O Centro Comunitário do Torrão do Matapi foi palco de uma conferência de grupo familiar realizada por facilitadores do Centro de Justiça Restaurativa de Macapá (CEJURE), unidade coordenada pela juíza Gelcinete Lopes, é vinculado ao NUPEJURE, Órgão Gestor da Política de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP).
A Sessão teve como objeto um procedimento restaurativo decorrente da vontade das partes interessadas na resolução pacífica do conflito narrado nos autos do processo de número 0003527.93.2023.8.03.0001, encaminhado pelo Juizado Especial Criminal de Macapá, que tem como titular o juiz Augusto Leite.
Segundo o facilitador Newton Cruz, a sessão restaurativa consiste na reunião de todos os envolvidos no conflito acompanhados de seus apoiadores (pessoas que foram direta ou indiretamente afetadas pelo conflito, familiares, membros da comunidade etc.), coordenada por facilitadores capacitados. “Durante a dinâmica, os participantes exercem a escuta ativa para, coletivamente, compreenderem as causas do conflito, assumirem responsabilidades, haver reparação de danos e restabelecerem os vínculos rompidos”, explica.
Na presença dos facilitadores judiciais, de seus familiares e do presidente da associação comunitária, os interessados celebraram um acordo restaurativo para atender às necessidades dos 12 participantes da conferência familiar e solucionar consensualmente o conflito que envolvia membros de uma família que faz parte da comunidade do Torrão do Matapi.
“Chegamos a um resultado extremamente positivo, um consenso de todos na solução do conflito que não apenas vai repercutir entre aquelas pessoas que estão diretamente envolvidas no conflito, mas em toda a comunidade do Torrão do Matapí”, avalia o facilitador Newton Cruz, que conduziu a sessão com a co-facilitadora Odette Daltrozo.
