Ela vive debaixo da terra, rasteja e tem corpo alongado. Chamada popularmente de cobra-de-duas-cabeças, uma nova espécie de réptil foi descoberta debaixo da terra em Caetité, no centro-sul da Bahia, durante trabalhos de mineração.
Alguns exemplares foram doados para a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus. A partir do estudos, descobriu-se que o animal nunca havia sido catalogado, mas não é uma cobra, nem tem duas cabeças.
O curador do acervo herpetológico do Museu de Zoologia da instituição, Antônio Argôlo, explica que o réptil tem as extremidades muito parecidas e consegue se movimentar para frente e para trás, o que dá a entender que seria uma cobra-de-duas-cabeças.
O curador do acervo herpetológico do Museu de Zoologia da instituição, Antônio Argôlo, explica que o réptil tem as extremidades muito parecidas e consegue se movimentar para frente e para trás, o que dá a entender que seria uma cobra-de-duas-cabeças. “É um parente das cobras e lagartos”, disse para a TV Santa Cruz.
A espécie, oficialmente intitulada de anfisbena ametista, vive nas profundezas e nunca havia sido vista. Um grupo de pesquisadores concluiu que trata-se de uma descoberta. Para isso, houve uma análise das seguintes características: formato da cabeça, número de anéis em volta do corpo, número de escamas e particularidades genéticas.
Ainda foi descoberto que a “cobra” consegue soltar a calda, como faz a lagartixa, para se livrar de predadores, e se alimenta de formigas, gafanhotos e cupins. Não há indicativo de que ela ofereça perigo ao ser humano. O acervo pode ser visitado na Uesc.
Fonte: Correio 24horas