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Patrício Almeida

Seu Cérebro Está Sabotando Sua Dieta – E Aqui Está o Motivo Científico (E Um Pouco Cômico)

Patrício Almeida
Ultima atualização: 15 de fevereiro de 2025 às 23:24
Por Patrício Almeida 3 meses atrás
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Epidemiologista e Professor Doutor em Engenharia Biomédica | Foto: Arquivo Pessoal
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Imagine a cena: você sai de um restaurante após um rodízio, jurando que não consegue ingerir mais nada. O garçom aparece com o cardápio de sobremesas, e, antes que você perceba, já está dizendo: “Ah, só uma fatia pequena de cheesecake.” Se isso soa familiar, relaxe, você não é fraco – seu cérebro é que está lhe pregando uma peça.
Cientistas do Instituto Max Planck para Pesquisa do Metabolismo, na Alemanha, descobriram que algumas células cerebrais fazem um trabalho duplo: ao mesmo tempo que avisam que você está cheio, também enviam um comando sorrateiro dizendo que ainda há espaço para um docinho. Parece sacanagem? Pois bem, vamos explorar como seu próprio cérebro pode ser seu maior inimigo na luta contra os quilinhos extras.

O Famoso “Estômago da Sobremesa” Tem Base Científica
Sabe aquele amigo que insiste que existe um “estômago extra” só para doces? Pois ele não está tão errado assim. Os cientistas analisaram um grupo específico de neurônios chamados POMC (pro-opiomelanocortina), que ficam no hipotálamo – a central de controle do apetite no cérebro. Até então, acreditava-se que esses neurônios eram os mocinhos da história, responsáveis por avisar quando já comemos o suficiente. Mas, como todo grande personagem, eles têm um lado oculto.
Quando você faz uma refeição, os neurônios POMC mandam a mensagem: “Já chega, estamos satisfeitos.” Mas, ao mesmo tempo, eles liberam beta-endorfinas – substâncias que nos dão sensação de prazer e bem-estar. E adivinhe só? Essas mesmas beta-endorfinas são ativadas com força total quando consumimos açúcar.
Ou seja, o seu cérebro pode estar dizendo: “Chega de comida!” e, na frase seguinte: “Mas um chocolate cairia bem, hein?”

Experimentos Com Ratos: Açúcar e Fraude Neuronal
Para testar essa teoria, os pesquisadores fizeram experimentos com ratos. Os bichinhos foram alimentados até ficarem completamente saciados. Em seguida, receberam uma opção de alimento açucarado. O que aconteceu? Mesmo sem fome, os ratos correram atrás do açúcar como se nunca tivessem comido antes.
Ao analisar os cérebros dos roedores, os cientistas perceberam que os neurônios POMC foram ativados novamente – mas, dessa vez, não para sinalizar saciedade, e sim para liberar mais beta-endorfinas, impulsionando o desejo por açúcar.
Quando os cientistas bloquearam esses neurônios, os ratos não demonstraram mais interesse por doces depois de uma refeição completa. O que sugere que, de fato, o cérebro tem um mecanismo que nos empurra para a sobremesa – mesmo que nosso estômago já esteja em greve.

E No Ser Humano? O Teste da Ressonância Magnética
“Ok, mas isso foi com ratos. E nós, humanos?”
Os pesquisadores também testaram essa teoria em pessoas. Eles colocaram voluntários em um experimento no qual precisavam consumir açúcar enquanto seus cérebros eram monitorados por ressonância magnética funcional (fMRI). O resultado foi um “deja vu” do estudo com ratos: os neurônios POMC se ativaram fortemente após a ingestão de açúcar, mesmo em indivíduos que estavam completamente saciados.
Em resumo: nosso cérebro opera como um viciado tentando convencer a si mesmo que “só mais um pouquinho” não faz mal.

Por Que Nosso Cérebro Faz Isso? Culpa da Evolução!
A resposta para essa tendência açucarada pode estar nos nossos ancestrais. Durante a maior parte da história humana, o açúcar era um luxo raro. Frutas eram sazonais e o mel era um prêmio difícil de conquistar (as abelhas certamente não facilitavam o processo). Assim, aqueles que tinham um mecanismo cerebral que os incentivava a consumir açúcar sempre que possível tinham maior chance de sobreviver.
O problema? Hoje, o açúcar está em todo lugar – e em excesso. Nosso cérebro, programado para nos fazer estocar energia, agora nos impulsiona a consumir doces a cada oportunidade, mesmo que já estejamos empanturrados.

A Ciência Pode Ajudar a Frear Esse Impulso?
Com essa descoberta, abre-se uma nova possibilidade para tratamentos contra a obesidade e o consumo exagerado de açúcar. Atualmente, medicamentos que bloqueiam receptores opioides no cérebro já são usados para reduzir compulsões alimentares, mas seus efeitos ainda são limitados.
Os cientistas acreditam que um tratamento mais eficiente precisaria atuar diretamente sobre os neurônios POMC, evitando que eles enviem sinais confusos ao corpo. Mas, até que um remédio eficaz chegue ao mercado, precisamos recorrer a estratégias mais tradicionais para enganar esse mecanismo cerebral esperto.

Dicas Práticas Para Driblar o “Estômago de Sobremesa”
Enquanto a ciência não resolve esse dilema, você pode usar algumas táticas para não cair tão facilmente na armadilha dos doces pós-refeição:

  1. Engane o paladar: Opte por alimentos naturalmente doces, como frutas, para satisfazer o desejo sem exagerar no açúcar processado.
  2. Dê um tempo: Espere 10 a 15 minutos antes de decidir se realmente quer uma sobremesa. Muitas vezes, esse desejo some depois que seu cérebro percebe que está satisfeito.
  3. Chiclete pode ser seu aliado: Mastigar um chiclete de menta ou canela pode distrair seu paladar e reduzir a vontade de comer doce.
  4. Não tenha doces por perto: Se não houver tentação na despensa, será mais difícil ceder ao impulso.
  5. Invista na proteína: Refeições ricas em proteínas ajudam a prolongar a sensação de saciedade, reduzindo a necessidade de beliscar doces depois.
  6. Reduza o açúcar aos poucos: Se você está acostumado a sempre comer doces após as refeições, tente reduzir gradualmente até quebrar esse hábito.

Conclusão: Seu Cérebro é Um Grande Sabotador – Mas Você Pode Enganá-lo
A descoberta desse mecanismo neural nos ajuda a entender por que resistir a um docinho após o almoço é tão difícil. O problema não é apenas falta de força de vontade, mas sim um sistema biológico que nos empurra nessa direção.
Mas, como tudo na vida, conhecimento é poder. Agora que você sabe que seu cérebro está jogando contra você, pode começar a tomar medidas para driblar esse sabotador interno. Afinal, a decisão entre “comer ou não comer o bolo de chocolate” ainda é sua – só talvez seja bom não deixar seu cérebro dar a última palavra.

Referências:
• ScienceDaily: Researchers discover the brain cells that tell you to stop eating (but not sugar!)
• The Sun: Why your brain always has room for dessert – and how to fight back
• The Times: Your brain is the reason you keep eating sweets – here’s what science says

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Patrício Almeida 15 de fevereiro de 2025 15 de fevereiro de 2025
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