Nesse período de frequentes infeções respiratórias, falar sobre o covid 19 é de grande importância.
A covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global. Ele é o sétimo coronavírus conhecido a infectar seres humanos.
Qualquer pessoa pode contrair a covid-19, pois o vírus é de ampla transmissão. Após a infecção, a maioria das pessoas desenvolve anticorpos (células de defesa especificas) em 2 a 4 semanas, mas os níveis podem diminuir ao longo do tempo, permitindo raras reinfecções, principalmente após 90 dias. Isso reforça a necessidade de medidas preventivas, como uso de máscara, vacinação, higienização das mãos e ventilação adequada, já que até indivíduos sem sintomas podem transmitir o vírus.
Como o coronavírus é transmitido?
O vírus pode ser contraído de diferentes formas, como pelo contato direto com uma pessoa infectada, ou pelo contato com superfícies contaminadas. Dai a importância de medidas de higienização para a redução da transmissão da doença.
Outra forma de transmissão se dá pelo contato com gotículas que são liberadas ao tossir, espirrar ou até mesmo ao falar. Essas partículas podem atingir até 1m de distância.
A transmissão também acontece pelo contato com gotículas, que são partículas menores e mais leves e essas podem alcançar distâncias maiores, atingindo mais de 1m de distância. Essa disseminação ainda é mais favorecida em ambientes fechados, mal ventilados ou quando por exposição prolongada.
Quais são os sintomas mais comuns na Covid?
A covid-19 pode causar desde casos sem sintomas até quadros graves e críticos. Nos casos leves há a presença de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, febre, dor de cabeça, dores no corpo, náusea, vômito, diarreia, anosmia, ageusia, mas sem apresentação de falta de ar ou imagem de tórax alterada.
Quando sintomas moderados, pode haver piora de sintomas já relatados, associado a comprometimento da saturação de oxigénio. Muitos desses pacientes necessitam de internação.
Nos casos que evoluem com gravidade, há piora do desconforto respiratório, associado a queda persistente da saturação de oxigénio, muitas vezes afetando a consciência do individuo. Esses pacientes tendem a evoluir com quadro de insuficiência respiratória, necessitando de suporte ventilatorio invasivo e cuidados em Unidades de Terapia Intensiva.
Quais são os grupos considerados de risco no Covid 19?
Pessoas com idade acima de 60 anos, são considerados de risco para uma evolução desfavorável da doença. Também a presença de comorbidades, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e pulmonares, obesidade, demências, transtornos mentais, são fatores de risco importantes.
Indivíduos com sistema imunológico deprimido, como os pacientes que vivem com HIV, pacientes em tratamento quimioterápico, são de potencial risco na doença.
Pessoas tabagistas, gestantes e os não vacinados, também são grupos que merecem atenção.
Como é feito o tratamento do Covid-19?
Nos casos leves, a doença é tratada como qualquer outra síndrome gripal, com medicações sintomáticas.
No Brasil, foi incorporada ao SUS a associação dos fármacos antivirais nirmatrelvir e ritonavir (NMV/r), para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 em grupos populacionais específicos, com o objetivo de reduzir o risco de internações, complicações e óbitos pela covid-19 nessas populações, que são mais vulneráveis a apresentarem agravamento pela doença.
O medicamento disponível no SUS está indicado para pacientes com alto risco para evolução para doença grave, com diagnóstico confirmado de covid-19 (por TR-AG ou exame de biologia molecular), com sintomas leves e moderados (não graves) e que não requerem oxigênio suplementar, independentemente da condição vacinal.
Como posso prevenir a doença?
A vacinação é a principal forma de evitar casos graves da doença, óbitos e possíveis sequelas. Além disso, as medidas não farmacológicas são importantes para reduzir a transmissão, como a higienização das mãos e uso de máscaras, são medidas simples e fáceis que diminuem o risco de transmissão.
Em locais em que haja risco de infecção respiratória é importante o distanciamento físico. E em ambientes hospitalares, o uso de equipamentos de proteção individual-EPIs são fundamentais. Seguindo a risca as medidas recomendadas há diminuição de transmissibilidade e diminuição do risco de desenvolvimento de formas graves da doença.
Adaptado: Ministério da Saúde