Funcionários do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, encontraram, nessa quinta-feira (6/6), o filhote de serpente naja que havia desaparecido de um laboratório de pesquisas no início do mês de maio.
A naja estava vivendo em um duto do próprio Laboratório de Herpetologia. Ela foi descoberta por funcionários que perceberam uma movimentação diferente no encanamento.
“Nos dutos, ela ficou livre dos predadores que tem aqui no Butantan, ficou protegida e pode até beber água”, explicou Giuseppe Puorto, diretor cultural do Butantã.
Há cerca de um mês, o animal havia desaparecido de sua gaiola, levando o instituto a abrir uma investigação para apurar o sumiço. A princípio, cogitava-se a possibilidade de ela ter sido abatida por predadores naturais que vivem no instituto, como lagartos e gaviões.
Giuseppe Puorto explicou que as serpentes conseguem viver por muito tempo sem comer e beber água. Por isso, segundo ele, conseguem sobreviver em situações extremas.
Puorto disse que a serpente estava em uma área frequentada somente por funcionários e pesquisadores, longe do Parque da Ciência e dos museus, onde o Butantan recebe visitantes externos.
Com informações de Metrópoles