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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Sarney > Carnaval e Pero Vaz
José Sarney

Carnaval e Pero Vaz

José Sarney
Ultima atualização: 1 de março de 2025 às 22:32
Por José Sarney 3 meses atrás
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José Sarney Advogado, político e escritor brasileiro, 31º Presidente do Brasil de 1985 a 1990, ex-presidente do senado por quatro mandatos e Membro da Academia Brasileira de Letras.
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O Carnaval passa ao largo do mercado, pois não depende dele. Se os bolsos ficarem vazios, é a Bolsa que fica ameaçada. Carnaval não influencia a taxa de juros, não a baixa nem a sobe. Assim, nada de preocupações; que seja a alegria.
As queixas procedentes vêm dos saudosistas — e eu talvez seja um deles —, todas na direção de que o Carnaval se modernizou, perdeu a autenticidade do passado. Acabaram os pierrôs apaixonados e as colombinas para surgir o biquíni e o peladão. Maravilha das maravilhas! Isso é o progresso. O mesmo que tirou de moda a ceroula, o cabeção, o espartilho e colocou as liberdades das musas do Carnaval: Isabelle Nogueira, Flávia Alessandra, Luciana Gimenez, Alane Dias…
Qual é a origem do Carnaval? Uns, querendo colocar sabedoria, dizem que sua origem está nas saturnais romanas, festas bem moderninhas em que se celebrava a entrada da primavera de maneira bem exuberante. Falam que ele veio de um tal carro-naval, que nada mais era do que um navio de rodas, cheio de marinheiros que cantavam canções obscenas nas ruas da Grécia antiga nas mudanças de estação.
Melhor imaginação tiveram aqueles que dizem ser estas festas e alegrias necessárias à preparação do corpo para o jejum da Quaresma. Os italianos chamavam esse tempo de “Carne! Vale!”, “Carne, vá em frente, caia na gandaia”. Outros exegetas colocam nas costas da igreja a responsabilidade da palavra Carnaval e a atribuem ao Santo Papa Gregório, o Grande, que chamou o domingo anterior à Quaresma de “dominica ad carnes levandas”, isto é, o domingo de sublimação da carne. O nome pegou por portas e travessas para Carnaval. Relembrava uma velha definição dos três dias antes da Quaresma, em que monges medievais davam-se a muitas liberdades, comiam e bebiam etc. e tal para resistir às tentações no tempo quaresmal. E alegavam que assim faziam imitando os camelos antes de atravessarem o deserto.
O Carnaval, na Espanha, só termina, como na Bahia, no domingo depois da Quarta-Feira de Cinzas. Perdão! Na Bahia, não termina nunca. Em Veneza, começa no Dia de Reis e lá vai aquela coisa chata de gôndolas e bandolins.
Lembro essas coisas para dizer que o Carnaval não é nada disso. Ele nasceu no Brasil, sem primavera, nem saturnais, nem o Papa Gregório. O Carnaval brasileiro tem origem e cultura próprias. Sua certidão de nascimento é a Carta de Pero Vaz de Caminha, em 1500, quando descreve o descobrimento do Brasil. A chegada logo se transformou no primeiro carnaval, os índios na praia, de “carapucinhas vermelhas”, “contas amarelas”, pintados e de maracás, os portugueses batendo tambor, todos bebendo, dançando e caindo numa bruta gandaia. Temos até o nome do primeiro folião, Diogo Dias, que tocava gaita, “homem gracioso e de prazer”, que comandava a folia. A diferença é que era Páscoa, mas, na Bahia, todo tempo é bom de Carnaval.
A globeleza, que se pensa ser criação de hoje, da Globo, já estava lá. E não era uma só, eram muitas. Diz Caminha que as índias participavam da festa e eram “bem moças e bem gentis, com cabelos mui pretos e suas vergonhas tão altas e tão cerradinhas e tão limpas de cabeleiras que, de muito as olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha”.
Enquanto isso, nas nossas rádios e tevês, comandantes encarregados do policiamento já dão instruções ao povo: “Não beba. Se beber, não dirija. Leve só a roupa do corpo”. E, finalmente, “Não perca seu bloco e use a camisinha”.
Bom Carnaval!

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José Sarney 1 de março de 2025 1 de março de 2025
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Por José Sarney
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José Sarney Advogado, político e escritor brasileiro, 31º Presidente do Brasil de 1985 a 1990, ex-presidente do senado por quatro mandatos e Membro da Academia Brasileira de Letras.
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