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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Creão > PRODUTOS ORGÂNICOS – MUNDO E BRASIL
ColunistaMarcelo Creão

PRODUTOS ORGÂNICOS – MUNDO E BRASIL

Marcelo Creão
Ultima atualização: 4 de outubro de 2020 às 00:10
Por Marcelo Creão 5 anos atrás
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O mercado da produção e venda de produtos orgânicos, tem crescido fortemente nos últimos anos. De 2000 a 2017, a área agricultável mundial destinada a cultivos orgânicos aumentou 365%, quase 10% ao ano (a.a.). Em termos absolutos, a agricultura orgânica saltou de 15 milhões de hectares de terras para 69,8 milhões de hectares nesse período. Deste total, 51% da área agrícola destinada à produção orgânica se encontra na Oceania, seguida pela Europa (21%), América Latina (11%), Ásia (9%), América do Norte (5%) e África (3%). Embora o acréscimo de áreas nesse período seja expressivo, verifica-se que o percentual em relação ao total da extensão das terras agrícolas disponíveis nas regiões ainda é pequeno: em 2017, somente 1,4% da área agricultável do mundo é destinada a cultivos orgânicos.

Embora alguns países, como França, Turquia e Rússia,6 tenham apresentado taxas médias anuais de crescimento de área destinada à produção orgânica (em termos percentuais), maiores do que a Austrália, entre 2007 e 2017, a extensão de terras agricultáveis australianas aumentou mais de 23 milhões de hectares nesse período, o que permite mantê-la isolada como líder mundial em relação à área agrícola destinada à produção orgânica.

Outra forma de constatar o crescimento significativo do setor, entre 2000 e 2017, é o registro do número de produtores orgânicos. Em 2000, havia quase 253 mil produtores, que passaram para quase 2,9 milhões, em 2017, ou seja, um crescimento médio de 15,3% a.a. Deste número, 40% estão na Ásia, 29% na África e 16% na América Latina. Índia, Uganda, México são os países com maior número de produtores de orgânicos. Isso significa que quase um quarto das terras agricultáveis orgânicas do mundo e mais de 87% dos produtores se encontravam nos países em desenvolvimento e mercados emergentes em 2017.

O volume mundial de vendas de produtos orgânicos no varejo era de € 15 bilhões em 2000. Em 2017, esse valor atingiu € 92,1 bilhões, o que significou um aumento de 500% no período, ou um crescimento médio anual superior a 11%. Desse volume, os Estados Unidos foram responsáveis pela movimentação de € 40,0 bilhões, valor que representa mais de 43% do mercado global de orgânicos. Os alimentos orgânicos representaram 5,5% das vendas totais de produtos alimentícios nos Estados Unidos em 2017. Frutas e vegetais compõem a maior categoria de alimentos orgânicos, registrando US$ 16,5 bilhões em venda, ou 14,1% de todas as vendas de frutas e vegetais nos Estados Unidos (Haumann, 2019). 

Os consumidores americanos, contudo, não estão comendo apenas mais orgânicos, mas também estão usando mais produtos orgânicos em suas residências. As vendas com produtos orgânicos não alimentícios movimentaram quase US$ 4,2 bilhões. Haumann (2018) cita uma pesquisa atual sobre a atitude das famílias americanas que consomem orgânicos, a qual aponta que os millennials (pessoas de 21 a 34 anos) são os maiores compradores de orgânicos. Dessa forma, esses jovens tenderiam a aprofundar a afinidade com os produtos orgânicos, quando se tornarem pais ou mães. A escolha do comprador de orgânicos frequente, segundo a autora, se baseia na forte crença de que essa decisão os tornaria melhores pais ou mães, visto que estariam buscando ativamente escolhas saudáveis e nutritivas para sua família.

No Brasil, as raízes do movimento orgânico e/ou agroecológico remontam ao final da década de 1970, quando um conjunto de iniciativas locais buscando uma agricultura alternativa ao modelo da modernização conservadora começou a florescer em diferentes regiões brasileiras a partir da iniciativa de diversas organizações não governamentais (ONGs) em parceria com movimentos sociais e organizações de agricultores familiares.16 No entanto, somente em 2003, foi aprovada a Lei n. 10.831, que dispõe sobre agricultura orgânica no Brasil e se constitui como eixo orientador do marco regulatório, abarcando diferentes tipos de sistemas alternativos – ecológico, biodinâmico, natural, regenerativo, biológico, agroecológico, permacultura e outros. A legislação e a institucionalização de políticas públicas decorrentes desse arcabouço legal projetaram o Brasil internacionalmente como um dos países que mais avançaram em favor da produção e comercialização orgânica (Sambuichi et al., 2017; Schmitt et al., 2017). 

Como constata-se um crescimento médio anual de 19% de unidades de produção orgânica, entre 2010 e 2018, e um aumento médio anual de quase 17% do número de produtores orgânicos registrados no país. Essas unidades de produção orgânica estão distribuídas em todas as regiões brasileiras com maior concentração na região Nordeste (com destaque para a divisa entre Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará), na região Sul e em parte dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Se calcula que a área agrícola ocupada pela produção orgânica no Brasil, em 2017, ultrapassou 1,13 milhão de hectares (representando 0,4% da área agricultável brasileira) com mais de 15 mil produtores. Observa-se aumento positivo no mercado consumidor brasileiro – considerado o maior da América Latina –, impulsionada pela classe média que busca alimentos saudáveis. Produtos orgânicos in natura – verduras, legumes e frutas – são os mais consumidos no Brasil. Segundo Willer e Lernoud (2019), as vendas no varejo registraram € 778 milhões e as exportações de produtos orgânicos alcançaram € 126 milhões em 2016. Já a projeção de faturamento do setor de alimentos orgânicos, em 2018, pelo Conselho Nacional da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), foi de R$ 4 bilhões, seguindo a tendência de crescimento de 25% a.a., registrada desde 2015. [email protected].


 Marcelo Creão
Ex-secretário de Estado na SEMA-AP, mestre em Biologia Tropical e Recursos Naturais, professor de Gestão Ambiental na FAMA.

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