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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Dr Achiles > Feminicídio no estado do Amapá.
ColunistaDr Achiles

Feminicídio no estado do Amapá.

Dr Achiles
Ultima atualização: 18 de setembro de 2021 às 14:10
Por Dr Achiles 4 anos atrás
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Médico Radiologista; Professor da Unifap; Mestre em Ciências da Saúde. | Foto: Arquivo Pessoal
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1. O que motivou sua pesquisa?

Esta dissertação de mestrado foi motivada em decorrência da constatação como médico legista das mortes por agressão de mulheres no estado do Amapá, além de já ter vivido a perda de uma colega de profissão, em meus anos como policial militar, como consequência deste crime violento que vitimiza não somente as mulheres assassinadas, mas suas famílias e amigos.
 
2. O que é feminicídio?

Feminicídio corresponde ao assassinato de mulheres simplesmente pela condição de ser mulher. É a expressão máxima da violência contra o sexo feminino. Trata-se de crime previsto pelo Código Penal brasileiro desde 09 de março de 2015 através da Lei 13.104/15. O feminicídio é considerado um problema de saúde pública reconhecido mundialmente, já que os impactos no setor de saúde e na população economicamente ativa feminina são bem fundamentados. Em epidemiologia, área de concentração deste mestrado, o feminicídio é estudado através de seu conceito mais amplo, que corresponde a qualquer morte de mulher por agressão.
 
3. Como está nosso estado comparado ao restante do Brasil?

O Amapá, entre os anos de 2014 a 2018, apresentou redução nas taxas de feminicídio, tendo em 2014 uma taxa de 5,26 óbitos por 100.000 mulheres e em 2018 uma taxa de 3,62. Embora tenha ocorrida esta redução, a média dos 5 anos foi maior que a média nacional. Através do Atlas da violência 2020, foi possível comparar as taxas médias por meio dos dados, onde Roraima liderou o ranking com taxa de 12,4 óbitos por 100.000 mulheres, seguido do Ceará com taxa de 7,0 e Acre com taxa de 6,4. O Amapá, neste estudo, apresentou taxa 4,8, sendo a média nacional para o mesmo período de 4,5.
 
4. Qual o perfil epidemiológico encontrados na sua dissertação?

O perfil epidemiológico das vítimas de feminicídio no Estado do Amapá, entre os anos de 2014 a 2018, demonstrou mulheres  jovens estudantes solteiras, de cor negra, com ensino médio completo, residente na capital Macapá, que vem a óbito vitimada por arma de fogo, principalmente no mês de outubro aos domingos e quartas-feiras, pelo turno da tarde. As declarações de óbitos mostram que a maioria das mortes ocorreram em ambiente hospitalar todavia sem assistência médica. 
 
5. Quais foram os achados que mais te chamaram atenção?

O que chamou atenção foi o fato do Amapá apresentar taxa média de feminicídio maior que a média nacional, além do perfil epidemiológico encontrado, que nos traz a informação da população mais vulnerável a esse crime. Outros dois resultados que merecem destaque são a sazonalidade dos óbitos e mortes por meio cruel. Os feminicídios no Amapá ocorreram principalmente nos meses de fim de ano, aos domingos e quartas-feiras, mesmos dias em que ocorrem os jogos de futebol na televisão brasileira, e que são relacionados ao grande consumo de bebidas alcoólicas, que em doses baixas causam efeito socializador, porém em doses mais elevadas podem gerar atos de violência. A frequência das mortes por meio insidioso e cruel foi de 13,7%, são mortes em que o agressor antes de ceifar a vida da vítima a deixa sofrer por repetidas e intensas lesões.
 
6. Como podemos diminuir essas taxas no nosso estado?

Com a Lei Maria da Penha, muitos mecanismos foram criados para coibir a violência contra a mulher e o feminicídio, entre eles a criação da delegacia especializada, campanhas educativas e medidas protetivas. Além disso, a Lei do feminicídio deixou a pena mais severa para este crime. A grande questão é que o problema é complexo, sabe-se que apenas a criação de leis e normas não modificam a realidade de uma situação problema, para que ocorra essa mudança neste cenário, deve-se haver uma concordância do estado e sociedade nessa luta, através da intensificação de campanhas educativas e a garantia de que as medidas de proteção e punição tenham efeito com o afastamento do agressor.

Convidado
 

Iuri Silva Sena
Perito Médico Legista da Polícia Científica do Amapá.
Pós-graduação em Medicina Legal pela Faculdade Unyleya.
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Amapá.

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