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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Ivonete Teixeira > A Filosofia Nossa de Cada Dia
Ivonete Teixeira

A Filosofia Nossa de Cada Dia

Ivonete Teixeira
Ultima atualização: 9 de agosto de 2025 às 19:53
Por Ivonete Teixeira 1 dia atrás
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Professora, historiadora, coach practitioner em PNL, neuropsicopedagoga clínica e institucional, especialista em gestão pública.
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“Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.” Esse dito popular, repetido de geração em geração, é mais do que um simples conselho — é uma síntese da sabedoria milenar que construiu a base moral da sociedade antes mesmo da invenção da escrita. A filosofia da vida cotidiana, transmitida pela oralidade, pelos olhares atentos dos avós, pelas histórias contadas em varandas ao entardecer ou nas redes armadas nos quintais, moldou o caráter de homens e mulheres e sustentou civilizações inteiras.
Muito antes das universidades, dos tratados filosóficos e dos livros empilhados em bibliotecas, o conhecimento já era repassado em forma de provérbios. Esses pequenos enunciados traziam embutidos conceitos éticos, religiosos e espirituais. Expressões como “quem espera sempre alcança”, “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”, ou ainda “devagar se vai ao longe” representam uma filosofia viva, aplicada, enraizada na vivência do povo.
Essa herança oral funcionou como a primeira escola da humanidade. O pai aconselhava o filho no roçado. A avó, ao fazer o bolo, ensinava sobre paciência. O avô, ao limpar o quintal, falava sobre esforço e honestidade. E assim, tijolo por tijolo, foi se erguendo a grande casa da civilização — baseada não em teorias abstratas, mas em valores transmitidos pelo exemplo e pela convivência.
De sociedade coletora que fomos e ainda aqui no Norte do Brasil podemos ser, visto a rica natureza de nossos produtos naturais que, alguns produtos, diga-se de passagem são as árvores que sinalizam quando se pode retirar seus frutos ou simplesmente apanhá-los, como o cupuaçu, as castanhas do Pará, o açaí, dentre outros frutos da Terra Gaia – Mãe, que nos nutre há centenas de anos. E aí, me lembrei de outro ditado popular: “quem corre cansa, quem espera sempre alcança”.
Essa forma de filosofia simples e profunda ensinava o ser, em oposição ao que hoje é ensinado sobre o ter. Nossa sociedade ancestral valorizava o respeito mútuo, o coletivo, o lugar do outro, a importância da palavra empenhada. A educação era uma formação do caráter, e não uma corrida por títulos.
Contudo, ao adentrarmos o século XXI, esse alicerce começou a ruir. Vivemos num mundo holográfico e digital, onde as imagens substituíram as presenças, os emojis substituíram os sentimentos, e os algoritmos passaram a decidir quem somos, o que vemos e até o que desejamos. A filosofia da convivência foi substituída por um individualismo solitário e vigiado.
A sabedoria dos avós perdeu espaço para a “opinião dos influencers”. O ditado popular foi trocado por vídeos de 30 segundos. A noção de comunidade foi engolida pela cultura do desempenho. O senso de equipe se esvaziou, e o outro deixou de ser um espelho para se tornar um concorrente. Vivemos, portanto, uma crise sem precedentes: a da desumanização emocional.
As empresas precisam ter CEO’s, os empresários precisam de Coachs e Mentores para encontrarem o caminho do equilíbrio emocional, sucesso pessoal e financeiro, os modelos passam a ser os ricos e midiáticos e o simples bate-papo nas soleiras das casas ou nas praças públicas virou bucolismo de interior ou comportamento esquisito, pois que a vida hoje acontece atrás das telas e na frente delas.
As maiores epidemias do nosso tempo não são apenas biológicas — são epidemias de solidão, ansiedade, depressão e surtos emocionais, fruto de uma sociedade desconectada de suas raízes afetivas e filosóficas.
Reencontrar os ditos simples de nossos ancestrais pode ser um caminho para reencontrarmos a nós mesmos. Talvez seja o momento de escutarmos novamente a sabedoria do passado, como quem ouve uma música antiga que ainda emociona. Talvez precisemos mais de conversas de quintal do que de palestras motivacionais. Mais de afeto e convivência do que de desempenho e curtidas.
Que saibamos, então, honrar a filosofia nossa de cada dia, a História Social de nossa gente, pois, nela repousa a força da humanidade que ainda deseja viver com sentido — e não apenas existir no mundo.

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Ivonete Teixeira 9 de agosto de 2025 9 de agosto de 2025
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Professora, historiadora, coach practitioner em PNL, neuropsicopedagoga clínica e institucional, especialista em gestão pública.
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