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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Sarney > CLODOMIR MILLET
ColunistaJosé Sarney

CLODOMIR MILLET

José Sarney
Ultima atualização: 26 de fevereiro de 2022 às 19:51
Por José Sarney 4 anos atrás
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A glória política é efêmera. Como dizia Malherbe das rosas, vivem o espaço de uma manhã. Ela vive de instantes, de uma atitude, de um discurso, de um gesto e logo cai no domínio do esquecimento. Para citar um exemplo maior, veja-se a imagem do Winston Churchill, que é muito mais lembrado pelo anedotário dos seus apartes, do que como o extraordinário homem que, com uma coragem imensa, contra quase todos os colegas da Câmara dos Comuns, alertou para o perigo da Alemanha e, em seguida, comandou a Segunda Guerra Mundial como grande estrategista, reuniu a resistência no grupo dos Aliados e passou quase seis meses nos Estados Unidos para convencer Roosevelt a entrar na luta e não limitar-se à venda de armamentos.

Faço este introito para dizer que nós do Maranhão cometemos uma grande injustiça esquecendo a figura de um grande político, Clodomir Millet, que quase sozinho, depois da Revolução de 1930, sustentou a resistência ao Senador Vitorino Freire. Este teve seu ponto mais alto durante o Governo do Presidente Dutra, seu amigo próximo, que o prestigiou cegamente, dando-lhe todas as condições para implantar uma das maiores máquinas políticas do Maranhão. Clodomir Millet, médico de formação, mas vocacionado para a política, fundou as Oposições Coligadas, que finalmente, em 1965, chegaram ao governo, elegendo-me Governador do Estado. Iniciamos então outro ciclo político, que modernizou o Maranhão, dotando-o da melhor infraestrutura do Nordeste, com o 2º porto do Brasil, o Itaqui, e abundância de energia, com a construção da Hidroelétrica de Boa Esperança, a interligação dos sistemas de Tucuruí e Paulo Afonso, com todas as hidroelétricas do São Francisco.

Clodomir Millet dominou a política do Estado durante esse tempo todo, como oposição ou, mais tarde, como governo, mostrando como suas qualidades principais a inteligência e a coragem. Foi Deputado Federal e Senador da República, transformando-se em figura de grande destaque no Congresso Nacional, excelente parlamentar, conhecido por se aprofundar no estudo das leis. Destacou-se como grande formulador da legislação eleitoral, a que se dedicou; durante aquele tempo em que as leis eleitorais estavam movediças e em estado de transição, nenhuma foi elaborada sem ter em sua base a contribuição de Millet. Ele tinha espírito público e mostrou isto quando da edição do AI-5, sendo signatário do famoso “Telegrama dos Cinco”, em que ele, Daniel Krieger, Teotônio Vilela, Luís Viana e Josaphat Marinho disseram ao Presidente da República que não concordavam com aquela ruptura democrática.
Clodomir Millet foi um grande Senador, teve expressão e prestígio político nacional como estrategista e líder, comandando um grande grupo de políticos, não só no Maranhão, mas também em âmbito nacional.

No Senado era respeitado por sua inteligência, capacidade política e coragem. No Maranhão fomos do mesmo lado, embora de partidos diferentes.

Fomos amigos, e minha eleição a Governador teve uma forte participação sua, ao comandar a revisão eleitoral em que foram excluídos cem mil títulos falsos e foi destruído o sistema da eleição a bico de pena, que no Maranhão sobrevivera a sua extinção formal por mais de trinta anos.

O político também não ofuscou o bom médico, numa personalidade que sabia comandar e aglutinar correligionários e amigos.

Quando fui Presidente, Millet colaborou no meu governo ocupando o cargo de diretor da Companhia Usinas Nacionais, no Rio de Janeiro, recusando cargos mais relevantes.

Clodomir Millet não deve ser esquecido e sim sempre lembrado como um dos grandes políticos do Maranhão, como o foram no passado Lino Machado, Silva Maya, Luís Domingues e tantos outros que prestaram serviços ao Maranhão.

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Por José Sarney
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José Sarney Advogado, político e escritor brasileiro, 31º Presidente do Brasil de 1985 a 1990, ex-presidente do senado por quatro mandatos e Membro da Academia Brasileira de Letras.
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