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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > João de Barros > SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA
João de Barros

SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA

João de barros
Ultima atualização: 22 de novembro de 2025 às 22:25
Por João de barros 3 horas atrás
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A síndrome mão pé boca é uma infecção viral que afeta principalmente crianças pequenas e que todos os anos causa preocupação em escolas, creches e famílias. Embora seja uma doença geralmente leve, ela se destaca pela capacidade de se espalhar rapidamente e de causar surtos em ambientes com grande circulação de crianças. Essa facilidade de transmissão ocorre porque o vírus permanece nas mãos, na saliva, nas fezes e nas superfícies, o que significa que até mesmo um único caso pode gerar dezenas de infectados se as medidas de higiene não forem reforçadas.
A doença é causada por vírus do grupo dos enterovírus, especialmente o Coxsackie A16 e o Enterovirus 71. O primeiro é responsável pela maioria dos casos leves, enquanto o segundo já esteve envolvido em surtos mais graves na Asia. O Enterovirus 71 recebeu atenção especial após um grande surto na China que registrou, somente em 2018, mais de dois milhões de casos e aproximadamente trezentas mortes, quase todas em crianças pequenas e relacionadas a complicações neurológicas. Esses números mostram a dimensão que a doença pode alcançar quando se espalha em populações grandes e com muita interação social. Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças registram casos durante todo o ano, mas com aumentos típicos na primavera e no verão, sempre com maior concentração em crianças com menos de cinco anos de idade. No Brasil, surtos são relatados com regularidade em boletins do Ministério da Saúde, principalmente em creches, pré escolas e unidades de educação infantil.
A apresentação clínica é bastante característica, embora nem sempre apareça de forma completa. As crianças começam com febre, irritação, cansaço e dor de garganta. Depois de um ou dois dias surgem pequenas feridas dolorosas na boca, que dificultam comer e beber, e em seguida aparecem manchas vermelhas e pequenas bolhas nas palmas das mãos, nas plantas dos pés e às vezes nas nádegas. Essas lesões assustam pela aparência, mas não costumam causar complicações graves. O maior risco imediato é a desidratação, já que a dor na boca leva muitas crianças a recusar líquidos. Em surtos descritos em países da Asia e relatados desde os anos 1990, a desidratação foi o principal motivo de hospitalização. Em paralelo, estudos mostraram que o Enterovirus 71 pode causar complicações neurológicas raras, como meningite viral e encefalite, embora isso aconteça em uma minoria muito pequena dos casos. Ainda assim, a possibilidade de quadros mais graves reforça a importância de monitorar febre persistente, sonolência excessiva, vômitos repetidos, rigidez no pescoço ou dificuldade para respirar.
A transmissão ocorre com facilidade porque o vírus passa de pessoa para pessoa por meio de gotículas respiratórias, saliva, fezes e contato com as bolhas. Bancos escolares, brinquedos, maçanetas e até toalhas tornam se pontos de contaminação quando não há higiene adequada. Uma criança pode continuar transmitindo o vírus mesmo depois de parecer recuperada, pois a eliminação pelas fezes pode durar de três a oito semanas. Em surtos documentados na literatura, este período prolongado de eliminação viral explica por que a doença continua circulando mesmo quando os sintomas já desapareceram. Isso também justifica a recomendação de afastar temporariamente da escola as crianças com febre ou lesões ativas na pele.
O tratamento não inclui antivirais específicos. O manejo consiste em aliviar a dor, controlar a febre, oferecer líquidos aos poucos e escolher alimentos frios e macios durante a fase de maior irritação oral. É fundamental que os pais fiquem atentos aos sinais de agravamento e busquem atendimento se a criança parar de urinar, recusar qualquer ingestão por muitas horas, apresentar respiração alterada ou sinais de sonolência anormal. Na maioria das vezes, entretanto, os sintomas desaparecem entre sete e dez dias sem maiores complicações. Estudos realizados nos Estados Unidos e em países europeus mostram que menos de dois por cento das crianças com síndrome mão pé boca necessitam de hospitalização, e a maioria recebe alta em poucas horas após hidratação e analgesia.
A prevenção é o ponto central para reduzir surtos. Medidas simples fazem enorme diferença. Lavar as mãos com frequência, especialmente após trocar fraldas, antes das refeições e ao chegar em casa, é uma das formas mais eficazes de interromper a transmissão. Manter brinquedos e superfícies limpas, evitar compartilhar copos e talheres e reforçar hábitos de higiene com as crianças ajudam a quebrar o ciclo do contágio. Em creches e escolas, o afastamento temporário de crianças com febre ou lesões visíveis é essencial para evitar novos casos. Em países que adotaram campanhas de higiene mais agressivas, como Cingapura e Japão após surtos envolvendo Enterovirus 71, observou se queda significativa na velocidade de transmissão nas semanas seguintes às medidas educativas.
A síndrome mão pé boca é um exemplo de como doenças virais comuns podem se espalhar com facilidade em ambientes coletivos e causar preocupação quando atingem grupos vulneráveis. Embora seja, na grande maioria das vezes, uma infecção autolimitada, sua presença constante reforça a importância do cuidado diário com a higiene e da atenção às crianças que apresentam sintomas. Quando bem informadas, as famílias conseguem reconhecer rapidamente os sinais, oferecer conforto aos pequenos e evitar que a doença se espalhe ainda mais.
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. Hand Foot and Mouth Disease. Updated 2024.
Ministério da Saúde do Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletins epidemiológicos sobre surtos de enterovírus.

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João de barros 22 de novembro de 2025 22 de novembro de 2025
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Por João de barros
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Especialista em Nefrologia e Clínica Médica; Membro titular da Sociedade Brasileira de Nefrologia Professor da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); Mestre em Ciências da Saúde Preceptor de Clínica Médica. CRM 892 RQE 386
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