Gianeriny Santos Nascimento, a empresária que foi assassinada pelo ex-marido, Denílson Bento, na tarde do último sábado (23/11), na frente de uma das lojas dela, no centro de São Paulo, ficou conhecida como Jane Dom Doca e era proprietária de quatro lojas de uma rede de esmalterias. Os estabelecimentos ficavam no centro da cidade, em Santo Amaro, na zona sul, e em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
Jane também fazia sucesso nas redes sociais, onde acumulava quase 550 mil seguidores na conta da esmalteria e mais 60 mil no perfil pessoal.
Gianeriny Santos Nascimento tinha 5 filhos e 2 netos. Os dois mais novos, uma menina de 10 anos e um menino de 5, eram filhos de Bento.
Vídeos registraram morte da empresária
Câmeras de segurança registraram o momento que Denílson Bento matou a ex-mulher, a empresária Gianeriny Santos Nascimento, a tiros no último sábado (23/11) em frente à loja dela, na Ladeira Porto Geral, região da 25 de Março, no centro de São Paulo.
Nas imagens, é possível ver o ex-casal discutindo próximo a uma das saídas da estação de metrô São Bento. Os dois estão cercados por algumas pessoas, entre elas uma mulher que segura uma criança de colo.
O homem, então, saca um revólver da cintura – momento em que as pessoas começam a correr, desesperadas, para se proteger. Denílson acerta dois disparos em Jane. Imediatamente ele é contido por pelo menos cinco homens, além da mulher com criança de colo. Alguns começam a agredi-lo, inclusive. Ele foi preso em seguida.
Segundo o capitão Costa Ramos, da Polícia Militar, o homem confessou o crime. Conforme apurado pelo Metrópoles, Denílson Bento tem 55 anos e já possui outras passagens pela polícia – pelo crime de roubo. Ele foi detido com um revólver calibre .38.
Bento teve a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira (25/11).
Em nota, a equipe da loja de Jane lamentou a perda. “Infelizmente ela se tornou mais uma vítima da violência que assombra tantas mulheres em nosso país. Sua partida deixa uma lacuna imensa em nossos corações e reforça a urgência de lutarmos por um mundo onde nenhuma mulher tenha sua vida interrompida de forma tão cruel”, dizia o comunicado, que ainda incentivava vítimas de violência a denunciarem, com o slogan: “Mulher, jamais se cale diante de uma violência, seja ela física ou psicológica. Denuncie, ligue 180”.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A arma de fogo – um revólver calibre .38 – e dois celulares foram apreendidos.
Fonte: Metrópoles
