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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Gesiel Oliveira > “America first”: Quando o Tio Sam resolve trocar a liberdade democrática pela mina de ouro verde
Gesiel Oliveira

“America first”: Quando o Tio Sam resolve trocar a liberdade democrática pela mina de ouro verde

Gesiel Oliveira
Ultima atualização: 14 de dezembro de 2025 às 02:05
Por Gesiel Oliveira 14 horas atrás
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Que ironia cruel o mundo nos reserva nestes tempos de alianças efêmeras e traições veladas. Imaginem um gigante como os Estados Unidos, berço da democracia e baluarte contra a tirania, recuando de sanções que ele mesmo impusera com o vigor de um cowboy no Velho Oeste. O pretexto é lindo, mas não se enganem, estamos falando dos orgulhosos americanos, que sempre colocam seus majestosos interesses em primeiro lugar. Estamos falando da Lei Magnitsky Global, essa ferramenta afiada, nomeada em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, assassinado em 2009 por denunciar corrupção em seu país, e transformada em 2016 numa arma diplomática americana para punir violadores de direitos humanos ao redor do globo. Pois bem, em 12 de dezembro de 2025, o Departamento do Tesouro dos EUA, sob o comando do segundo mandato de Donald Trump, retirou as sanções impostas em setembro contra Alexandre de Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes. Foi um recuo tão súbito quanto o de um boxeador que, após um uppercut certeiro, percebe que o ringue é maior do que imaginava. Mas por quê? Por que soltar as amarras de um homem acusado de censura sistemática e de ser violador de direitos humanos, de tramar prisões políticas que ecoam os porões da ditadura, só que agora com toga e martelo de juiz?
Como colunista alguém que já viu tantas reviravoltas geopolíticas eu não engulo mais essa pílula da tal “luta pela democracia e liberdade de expressão dos americanos” sem primeiro mastigar e entender os reais interesses que os pretextos ocultam. Vamos dissecar, com o bisturi da razão, os reais motivos por trás dessa manobra. Não é altruísmo, nem arrependimento tardio. É pragmatismo puro e cru, temperado com o sal do interesse geopolítico americano, termo cunhado pelo chanceler alemão Otto von Bismarck no século XIX, que significa, em bom português, “a política da realidade fria, onde ideais cedem ao que dá lucro”. E aqui, o lucro é literal: terras raras, inflação galopante interna dos EUA e um Brasil que dança cada vez mais colado à China vermelha. Essas são as verdadeiras peças que estão em disputa neste tabuleiro geopolítico.
Comecemos pelo elefante na sala, ou melhor, pela “mina de ouro verde” enterrada no solo brasileiro. O Brasil detém a segunda maior reserva mundial de terras raras, esses 17 elementos químicos esotéricos (como lantânio e neodímio, essenciais para ímãs de turbinas eólicas, baterias de carros elétricos e chips de smartphones) que valem bilhões na economia global. Enquanto isso, a China, que controla 60% da produção mundial e 85% do refino, usa essas “terras” como arma na guerra tarifária com os EUA. Em fevereiro de 2025, Pequim apertou o cerco, restringindo exportações para Washington em retaliação às tarifas trumpianas de até 60% sobre produtos chineses, uma escalada que já custou aos americanos US$ 142,9 bilhões em receitas fiscais extras, mas também inflou os preços internos em 0,47% do PIB. Resultado? Um acordo tímido em outubro, onde Xi Jinping libera algumas exportações de terras raras em troca de tarifas americanas reduzidas para 47%. Mas os EUA, famintos por independência mineral, olham para o Brasil como o novo Eldorado. E neste jogo eles sabem negociar muito bem com o quadrilhão que comanda o Brasil.
E aí entra o acordo obscuro, sussurrado nos corredores do Itamaraty e da Casa Branca. Trump, o magnata que prometeu “América primeiro”, precisa de nióbio e lantânio brasileiros para abastecer a sua super indústria de defesa e de tecnologia, especialmente com o avanço do IA. Pense em mísseis hipersônicos, microchips e drones autônomos, que dependem desses minerais para não patinarem na poeira da obsolescência. Em troca de acesso preferencial às nossas jazidas (como as de Araxá, em Minas Gerais, com potencial de US$ 10 bilhões em exportações até 2030), os EUA piscam para o STF. Moraes, o “xerife da toga” que baniu contas no X (antigo Twitter) de conservadores e aliados de Bolsonaro, vira subitamente “reabilitado”. É o clássico toma-lá-dá-cá ao estilo soberbo dos americanos capitalistas: terras raras por um perdão seletivo e pontual do “xerifão do sistema tupiniquim”. Metaforicamente, é como trocar a Estátua da Liberdade por uma máquina moderna de garimpar o minério mais valioso do mundo.
Mas não para por aí. A geopolítica grita mais alto que os escândalos domésticos. O Brasil, sob Lula, tem se aconchegado à China como um urso polar a um iceberg derretendo. Em agosto de 2025, Pequim declarou publicamente que se uniria ao Brasil para “resistir a atos de intimidação” eufemismo para as pressões de Trump sobre tarifas e direitos humanos. Com o comércio bilateral beirando US$ 150 bilhões anuais, e investimentos chineses em infraestrutura como a Ferrovia Norte-Sul (R$ 20 bilhões injetados só em 2024), Brasília vira pivô no tabuleiro sino-americano. Se Trump apertasse demais Moraes, o Brasil poderia inclinar-se mais para o dragão vermelho, exportando terras raras para Xangai em vez de Washington, o que seria uma tragédia geopolítica para os EUA. Lembrem-se: em 2025, a MMG chinesa já comprou ativos de níquel da Anglo American no Brasil, reforçando essa “integração vermelha”. Retirar as sanções? É um aceno de paz, um “não vamos brigar pelo quintal alheio” para manter o Brasil no time ocidental, ou pelo menos, não totalmente no chinês.
Agora, voltemos os olhos para casa, onde o cheiro de podridão é mais forte que enxofre da iminente explosão do Etna. Por que o povo brasileiro, esse gigante adormecido que outrora ecoou “Brasil acima de tudo” nas ruas de 2018, não se ergueu contra a prisão de Jair Bolsonaro? Em 22 de novembro de 2025, a Polícia Federal, sob ordens de Moraes, algemou o ex-presidente preventivamente, condenando-o a 27 anos e três meses por uma suposta “trama golpista” um julgamento que cheira a lawfare no estilo mais brutal possível, essa guerra jurídica híbrida onde juízes viram generais de toga. Milhões de eleitores, que em 2022 deram 49,1% dos votos a ele (58 milhões de almas!), calam-se. Por quê? Apatia? Medo? A omissão pela certeza de uma ação de viria de fora pelos EUA? Ledo engano! Um veneno lento da narrativa petista, que pinta por meio de uma imprensa comprada o capitão como maior vilão da nação enquanto Lula, com patrimônio declarado de R$ 11 milhões em 2023 (um salto de 200% em bens imóveis), posa de santo com seu filho sendo acusado de receber mesada de R$300 mil e ter em conta mais de 23 milhões..
E o escândalo que ferve como caldeirão de bruxa, com o contrato de R$ 129 milhões entre o Banco Master e o escritório Barci de Moraes, de Viviane. Assinado em 2024, previa R$ 3,6 milhões mensais por três anos em “consultoria jurídica”, um valor que advogados do mercado classificam como “extremamente acima da prática usual”, beirando o surreal para um banco atolado em 77 mil processos judiciais. Pagamentos pararam após a liquidação do banco, mas o cheiro de conflito de interesses paira: como uma ministra do STF (ou sua esposa) lucra com instituições financeiras sob escrutínio regulatório? É o nepotismo em esteroides, ou melhor, em toga, onde o “concurso de pessoas” (termo jurídico para quando crimes se somam como penas em cascata) não se aplica aos intocáveis.
Para coroar a farsa, avança o PL da Dosimetria, aprovado na Câmara em 9 de dezembro de 2025, reduzindo penas para condenados pelos atos de 8 de janeiro, aqueles “golpistas e terroristas” acuados pela narrativa hegemônica. Lula se nega a chamar terroristas os membros de facções, mas tudo bem, estamos em pleno vigor da “democracia relativa do amor petista”. Especialistas da PUCRS alertam: o projeto corta percentuais de cumprimento de pena em até 50% para crimes comuns, beneficiando não só os de direita, mas uma plêiade de bandidos que cometeram crimes graves. Ironia das ironias: enquanto Bolsonaro apodrece na PF, pedindo habeas corpus para uma cirurgia de cinco dias, o STF “avança” em leis que mitigam o rigor penal. Isso não é justiça; é dosimetria seletiva, uma balança que pesa mais leve para os aliados do establishment.
Trump enfrenta o bumerangue das próprias tarifas. Em 2025, a inflação americana, que ele jurou domar, rasteja a 3,2% não os “preços caindo como neve” prometidos na campanha. Sanções como as contra Moraes, parte de um pacote mais amplo de “recíprocas” (tarifas espelhadas), elevaram custos de importados em 15%, segundo o J.P. Morgan, corroendo a base eleitoral de Trump nos cinturões industriais. O povo dos EUA, que em 2024 reelegeu o bilionário com 51% dos votos, agora reclama de geladeiras 20% mais caras e carnes até 30% mais caras. Retirar sanções? É um mal menor: sacrificar um “princípio” para salvar a imagem do “MAGA” Make America Great Again.
E se eu lhes disser que esse recuo americano não é mero lapso diplomático, mas o sintoma de uma doença crônica que corrói o Ocidente? Pense no “efeito bumerangue” das sanções: impostas com fanfarra em setembro, elas congelaram US$ 2,1 milhões em ativos de Moraes nos EUA, segundo relatórios do Tesouro, mas mal arranharam sua teia de influência no Planalto. Em vez de enfraquecer o STF, o episódio só fortaleceu a narrativa lulista de “perseguição imperialista” um álibi perfeito para desviar os holofotes dos R$ 129 milhões que evaporaram no ar rarefeito do falido Banco Master. Aqui, a dosimetria penal não é só lei; é metáfora viva de como a balança da justiça, calibrada para os poderosos, desequilibra o tabuleiro para o povo comum.
Avancemos para o coração pulsante dessa trama: a impopularidade interna nos EUA, que Trump, o astuto negociador, não ignora. Pesquisas do Pew Research Center, divulgadas em novembro de 2025, revelam que 62% dos americanos veem as tarifas como “prejuízo ao bolso”, com 28% citando inflação em bens essenciais, de eletrônicos a veículos híbridos, tudo atrelado às terras raras que a China raciona como um dragão guardando tesouros. Trump, que surfou na onda do “America First” para reconquistar o Rust Belt com 53% dos votos operários em 2024, agora navega contra marés econômicas: o déficit comercial com a Ásia saltou 14% no terceiro trimestre, per Gallup. Manter sanções contra um aliado periférico como o Brasil? Risco calculado de backlash eleitoral, especialmente com midterms em 2026 à espreita. É o pragmatismo trumpiano em sua essência: “melhor um Moraes livre do que um eleitorado faminto”.
No Brasil, essa conivência transnacional ecoa como um tiro no escuro da nossa democracia. A prisão de Bolsonaro, que reuniu 1,2 milhão de manifestantes em São Paulo em março de 2025 (dados da PM), não gerou o levante esperado porque a mídia hegemônica, com 78% de cobertura negativa ao ex-presidente segundo o Observatório da Imprensa, anestesiou as massas com pautas woke e distrações econômicas, inflação a 4,8% no IPCA de novembro, erodindo o salário mínimo real em 7,2%. Mas nós, conservadores, vemos além do véu: o avanço da dosimetria, com sua “graduação de penas” que pode reduzir detenções em 35% para crimes não violentos (estimativa do CNJ), não é reforma; é anistia disfarçada, beneficiando os “infiltrados” do 8 de Janeiro enquanto patriotas como o general Augusto Heleno enfrentam inquéritos por “conspiração”.
Que essa farsa nos desperte, não para o desespero, mas para a ação feroz. Imaginem um Brasil onde a toga não é escudo para o establishment, mas espada contra a corrupção; onde Trump, em vez de barganhar com tiranos, pressiona por auditorias transparentes nos contratos de Barci. A retirada das sanções não é fim de capítulo, é o prólogo de uma revolta global conservadora, onde a realpolitik se curva à retórica da liberdade verdadeira. Senão, o Tio Sam, outrora farol, vira só mais um mercador no bazar de Pequim. Acordem, Brasil: a mina de ouro verde não basta; precisamos de uma nação de ferro.

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