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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rogerio Reis Devisate > ANSIEDADE POR POUCA COISA
Rogerio Reis Devisate

ANSIEDADE POR POUCA COISA

Rogerio Reis Devisate
Ultima atualização: 10 de fevereiro de 2024 às 20:24
Por Rogerio Reis Devisate 1 ano atrás
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Rogerio Reis Devisate Advogado. Defensor Público/RJ junto ao STF, STJ e TJ/RJ. Palestrante. Escritor. | Foto:Arquivo Pessoal.
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Houve um tempo em que sentíamo-nos menos ansiosos. Temos sido tão bombardeados por informações que digeri-las leva mais que um dia – e, aí, chega a nova leva e assim, dia após dia, semana após semana, nossa sensatez acaba sendo manchada na sua pureza. Haja tarja preta.
Não é saudosismo ou culto a tempos e lugares idílicos, nos quais a inocência caminhava em paz, de mãos dadas com a segurança e a certeza de um dia de tranquilidade, pelos campos e os seus cenários da pitoresca paz, como no balançar da jovem naquela famosa tela de Fragonard.


Já se foi o tempo das conversas nas calçadas e da tranquilidade dos passeios pelas ruas e avenidas. Aliás, longe se vai o tempo das conversas longas e naturais, sobre tudo. Hoje, falar é atrair críticas e cancelamentos. Cobram-nos sair do silêncio e nos calam. Paradoxo curioso, do nosso tempo. Nas grandes cidades, parece ter ficado para trás aquela necessidade de sair de carro “para dar um passeio” e se distrair, que se vê mais substituída pelo desejo de não se estressar com engarrafamentos e dificuldade para estacionar, a abordagem de guardadores de carro e a impiedosa e permanente sensação de insegurança, que paira sobre nossas famílias. Em alguns locais, parar no sinal de trânsito é sempre aventura perigosa.


Ter que se preocupar com as notícias verdadeiras já é o bastante. Além disso, ainda recebemos muitas por meio de aplicativos de celular, que são um desafio à nossa sanidade. Não só a velocidade com que chegam é imensa e sufocante como, nem sempre, correspondem à verdadeira verdade, por servir a convenientes tendências. São notícias elásticas e que, esticadas assim ou assado, servem para atender a esse ou aquele interesse. Impressiona como muitas se prestam a isso e à nossa capacidade de distorcer e retorcer fatos e tendências.


Entrar em elevador por vezes soa apenas como compulsória reunião de pessoas distintas e que não se olham nos olhos ou, por vezes, sequer se cumprimentam e que, mesmo assim, são obrigadas a se espremer no pequeno espaço e a ficar mais juntas do que desejariam, ouvindo aleatórios pedaços de conversa e, tão de perto, vendo o desconforto nos olhares alheios. Esse pequeno espaço é singelo retrato da nossa convivência em grandes cidades, com os seus muitos prédios que confinam cidadãos e lhes organiza como mercadorias em prateleiras de supermercado, juntinhas, lado a lado e empilhadas, imóveis e espremidas. De certo modo, a palavra “imóvel” também categorize essa morada que simboliza o nosso imobilismo. Algo como ser livre para não ser livre. Já morei em apartamento, mas prefiro casas. Sou espaçoso, gosto das janelas pelas quais possa vagar a esperança do olhar em busca de algo diferente a uma parede branca ou outra janela a contemplar.


Ora a bolsa sobe, ora cai, adiante cai mais ou sobe. Uma montanha-russa permanente que, entre loopings e parafusos, nos deixa tontos. Bom reflexo de como tudo está interligado, como se dela falasse a teoria da sincronicidade de Carl Jung, conectando eventos externos com os internos, da representação da nossa mente e dos nossos humores. Nesse sobe e desce, muitos podem ganhar ou perder, mas os grandes ganham bem mais.


A política nos apresenta outra montanha-russa. Intrincados mecanismos aproximam outrora opositores e distanciam antigos aliados, mudando as cores das bandeiras e cartazes do mesmo modo com que modificam os semblantes das pessoas. Algumas sorriem, outras enchem os rostos de vincos, muitas não percebem os jogos de poder e algumas simplesmente ficam a esperar para ver um motivo para aderir. Como normalmente a emoção fala mais alto do que a razão… a plateia aumenta a medida em que os discursos vão sendo sedutoramente inflamados.


Globalismo e governo mundial fazem tanto sentido quanto discurso pacificador por quem alimenta guerra. Aliás, estamos com vários movimentos bélicos pelo mundo e com tendências a ver o surgimento de outros, com o acirramento de questões no Oriente Médio, o envio de tanques e tropas nossos para a fronteira com a Venezuela e a Guiana, as questões com a OTAN, Ucrânia e Rússia e os reflexos mundiais da economia chinesa, que conquista território e, sem disparar um tiro, derruba fronteiras e adversários.


Como se fosse pouca coisa, ainda temos o descortinar das questões Trump x Biden – em curso para a próxima eleição presidencial americana; novo vazamento radioativo em Fukushima; as pitadas apimentadas de circunstâncias relacionadas às alterações climáticas, por vezes negada enquanto somos torrados em inegáveis ondas de calor – inclusive vitimando pessoas e queimando bens e grandes áreas, como ocorreu no Chile – quando não arriscamos nossas vidas, casas, carros e esperanças sob fortes chuvas e grandes enchentes.


Alguns desses fatos – e muitos outros, decerto – são sinais de que, com lente maior e mais potente, outras tantas questões seriam alcançadas e se somariam a esses cenários dantescos.
Uma delas diz respeito à desconstrução de estruturas de proteção da nossa sociedade e de identidade cultural e nacional. A noção de pátria, por exemplo. Todos sabem cantar o hino e o que significa? Mais: a língua é um dos fatores fundamentais dos vínculos que nos une e, a partir do momento em que nem sempre é falada corretamente e, ao que parece, não se a cultua desse modo, é curiosa sugestão recente de que se deva simplificar a linguagem jurídica – algo médico substituír “arietal, occipital, esfenoide e zigomáticos” (ossos do crânio) pela expressão “ossinhos da cabeça”.


Ao mesmo tempo, temos falado em liberdade de pensamento e da sua proclamação e, também, da liberdade de reunião, ao passo que haja quem olhe torto para certos eventos e divulgação de ideias, por voz ou escritas via internet, até castrando a liberdade de opinião que não estiver de acordo com essa ou aquela corrente, rotulando, conforme o caso, como radical, fascista, esquerdista ou algo assim. Tudo passa pelos sensores de opinião, atentos a tudo que provenha dos outros. Talvez nunca tenhamos sido tão patrulhados – e isso é curioso, quando, com o advento da internet e dos múltiplos aplicativos, muitas pessoas ganharam voz e espaços para se expressar e, talvez, por isso mesmo, automaticamente haja mais gente criticando.


Soa como aplaudir ou chorar juntos, em catarse, sem chance de discordar e agir por conta própria ou contra a maré dominante. Estamos mais acostumados a ver coisas assim nos estádios, nas torcidas, não no cotidiano das famílias e grupos de amigos e conhecidos.


Voltaire e outros escritores, contemporâneos aos tempos turbulentos da Revolução Francesa, talvez não tenham sido tão patrulhados – já que, hoje, tudo é na base dos algoritmos e monitoramento com quebra de sigilo de comunicações, etc – quanto hoje, embora este tenha sido até preso na Bastilha e se exilado. Não por outro motivo, como símbolo da opressão, a Bastilha caiu.


O pós-pandemia é um período curioso, onde o “novo-normal” não nos parece nada normal e há um descompasso entre algumas questões que a nossa racionalidade talvez não consiga claramente explicar mas que o nosso emocional já conhece.


Há uma nuvem nos seguindo, como naqueles desenhos animados que assistíamos. Aliás, por falar neles, também sofrem patrulhamento, como muitas coisas do passado têm sido medidas com a régua do presente. Uma coisa é o erguimento de metafóricas estátuas a personagens e fatos do passado, outra, bem diferente, é ser reescrita a história, como se esta pudesse ser modificada e transformada em mera versão dos fatos ocorridos.


Sob outro prisma, vêm acontecendo tantas coisas, além da nossa compreensão imediata. Não entendemos da política do preço dos combustíveis e nem as vantagens que já tivemos (ou não) com o pré-sal; não sabemos a quantidade de ferro e outros minérios que são extraídos daqui e exportados e, claramente, das vantagens disso para o país; não entendemos o surto do Dengue, as intrincadas relações envolvendo a Otan, o Euro, o Oriente Médio e o motivo pelo qual, até 2022, as bombas de combustível tinham três casas decimais; não temos satisfação sobre o tamanho da imensa dívida pública e de como isso nos freia; não compreendemos o motivo pelo qual há tanta insegurança pública e da nossa não indignação, habituando-nos a simplesmente conviver com isso, apesar de tudo… só conseguimos entender o que está mais próximo à nossa realidade, como o preço do pão francês, da passagem de ônibus e metrô, dos alimentos e do valor do aluguel. O resto? Bem, o restante passa ao largo da nossa capacidade coletiva de compreensão e, por isso, não é nem causa de preocupação. Se só assimilamos – e, nos bolsos, sentimos – o preço do aluguel, do transporte, do pãozinho e do aluguel, parece que, no final das contas, temos tido ansiedade por pouca coisa.

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Rogerio Reis Devisate 10 de fevereiro de 2024 10 de fevereiro de 2024
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