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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Paulo Rebelo > A culpa é minha
ColunistaPaulo Rebelo

A culpa é minha

Paulo Rebelo
Ultima atualização: 26 de fevereiro de 2023 às 02:04
Por Paulo Rebelo 2 anos atrás
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A COVID-19 segue firme fazendo vítimas. Não há mais ninguém que não tenha sido direta ou indiretamente envolvido pelo SARS COV2 ou o NOVO CORONAVÍRUS.
Antes da COVID-19, para cada dez pacientes, eu prescrevia 2-3 medicamentos “Tarja Preta” no máximo; hoje, são dez ou mais. Uma consulta específica que levava de 15-20 minutos; agora é o dobro. E, não tem sido fácil convencer o público de que o ele que sente, não é outra coisa a não ser complicações do vírus, incluindo, transtornos mentais.
E quem é esse novo público? São os sequelados física e emocionalmente da COVID-19. As complicações são variadas (e longas) e às vezes, podem ser complexas como AVC, Infarto, miocardite, arritmias, anemia, indisposição, fraqueza e fadiga crônicas, dores articulares e musculares, transtornos de ansiedade e de pânico, depressão, psicoses e muitas outras.
Um dos casos que me mais me chamou a atenção e me impôs um duro trabalho de convencimento recentemente, passo a relatar a seguir. Uma senhora na casa dos 45 anos apresentava uma exuberância de sinais e sintomas como aceleração do coração, fadiga fácil até de falar, hematomas e equimoses nos braços, coxas e barriga, pressão ora alta ora baixa e “muita falta de ar”. À ectoscopia*, era visível a dispneia suspirosa**. Ela tinha tido a COVID-19, forma pulmonar com 70% de comprometimento dos pulmões. Acreditava que a doença tivesse voltado. Todos os exames complementares estavam normais. Há sessenta dias, não dormia, não comia, só chorava. O corpo todo doía.
Apenas no transcurso da consulta com apresentação de exames complementares, pude concluir de seu sério problema físico e incapacitante, além da inflamação generalizada deixada pela virose, era de natureza, principalmente, psicossomática e psiquiátrica; a pobre senhora só sabia dizer cabisbaixa, de modo entrecortado, enquanto soluçava e chorava baixinho e copiosamente (Curiosamente, envergonhada e com atroz sentimento de culpa.
“DOUTOR, EU MATEI A MINHA MÃE! A CULPA É MINHA. EU LEVEI O VÍRUS PARA DENTRO DE CASA!”.
A senhora era consultora de produtos de beleza. Acreditava que tenha se infectado durante seu trabalho itinerante e daí, infectado filha e a mãe, que acabou falecendo de complicações da COVID-29, intubada, após três semanas de CTI.
A pobre mulher falava sozinha em solilóquios, buscando dialogar com a mãe (que já não estava entre nós) em todos os cantos da casa. Alucinava ouvindo e vendo coisas para o pavor da filha.
A filha recém-saída da adolescência dizia: “doutor, mamãe não se levanta mais nem para tomar banho; a comida é só através de DELIVERY. A casa está abandonada. Ela não é assim. Por favor, salve minha mãe!
Eu escutava pacientemente ambas que, inerte nas cadeiras que nem boneca de pano, lagrimavam.
“A minha mãezinha era assim”, dizia a mulher: “depois que me divorciei, ela veio morar conosco. Doutor, ela assumiu toda a casa e não nos deixava faltar nada… O café da manhã, a tapioquinha, a geleia, o suco de laranja, o feijão no fogo. Perguntava o que queríamos para o almoço! Tudo é lembrança dela! Até os cânticos religiosos da REDE VIVA e a missa do padre Marcelo, tudo é a cara de minha mãe”.
E como se buscasse um medicamento na medicina para aliviar a sua dor, me perguntou: “Agora, doutor, me diga, por favor, como eu vou viver sem minha mãe?”
(Eu não saberia responder; para minha frustração, a medicina ainda não achou a cura para esse mal, a não ser escutá-la para aliviar a sua dor).

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