sistema de reconhecimento facial nas catracas de acesso ao estádio e o aumento no número de câmeras.
APOIO PELA LIBERAÇÃO
Ao longo da semana, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se pronunciou a favor da volta dos torcedores ao estádio. Em seu posicionamento, ela deixou claro que vai enviar um ofício à Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro para demonstrar sua preocupação com a decisão da Justiça.
Além da ministra, alguns políticos, influenciadores e artistas também se manifestaram a favor do retorno da torcida vascaína à Colina Histórica. O estádio está interditado desde o dia 22 de junho, quando houveram tumultos no revés para o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Uma das alegações da Justiça foi o da violência na comunidade da Barreira do Vasco, no entorno de São Januário, que na visão do clube seria uma forma de discriminação com as pessoas do local.
POSSÍVEIS MUDANÇAS EM SÃO JANUÁRIO
Aumento no número de catracas
Aumento do espaço útil no acesso às catracas
Ajuste na abertura dos portões para o sentido da saída
Aumento do número de câmeras no interior do estádio
Reconhecimento facial nas catracas (para o jogo contra o Coritiba, apenas algumas estariam com o sistema funcionando)
Com informações Meia Hora