A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (23) o suspeito de ter quebrado, no Palácio do Planalto, o relógio Balthazar Martinot, obra de arte do século 17 que chegou ao Brasil pelas mãos de dom João VI em 1808.
O mecânico Cláudio Ferreira foi detido em Uberlândia, em Minas Gerais. Ele residia em Catalão, cidade do interior de Goiás, antes de cometer o crime no Palácio do Planalto. O vândalo foi filmado depredando o relógio pelo sistema de câmeras internas da sede da Presidência da República.
O objeto histórico foi um presente da corte francesa ao então imperador do Brasil e Portugal. O vândalo retirou os ponteiros do relógio e uma estátua de Netuno, que era fixada no objeto.
Em uma tentativa de recuperação da obra de arte, a embaixada da Suíça no Brasil tem negociado com a Presidência da República a possibilidade de uma relojoaria do país europeu, especializada em objetos históricos, fazer o trabalho de restauro.
Na presidência, no entanto, há dúvidas se, devido ao estrago, será possível recuperar o relógio. Pela antiguidade, ele já não funcionava regularmente.
Com informações da CNN

