Os carboidratos, por exemplo, funcionam como um combustível para o organismo. “Algumas dessas pessoas que se arriscam em dietas restritivas cortam por completo o carboidrato, por completo. Não podemos fazer isso, já que ele é um macronutriente essencial e nossa principal fonte de energia. E quando o indivíduo começa a praticar exercícios, a demanda por energia é maior. Se ele corta alimentos de forma inapropriada, passa a ter um rendimento menor na atividade e fica exposto a hipoglicemia, desmaios e quedas. Ou seja, o ideal mesmo é readequar a alimentação retirando dela produtos processados e ultraprocessados e incorporar alimentos mais saudáveis como frutas, legumes e verduras. Vale lembrar também que existem diversos alimentos com carboidratos mais saudáveis, como os grãos integrais”.
O ideal é adequar melhor a alimentação. O Guia Alimentar para a População Brasileira – publicação do Ministério da Saúde – ajuda a orientar as famílias nesse sentido. Dentre as práticas ensinadas estão a redução na utilização de óleos, gorduras, sal e açúcar, o consumo de refeições com regularidade, várias vezes ao dia e em ambientes apropriados, e a preferência por alimentos in natura. Veja uma dica do Guia:
Raízes e tubérculos são fontes de carboidratos e fibras e, no caso de algumas variedades, também de minerais e vitaminas, como o potássio e as vitaminas A e C. Este grupo inclui a mandioca, também conhecida como macaxeira ou aipim, batata ou batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa ou mandioquinha, cará e inhame.
Na preparação de raízes e tubérculos, como na preparação de todos os alimentos, vale a mesma recomendação quanto ao uso moderado de óleo e de sal e o amplo uso de temperos naturais, incluindo alho, cebola, pimenta, salsa, salsinha e cebolinha. Raízes e tubérculos devem ser preferentemente cozidos ou assados, pois, quando fritos, absorvem grande quantidade de óleo ou gordura.