Acontecera afirmações escabrosas de alarmantes níveis contaminantes e comprometedores à vida, não só humana, como de tudo que o próprio faz viver e existir. E uma delas originada de um “cientista” de consagrada instituição nacional, Fiocruz.
O cidadão escancarara à sociedade nacional utilizando-se de exacerbados meios de comunicação, no hoje lucrativo ramo dos “cuidados ambientais”, resultado de sua particular pesquisa quanto ao tema. E que resultado!!! Acompanhado de suposições e incertezas, mas de nenhuma forma abandonando o cunho de alerta máximo e fundamentação ao pânico social.
Baseou se no exame das altas taxas de incidência de mercúrio encontrado em sangue de indígenas, particularmente os Mundurucu, do médio/alto Tapajós. Todo mundo comprometido e envenenado pelo “resíduo” do trabalho resultante dos garimpeiros, mas que teve a falta de graça e responsabilidade em omitir também serem eles os próprios extrativistas minerais.
Nem um cuidado teve o citado “cientista” em procurar saber através da sua ciência que tipo de mercúrio produziu e produz tal tipo de contaminação. Cheguei a pensar que o padre nosso cientifico dele o ensinara existência de uma única variante desse elemento. Pois não é, que por uma questão de conhecimento maior o mais correto teria sido que primeiro ele analisasse ainda que superficialmente, de modo barato como ele gosta, a região hospedeira não só de índios, mas de toda heterogenia social envolvida por aquela natureza. Mas, acredito que poderia estar bem acima da capacidade do seu diploma.
Se cientista não me tornei curioso responsável fiquei. Na Amazônia aprendi em 52 anos de vida em comum para com ela, que seu melhor capital para nossa existência naquelas plagas é não descuidar nunca de observa-la com atenção, digerindo ensinamentos e aprendendo com os ouvidos e nunca com a boca.
O mercúrio é um elemento inerente de toda ela. O próprio rio Amazonas tem jogado ao mar mais de 200 toneladas ano deste agora famoso companheiro de longa data em nossa existência. Interessante que não só este dito “pesquisador” parece ignorar que existem muitas e muitas outras fontes deste participante nos componentes do nosso planeta.
Na própria Amazônia ele nos aparece de muitos diferentes lugares e mais agora haverão de encontrar grandes ninhos para suas aparições nas obras executadas pelos sabidos diplomados que são as grandes barragens. Tucuruí desmataram? Não. Balbina, desmataram? Não. Belo Monte e outras do rio Madeira também não. Pois é, qualquer aluno que foi bem aplicado na matéria de ciências no curso ginasial, sabe que quando estas plantas começarem a metila vamos ter metil-mercúrio de sobra que dará para atender toda cadeia da piscicultura da Amazônia. Mas, acredito que ao procurar não saber e gastar dinheiro, que reconheço escasso, foi melhor a ele o sensacionalismo midiático sobre a reconhecida humildade cultural do garimpo.
Voltando todos nós ao proveito inteligente do Procurador Federal lotado em Santarém, que demonstrou sabedoria ao querer ouvir não só aos cultos predadores dos trabalhadores do interior amazônico, mas também aos próprios, vale dizer: foi uma esbornia cientifica. Isto foi…
Um disse que a agua do Tapajós estaria cinza pela contaminação (escolheu essa cor, por que não sei). Outro nos disse que aguas chegadas à foz daquele rio não poderia ser consumida vez que corrompida pelo maldito. (Como o garimpo mais próximo dali esteja a 550km, imagino seu intelecto ter transformado o elemento metálico dos garimpeiros, navegante tal qual caravela de seu Cabral indo para as Índias). Por fim, como reunião com qualquer um, nunca acaba sem palhaçada, um último cientista afirmou: mercúrio do garimpo é BROCHANTE. Fui…
Se compromisso com a ciência não tenho, o tenho para com a realidade e verdade, estão falando do metil (sal) e não do:
MERCURIO UTILIZADO PARA A AMALGAMA DE OURO E ALGUNS OUTROS POUCOS MINERAIS NOBRES, ESTE É O METALICO, QUE ANOS ATRAZ ERA USADO COMO REMEDIO PARA “NÓ NAS TRIPAS (PRISÃO DE VENTRE) E TRATAMENTOS DENTARIOS. DE ALTA DENSIDADE, SEM A MENOR CHANCE DE FLUTUAÇÃO, VAI AO FUNDO E SE ENTERRA DIRETO E RETO. JAMAIS, JAMAIS SE DISSOLVE NA ÁGUA. CIENTISTAS AMERICANOS AFIRMAM EXISTIR 12.000 (DOZE MIL) TONELADAS SUBMERSOS NOS RIOS DA CALIFORNIA E SEM NENHUM PROBLEMA ATÉ OS DIAS DE HOJE, ASSIM COMO OS DE NOSSOS BANDEIRANTES NA FORMAÇÃO DO BRASIL DE ONTEM, DEIXANDO SEM ESPAÇOS A BOQUIRROTOS CIENTISTAS DE HOJE.
Para alguns um milagre acontecerá, passadas as chuvas o Tapajós se tornará cristalino…obra de Deus.
DR Gabriel, gentil investigador membro do MPF … inacreditável, mas esta leviandade cientifica traz sofrimento a tantos e ignorância a muitos.