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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > João de Barros > INFECÇÃO URINARIA DE REPETIÇÃO
João de Barros

INFECÇÃO URINARIA DE REPETIÇÃO

João de barros
Ultima atualização: 11 de outubro de 2025 às 18:50
Por João de barros 20 horas atrás
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A infecção urinária é uma das condições mais comuns na prática médica, especialmente entre as mulheres, e quando começa a se repetir com frequência, torna-se um problema que afeta não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional e a qualidade de vida. Estima-se que cerca de 50% das mulheres terão ao menos um episódio de infecção urinária ao longo da vida, e entre 20% e 30% delas apresentarão episódios recorrentes, ou seja, a infecção volta mesmo após o tratamento. A medicina define como “infecção urinária de repetição” quando ocorrem dois ou mais episódios em um intervalo de seis meses, ou três ou mais em um ano. Embora possa parecer um problema simples, a recorrência dessas infecções exige atenção cuidadosa, investigação das causas e uma abordagem preventiva abrangente.


A infecção urinária ocorre quando bactérias, normalmente vindas do intestino, conseguem chegar à bexiga e se multiplicar. A bactéria mais frequentemente envolvida é a Escherichia coli, responsável por mais de 80% dos casos. Ela vive naturalmente no intestino sem causar danos, mas, em determinadas situações, consegue migrar para a uretra e daí para a bexiga, desencadeando o processo infeccioso. O principal motivo de as mulheres serem muito mais afetadas do que os homens é anatômico, pois a uretra feminina é curta (cerca de 4 cm) e está localizada próxima ao ânus, o que facilita a entrada das bactérias. Nos homens, a uretra mede aproximadamente 20 cm e é mais distante dessa região, tornando o caminho das bactérias mais difícil.


Os sintomas são inconfundíveis, cursando com ardência ou dor ao urinar, vontade frequente e urgente de urinar, sensação de esvaziamento incompleto, urina turva ou com odor forte e, em alguns casos, presença de sangue. Quando a infecção atinge os rins, o quadro se agrava e surgem febre alta, calafrios, dor nas costas e mal-estar generalizado, uma condição conhecida como pielonefrite.


E por que a infecção volta? Essa é uma das perguntas mais frustrantes para quem sofre com o problema. Existem vários mecanismos possíveis. O mais comum é a reinfecção, em que novas bactérias entram no trato urinário, geralmente as mesmas que causaram o episódio anterior. Outras vezes, ocorre uma infecção persistente, quando algumas bactérias sobrevivem ao tratamento, escondidas dentro das células da bexiga, formando um biofilme, uma espécie de “casca protetora” que dificulta o acesso dos antibióticos. Após algum tempo, essas bactérias voltam a se multiplicar, provocando o retorno dos sintomas.


Além disso, fatores anatômicos ou funcionais podem favorecer a recorrência. Mulheres com alterações na anatomia urinária, bexiga caída (prolapso), pedras nos rins, ou que não conseguem esvaziar completamente a bexiga que é algo comum em pessoas com diabetes, neuropatias ou uso de certos medicamentos, têm risco aumentado. Nas mulheres após a menopausa, a queda dos níveis de estrogênio causa mudanças na mucosa vaginal e na flora bacteriana local, diminuindo a presença de lactobacilos, que são bactérias “protetoras”. Essa perda de equilíbrio cria um ambiente mais propício para o crescimento da E. coli e de outros microrganismos.


Fatores comportamentais também têm grande impacto. Segurar a urina por muito tempo, ingerir pouca água, usar roupas apertadas e de tecidos sintéticos, ou não urinar após relações sexuais são hábitos que facilitam o surgimento de infecções. Certos métodos contraceptivos, como diafragmas e espermicidas, também aumentam o risco, pois alteram o equilíbrio da flora vaginal. A constipação intestinal é outro fator importante, já que o acúmulo de fezes pode aumentar a colonização bacteriana na região perianal e facilitar a migração das bactérias.


O diagnóstico deve sempre ser confirmado por exame de urina simples e cultura urinária, que identificam o tipo de bactéria e os antibióticos mais eficazes. Essa etapa é essencial porque o uso repetido e inadequado de antibióticos é algo muito comum na automedicação e contribui para o surgimento de bactérias resistentes, que se tornam cada vez mais difíceis de eliminar. Em casos de infecções recorrentes, o médico pode solicitar exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia, para investigar causas anatômicas e funcionais. Em algumas situações, é necessário um estudo urodinâmico ou uma cistoscopia, exame que avalia diretamente o interior da bexiga.
O tratamento das infecções urinárias de repetição vai além do uso de antibióticos. É importante corrigir fatores predisponentes e adotar medidas preventivas. A hidratação adequada é uma das mais simples e eficazes e, beber de 2 a 3 litros de água por dia ajuda a diluir a urina e “lavar” o trato urinário, impedindo a fixação de bactérias. Urinar sempre que sentir vontade e sem “segurar”, também é essencial, pois a estagnação da urina facilita a multiplicação bacteriana. Após as relações sexuais, urinar imediatamente reduz significativamente o risco de novas infecções, pois ajuda a eliminar micro-organismos que possam ter entrado na uretra. A higiene íntima deve ser feita sempre de frente para trás, com sabonetes suaves, e é importante evitar duchas vaginais, lenços perfumados e produtos químicos, que alteram o pH local e eliminam bactérias protetoras.


Nos casos em que, mesmo com todos os cuidados, as infecções continuam voltando, o médico pode adotar estratégias preventivas farmacológicas. Uma delas é o uso de antibióticos em baixas doses, por um período médio de seis meses, com acompanhamento rigoroso. Outra abordagem é o uso de uma dose única logo após a relação sexual, para mulheres cujo principal gatilho é esse. Contudo, é essencial que essas medidas sejam indicadas por um profissional, pois o uso indevido de antibióticos pode agravar o problema.


Em alguns casos, recorre-se a medicamentos não antibióticos, como a methenamina, uma substância que acidifica a urina e impede o crescimento bacteriano sem causar resistência. Essa estratégia tem sido cada vez mais valorizada, principalmente entre pacientes que precisam de prevenção prolongada.


Nos últimos anos, terapias alternativas e complementares têm ganhado espaço, entre eles o cranberry que dificulta a adesão das bactérias às paredes da bexiga. Embora os resultados científicos sejam variados, muitos estudos mostram uma leve redução na frequência das infecções, especialmente em mulheres jovens. Outra substância é a D-mannose, um tipo de açúcar natural encontrado em frutas como maçãs e laranjas que age de forma semelhante ao cranberry, impedindo que a E. coli se fixe à mucosa da bexiga. Ensaios clínicos recentes sugerem que seu uso contínuo pode reduzir o risco de recorrência, com poucos efeitos colaterais.
Os probióticos, especialmente os que contêm lactobacilos, ajudam a restaurar a flora vaginal protetora e podem ser usados em forma de cápsulas orais ou supositórios vaginais. Em mulheres na menopausa, o uso local de cremes de estrogênio é uma estratégia eficaz para restaurar a mucosa e aumentar a resistência às infecções.


Uma linha de pesquisa promissora envolve o desenvolvimento de vacinas contra infecção urinária recorrente. Ela contém cepas inativadas de bactérias responsáveis pelas infecções mais comuns e atua estimulando o sistema imunológico a reconhecê-las antes que causem infecção. Os estudos mostram redução na frequência das infecções, embora ainda faltem dados sobre a duração do efeito.


As infecções urinárias recorrentes, se negligenciadas, podem trazer complicações sérias. Quando as bactérias atingem os rins, causam pielonefrite, que pode evoluir para infecção generalizada, comprometendo a função renal e até colocando a vida em risco. A inflamação repetida também pode deixar cicatrizes renais, prejudicando a filtração do sangue e elevando o risco de hipertensão arterial.


Além dos impactos físicos, há consequências emocionais importantes. Muitas mulheres relatam ansiedade, medo constante de novas crises e até limitação da vida sexual. O desconforto, a necessidade de uso contínuo de medicamentos e o receio de recorrência interferem na autoestima e na qualidade de vida.


A boa notícia é que a maioria dos casos pode ser controlada com uma combinação de medidas comportamentais, acompanhamento médico e, quando necessário, tratamento direcionado. O segredo está na prevenção, no uso racional de antibióticos e na busca de equilíbrio da flora urinária e vaginal. Não existe solução única, mas, com avaliação adequada, é possível romper o ciclo das infecções e recuperar o bem-estar.

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João de barros 11 de outubro de 2025 11 de outubro de 2025
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Por João de barros
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Especialista em Nefrologia e Clínica Médica; Membro titular da Sociedade Brasileira de Nefrologia Professor da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); Mestre em Ciências da Saúde Preceptor de Clínica Médica. CRM 892 RQE 386
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