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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Sarney > Mercosul, garante da Paz
José Sarney

Mercosul, garante da Paz

José Sarney
Ultima atualização: 2 de fevereiro de 2025 às 08:26
Por José Sarney 5 meses atrás
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José Sarney Advogado, político e escritor brasileiro, 31º Presidente do Brasil de 1985 a 1990, ex-presidente do senado por quatro mandatos e Membro da Academia Brasileira de Letras.
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As raízes do Mercosul remontam ao meu primeiro encontro com Raul Alfonsín, em Foz do Iguaçu, novembro de 1985, quando lhe propus que encerrássemos essas equivocadas divergências históricas, que mantinham nossas relações cheias de atrito. Disse-lhe que ninguém podia modificar a geografia. Nossos territórios eram contínuos e fomos destinados a viver juntos. Alfonsín me respondeu que suas ideias eram as mesmas. Firmamos, então, o Documento de Iguaçu, documento fundacional, e abordamos o problema nuclear com que alguns setores militares estavam empenhados desenvolvendo um artefato nuclear, bomba atômica, visando um status de potência militar.
Assim, o que veio a ser o Mercosul não era somente um desejo de construir um espaço econômico, mas o de construir uma unidade, a integração latino-americana, o que no futuro seria o Mercado Comum da América do Sul, com integração física, cultural, política e econômica. Minha ideia era a de repetir o que fora feito no começo do Mercado Comum Europeu, no acordo do aço entre a Alemanha e a França, para superar as divergências e rivalidades entre os dois países. Este exemplo nos levou a buscar acabar com as divergências entre Brasil e Argentina.
Assim, cabe-me defender o Mercosul. Alfonsín, onde estiver, dar-me-á procuração para tomar a mesma atitude. Ao longo desse tempo, 40 anos, tivemos muitos ataques. Todos eles com o objetivo de separar Brasil-Argentina. Na hora em que um de nossos dois países abandoná-lo, o Bloco estará destruído. Menem, presidente da Argentina, fez algumas investidas. Alfonsín e eu reagimos.
Agora Milei, acredito que ainda animado pelas festas da posse de Trump, levantou a hipótese de fazer um acordo bilateral com os Estados Unidos e, no caso de o Mercosul não concordar, ele sairia com a Argentina do grupo. Ora, ele sabe que seu país assumiu compromissos de unidade, e a força do Mercosul é esta: Brasil e Argentina foram o começo. A saída da Argentina será o fim. Essa tragédia não pode acontecer. O Presidente Milei não desejará, sem dúvida, ser o coveiro deste sonho gigantesco da integração e unidade do continente, naquilo que mereceu a frase do grande estadista e intelectual Julio Sanguinetti, Presidente da República do Uruguai, de 1995 a 2000, e hoje sócio-correspondente da Academia Brasileira de Letras: “Foi a coisa mais importante depois de nossas independências.”
O Presidente Milei não pode enveredar por esse caminho. Isso não se esgotará na simples saída da Argentina. Mas na sedução de outros países de fazerem o mesmo, até o Brasil com China, Alemanha, França ou outros — o que acredito que o Presidente Lula jamais faria.
Mas o ponto principal dos êxitos do Bloco, do fim de nossas divergências com a Argentina, foi: acabar com a corrida nuclear, que contou com dois fatos fundamentais: minha visita às instalações da ultrassecreta usina nuclear argentina de Pilcaniyeu, e a de Alfonsín na inauguração da usina nuclear brasileira de Aramar, até então secreta, de enriquecimento de urânio — projeto extraordinário conduzido por nossa Marinha, com seus membros cientistas competentes e pioneiros.
Disso resultou o fato de sermos o único continente do mundo livre de armas nucleares, o que foi reforçado pela aprovação na ONU do Atlântico Sul como Zona de Paz, proposto pelo Brasil quando eu era Presidente da República, que proibia que por aqui, em nossas águas, transitasse qualquer artefato nuclear. Assim creio que prestamos um grande serviço à Humanidade.
Só este fato leva o Mercosul à posição de órgão intocável; e essas suas conquistas, também. Outros sucessos do bloco foram: o comércio no Bloco aumentou para muitos bilhões de dólares; nossos povos hoje têm estreito relacionamento; e todas as relações com nossos vizinhos são de Amizade e Paz.
Há ainda mais uma conquista, lembrando Alfonsín, grande estadista que comigo sonhou o sonho da união e formação do nosso mercado comum: a criação de nossa moeda, o “gaúcho”.
Acredito que nossa unidade é uma ideia tão forte que não morrerá jamais. Ela continuará a se realizar, como está se realizando, e o Presidente Milei deve juntar-se a nós, e não se deixar seduzir por aqueles que querem nossa desagregação.
Tenho muito orgulho de ter participado, como protagonista, da elaboração do acordo que garantiu ao Brasil, à Argentina e a toda a América do Sul estarem livres de confrontos e disputas nucleares.
O Mercosul é o garante de nossa integração.

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José Sarney 2 de fevereiro de 2025 2 de fevereiro de 2025
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