“O esporte está linkado à educação. Fiz um programa parecido no Rio Grande do Sul, justamente no contra turno escolar, e de imediato, a curto prazo, os resultados das crianças nas suas notas, sua atenção durante a escola, respeito e disciplina melhoraram muito”, contou o secretário.
Washington acrescentou que o esporte também tem a ligação direta com a saúde e a segurança. “Quem faz esporte, quem é esportista, tem saúde, desde a infância até a terceira idade. E tem a ligação com a segurança também, porque esse trabalho tira os meninos da rua, de não ter o que fazer, da violência e das drogas. É prevenção”, explicou.
Para o secretário, é importante expandir o programa Segundo Tempo e garantir que mais crianças sejam atendidas. “A ideia é fortalecer o programa e buscar apoio interministerial para que a gente tenha mais recursos”, apontou. O Programa Segundo Tempo (PST) atualmente beneficia cerca de 45 mil crianças e jovens. São 383 núcleos em todo o país.
Para encerrar a solenidade de abertura do evento, Washington lembrou que o esporte foi fundamental em sua própria vida. “Por ter sido um atleta, por ter tido a oportunidade quando criança, eu falo com propriedade. O que a gente vai colocar como objetivo é dar atenção e fazer com que a base, a iniciação, tenha mais recursos, porque a transformação é ali. Os atletas profissionais, do alto rendimento, não teriam atingido esse nível se não existisse a base. Como cidadão é ainda mais importante”, completou Washington, que foi campeão brasileiro como jogador de futebol.
A capacitação gerencial reúne, até a próxima sexta-feira (26.04), coordenadores responsáveis pela idealização de convênios do PST. O objetivo é orientar e qualificar os coordenadores gerais e interlocutores das entidades que são parceiras da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social quanto aos aspectos técnicos, administrativos e pedagógicos do Programa Segundo Tempo.