O usuário, principalmente (e pode ser qualquer um de nós), se encontra mal atendido, fazendo ginástica para ter seu plano de saúde;
o médico e demais profissionais de saúde mal remunerados, para não dizer explorados pelos planos de saúde.
Hospitais, clínicas e laboratórios recebendo valores deploráveis, em que têm que se equilibrar financeiramente para não quebrar e por último, a ANVISA recebendo pressão de usuários, poder público e de planos de saúde, com razão insatisfeitos com sua atuação titubeante.
Assim, que espécie de atividade econômica é essa em que ninguém está satisfeito com o que recebe? Se sabemos as causas da má assistência e remuneração, por que nada melhora?
A resposta parece ser superficial, mas é assustadora pela realidade; para estar assim, quanto pior melhor, alguém está sorrindo; lucram com a saúde, leia-se doença, que fizeram dela uma casa de apostas, as grandes agências de investimentos e seus portentosos acionistas, adquirindo e expandindo redes hospitalares, laboratoriais e de farmácias, bancos e seguradoras, como a gigante BRADESCO SAÚDE e sobretudo, a indústria farmacêutica multinacional e de equipamentos médicos como a PFIZER, que enriqueceram na pandemia da COVID-19, para a alegria e satisfação de seus investidores.