Dados do Ministério da Saúde apontam redução de 38% de casos de malária no Brasil, em 2019. A conquista marca o Dia Mundial da Malária. De janeiro a março deste ano, a pasta notificou 31.872 casos novos da doença, enquanto no mesmo período em 2018, foram 51.076 casos. Os dados foram apresentados no IV Seminário Estadual Alusivo ao Dia Mundial de Luta Contra a Malária, que aconteceu hoje, em Manaus (AM). Na ocasião, a pasta também lançou a campanha “Brasil Sem Malária”, com foco na região Amazônica, que concentra mais de 99% dos casos da doença.
A redução dos casos de malária no país se deve, principalmente, à integração das ações de saúde realizadas pelo Governo Federal em parceria com Estados e Municípios. Para 2019, entre os principais desafios estão manter a continuidade das ações de vigilância da malária, melhorar o diagnóstico e o tratamento, ter resposta rápida a surtos, mobilização social e orientação de prevenção da doença para a população.
Para este ano, o Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), tem intensificado as ações de integração da prevenção da malária com a atenção primária nos estados e municípios. Além disso, o ministério já realizou neste ano duas capacitações com profissionais de saúde com o objetivo de melhorar a metodologia de trabalho com foco na identificação dos focos de malária. Outra importante estratégia da pasta é a sensibilização da população, parte essencial desse processo. Por isso, o lançamento da campanha de comunicação, que neste ano, traz o slogan “Brasil Sem Malária”.
MALÁRIA
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. O paciente com malária não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa, é necessária a participação de um vetor. Entre os principais sintomas da malária estão, febre alta, calafrios, tremores, sudorese ou dor de cabeça. Algumas pessoas antes de apresentarem esses sintomas, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
A malária tem cura, mas se não for diagnosticada e tratada em tempo, pode evoluir para formas graves da doença. No Brasil, em 2018, foram notificados em todo o país, 194.271 casos da doença. Em 2017, o número registrado foi de 194.426 casos.