A Educação entre Escola e Família: Uma breve reflexão sobre o uso de Tecnologias e o Papel da Aprendizagem como faces de uma mesma moeda: de um lado a família, do outro lado da moeda a Escola.
A divisão do tempo diário das crianças em quatro horas dedicadas à vida escolar e vinte horas sob orientação familiar é um modelo que desafia paradigmas tradicionais. Esse princípio busca reforçar a importância da convivência familiar e da educação escolar como pilares complementares do desenvolvimento infantil. Sob essa perspectiva, os debates contemporâneos em torno do uso de tecnologias por crianças e adolescentes têm ganhado destaque, influenciando políticas educacionais e práticas pedagógicas.
A Teoria de Léo Fraiman e a Restrição de Telas na Infância é um dos exemplos contemporâneos à disposição das escolas e das famílias na luta contra os modismos tecnológico das telinhas viciantes que condicionam bebês e adultos prejudicando de forma terrível o desenvolvimento cognitivo e socioemocional dos seres humanos expostos sem controle a essa ferramenta dos tempos modernos.
O psicólogo Léo Fraiman defende a ideia de “zero telas” para crianças até os sete ou doze anos de idade, propondo que o contato precoce com dispositivos digitais compromete o desenvolvimento de habilidades essenciais, como a capacidade de atenção, criatividade e interação social. Essa teoria, baseada em estudos neurocientíficos, sugere que o tempo excessivo em frente às telas pode prejudicar a construção de vínculos afetivos e a exploração do ambiente físico, que são fundamentais para o desenvolvimento integral.
Fraiman propõe que a infância seja vivenciada de maneira mais natural, com experiências sensoriais, jogos criativos e interações humanas. Nesse contexto, a restrição de telas até uma idade mais avançada não é apenas uma questão de controle, mas um investimento no potencial humano em formação.
Uma sociedade é organizada pelos estamentos políticos, dessa premissa saem os demais mecanismos de proteção e controle social, por isso é importante o posicionamento das Políticas Educacionais e a Proibição de Celulares em Sala de Aula.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) do Amapá, em sintonia com outras secretarias estaduais de educação, anunciou a proibição do uso de celulares em sala de aula a partir de 2025. Essa medida busca criar um ambiente mais propício ao aprendizado, minimizando distrações e incentivando o foco nas atividades propostas.
Embora essa política enfrente críticas por parte de alguns pais e alunos que consideram os celulares ferramentas úteis de apoio ao aprendizado, ela também é vista como uma resposta necessária ao crescente impacto negativo das tecnologias na concentração e no engajamento estudantil. A iniciativa reflete uma preocupação mais ampla com o resgate da relação professor-aluno, em que o processo de ensino ocorre de maneira mais direta e humanizada.
È preciso pensar e agir na vertente Aprendizagem e Ensinagem: fazendo uma reflexão Intrínseca e Extrínseca acerca dessa temática que a olho nú, sem maiores atenções às entrelinhas da história social parece ser a mesma coisa, mas caro leitor, cara leitora, decididamente, não é!
No cerne da educação está a distinção entre aprendizagem e ensinagem. Enquanto o professor pode ensinar – transmitir conhecimentos, propor atividades e mediar discussões –, a aprendizagem depende exclusivamente da vontade do aluno. Esse processo intrínseco é influenciado por fatores como motivação, interesse e contexto familiar.
A reflexão de que “o professor pode ensinar, mas só o aluno pode aprender” destaca a autonomia do educando na construção de seu próprio conhecimento. Cabe à escola criar condições favoráveis ao aprendizado, mas é a família, nas vinte horas fora do ambiente escolar, que consolida valores, estimula a curiosidade e reforça a importância do saber.
E como Conclusão: proponho aqui a construção pela escola e pela família de um Futuro Equilibrado entre ser e ter, entre tecnologia e humanismo, entre propor ensino e colher aprendizagens múltiplas de acordo com o esforço e a dedicação de cada sujeito histórico envolvido e comprometido com o ensinar e com o aprender.
A integração das esferas escolar e familiar é essencial para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. A divisão do tempo entre escola e família, a limitação do uso de telas e as políticas como a proibição de celulares em sala de aula são passos importantes na construção de uma educação mais equilibrada e humanizada. Ainda mencionando Léo Fraiman, pai, mãe, leiam esse Psicólogo, conhecem seu método de trabalho, o OPEE – A Metodologia OPEE – Orientação Profissional, Empregabilidade e empreendedorismo – método voltado para o desenvolvimento do ser através da \inteligência Emocional; para citar outros dois gigantes brasileiros nessa área de ensino emocional deixo aqui o convite para conhecerem Rossandro Klinger e o psiquiatra e escritor Dr. Augusto Cury que, com sua tese da Inteligência Multifocal vem ao redor do mundo resgatando vidas para a saúde emocional e mental.
A Escola da Inteligência – a EI do Dr. Cury é outro exemplo fabuloso, todavia, o professor não consegue resolver essa diferença brutal de 4/20 sem o apoio do papai e da mamãe desse ser humano.
Entretanto, é preciso lembrar que a educação é um esforço conjunto. O professor oferece ferramentas e oportunidades, mas o aprendizado verdadeiro ocorre no aluno, que deve ser ativo e engajado. Como ensinou o Professor Pietro de Biase em mais de 50 anos de magistério.
Essa responsabilidade compartilhada, mediada pelo equilíbrio entre liberdade e orientação, pode ser a chave para formar indivíduos mais críticos, criativos e preparados para os desafios do futuro.
Eu, enquanto professora posso e devo ensinar mas só você aluno, aluna pode processar com gosto, com interesse, com dedicação e só depois desse equilíbrio entre esses dois pólos, aprender!
DIVISÃO DESIGUAL DE HORAS.

Professora, historiadora, coach practitioner em PNL, neuropsicopedagoga
clínica e institucional, especialista em gestão pública.
Deixe um comentário