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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Altino > ÁGUAS, MÁGOAS E FERROS DA VIDA
ColunistaJosé Altino

ÁGUAS, MÁGOAS E FERROS DA VIDA

José Altino
Ultima atualização: 15 de janeiro de 2022 às 16:49
Por José Altino 3 anos atrás
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Noite de junho de 1971. Meu pai por telefone me convoca para estar na casa dele àquela hora, 23h. Lá chegando informou que um velho amigo seu, de juventude, Embaixador Hugo Gautier havia  ligado naquele momento porque soubera que em termos de empreitadas eu seria um senhor das causas impossíveis e que ele estava tendo problemas em sua mineradora de hematita (minério de ferro) e que num ato de emoções e prejuízo dispensara o empreiteiro que lá estava então, ficando com os vagões da rede ferroviária federal parados na estação em Mariana. Assim precisava que acudisse em 48hrs. 

Pai não pedia, mandava, lá fui agora empreiteiro no setor mineral; dei um jeito meio porco, na vida exportadora do embaixador em não mais pagar estadia de navios no Rio de Janeiro, mas dei. E ali fiquei por dois anos e com contrato na moeda da compra do mineral. Só que passado esse tempo, me parece que um dos diretores do embaixador que não amava muito o sagrado sentimento dos mineiros em parcerias, achou que eu estaria ganhando mais do que eles e que eles próprios assumiriam a operação da mina para o terceiro ano. E realmente estávamos ganhando bem, mas já resolvido os problemas, eles agora focavam na minha parte.

 E disso tomei conhecimento da forma mais incrível possível, almoçávamos todos no hotel quando também quis ir ao lavatório, e lá chegando à porta ainda, pude escutar esse diretor convencendo o embaixador a romper o contrato e o fazia em voz alta. Só me coube dizer para minorar o constrangimento do amigo fraterno de meu pai que aquele diretor deveria tratar de tais assuntos no íntimo da sua empresa e não com o “pinto” na mão, pois que não seria eu jamais a causar constrangimento àqueles que faziam parte da história de vida da minha família e que ali estava e fui chamado mais pela confiança da amizade e da lealdade principalmente que pelo aspecto comercial.

Não sai antes de prevenir ao amigo diplomata, são trabalhos diferentes a execução de trabalho de mineração difere e muito da área comercial que vocês atuam no Rio de Janeiro e mais ainda dos balanços que vocês se obrigam a mostrar aos acionistas. Corria o ano, junho de 1974.

Palavras proféticas – nunca mais funcionou.

Eu ainda era um garotão de 30 anos, mas o setor mineral brasileiro também deveria ter escutado isso. 

Nem paralisara meus trabalhos na Del’ Rey, me adentra ao escritório o diretor da Alcan do Brasil (canadense). Buscava ele o empreiteiro das causas perdidas pois possuía a mina do morro do Fraga, Bauxita, que até então não conseguiam operar entregando em Saramenha – Ouro Preto. 

Outro contrato de três anos em dólar e solicitação de dois meses para ajustar a mina para operação. A primeira providência foi reformar todos os 42km de estradas existentes, inclusive pontes de madeira com mais de 60 metros, um milagre no tempo e à hora com um ano de operação contratual, a Alcan já me pedia para reduzir contra minha vontade a operação para 800 toneladas/mês. O contrato espelhado no da Del’ Rey previa três anos, o segundo renovando por minha vontade e o terceiro por conta deles. Renovei. Do segundo para o terceiro a presidência Alcan como bons descendentes de europeus que são, adorando a própria parte e também a dos outros, avocando assim o direito em fazê-lo, convocou-me a São Paulo. Abastecida que estava, não mais queria contratos em moeda estrangeira, o que não concordei. 

A Saramenha fez uma licitação. Durou meses. Acabou-se, parou. 

Volto a dizer, mineração, sua explotação (com casamento financeiro nem tanto é capital e diplomas dolarizados), é experiência e conhecimento. Acabou-se a mina e acabou-se a Saramenha.

Mas, para terminar isso tudo, esta mina do Morro do Fraga (Alumina) se inviabilizou em cima de uma formidável jazida de minério de ferro que foi negociada então com a Vale do Rio Doce. E para piorar, um aculturado nem tanto responsável presidente deste país “Honoris- Causa”, vendeu a companhia para administradores também de balancetes e balanços de enriquecimentos a diretores estranhos ao setor. 

E agora, cinco anos depois que a “privatizada” companhia Vale do Rio Doce, vindo também jogando rejeitos dessa descomissionada mina do Fraga junto a barragem de Fundão da Samarco, sua sócia, consegue através de muitos agrados e afagos jurídicos se safar de uma merecida punição, criando com esta, uma fictícia empresa de fantasia chamada Renova para postergar, atrasar e não ver suas ações paralisadas pela justiça, como foi a anglo-australiana, solitária na equação do problema. A Vale no foro nacional, enquanto a outra, responde em foro internacional. Veremos…

Hoje conto essa história porque neste exato momento que escrevo, estou ilhado em minha residência na Ilha dos Araújos em Governador Valadares devido à forte inundação da mesma e minha rua, meu quintal e meus cachorros passando em cima de minério de ferro.  

A mineração é uma arte milenar do homem, o próprio minério de ferro foi conhecido pelos Hititas acabando com a hegemonia do bronze na história do homem. Isto não é para quem sabe só ganhar dinheiro, isto é para quem sabe tirar e produzir da terra com a maior responsabilidade. Minérios, muito além de uma via de riqueza, tem que cumprir intrínseca função social e humana. O “ouro” e os homens andam juntos a milênios, e não é à toa.

 É bom, mesmo depois de velho, que o Sr. Fernando Henrique saiba antes de morrer, que o gigantismo desta empresa também tornada usuária de dois corredores de exportações rigorosos (ferrovias) os quais tem em comissão, um tirado a Percival Faqu’ar e o outro do projeto Carajás, do bolso do contribuinte brasileiro, que pagou 18 bilhões de dólares, não poderia jamais ter sido vendida como o foi por seu gigantismo, e por ter recebido facilidades públicas, meio aos outros do setor, e cujo comportamento hoje, repito, enriquecimento único de seus diretores e acionistas majoritários , tem beirado um pouco a astúcia maligna. 

Ainda é tempo de se reagir a estas coisas, e possível moldar os caminhos desta empresa aí na Amazônia e no Pará, cujo somatório de degradação de todos os garimpos reunidos não chega aos pés da sua devastação.

O minerador não é um predador e sim um artífice da natureza para o homem. E ATÉ em SUA CAÇA ELE SE TORNA FORMIDAVEL. 
P.s Gov. Valadares 440km distância dos eventos, cinco anos pós- águas, nas ruas uma artificial mina de ferro… a ex proprietária não quer vir busca-lo.

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