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Marcelo Tognozzi

Museu de grandes novidades

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 14 de junho de 2025 às 22:06
Por Marcelo Tognozzi 21 horas atrás
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Nos seus quase 100 anos de vida, Norberto Bobbio (1909-2004) foi um dos mais influentes filósofos do Ocidente. Viveu intensamente, seja como professor ou político. Seu livro “Do Fascismo à Democracia” descreve a tomada do poder pelos seguidores de Mussolini e seus métodos, muito semelhantes aos dos ditadores da esquerda latino-americana. Bobbio passou uma temporada na cadeia em 1935, preso pelo fascismo por integrar o Grupo Justiça e Liberdade.
Um mestre na arte de interpretar e analisar o poder, escreveu sobre a decadência de governos e governantes. Em 3 de seus livros (“Teoria da Norma Jurídica”; “O Positivismo Jurídico” e “O Futuro da Democracia”), Bobbio fala de coisas que estão se passando no Brasil de hoje.
Ao analisar as pesquisas de opinião publicadas nos últimos dias, especialmente a produzida pelo PoderData, apliquei os ensinamentos do mestre italiano para entender melhor a realidade exposta pelos resultados.
Não são só números quando o PoderData registra que 56% dos eleitores, praticamente 2/3 do eleitorado, desaprovam o governo Lula. É preciso estar atento aos sentimentos que acompanham as respostas, especialmente quando a pesquisa constata que a rejeição é grande em todas as regiões do país. Nem o velho Nordeste de guerra se salva.

Existem duas coisas que precisam ser consideradas. A 1ª é a desesperança de quem apostou numa vida melhor e votou em Lula. O grosso do eleitorado brasileiro é formado por pessoas com baixa renda, baixa escolaridade e baixa capacidade cognitiva (esta última piorou com a influência crescente das redes sociais no cotidiano das pessoas).
Embora com baixo grau de consciência política, o eleitor sabe onde aperta o calo e quando vota quer resolver o seu problema. A rejeição a Lula tem crescido na medida em que o eleitor médio descobriu que ele não resolverá problemas como segurança pública e aumento do preço da comida.
Tudo piora mais quando o eleitor descobre um esquema para roubar aposentados envolvendo sindicatos, um deles tendo o irmão do presidente como dirigente. Toda família tem um velho, um aposentado. Muitos ajudam no orçamento doméstico com suas pensões. O escândalo do INSS, portanto, atinge o coração das famílias. É uma decepção enorme. Não foi por acaso que o presidente Lula perdeu 1 milhão de seguidores nas redes.
Quando escreveu sobre o “Futuro da Democracia”, Bobbio foi claríssimo ao explicar que a rejeição não é só uma questão moral, mas um sintoma institucional. Explica que a rejeição não decorre só da velhice ou da perda de força pessoal do governante, mas da fragilidade das instituições políticas que ele deixou de fortalecer ou construir. É o caso do INSS.
Para Norberto Bobbio, num regime democrático ou institucionalmente sólido, a velhice de um governante não deveria significar o colapso da liderança, pois há leis, mecanismos e processos que garantem a continuidade. Quando isso não existe, a rejeição do velho governante é uma reação à insegurança e ao vazio de poder.
Lula precisa de um sucessor, mas se recusa a tê-lo. Todos nós que o conhecemos desde os idos de 1978, sabemos que onde Lula pisa não nasce grama. No sindicato, todos seus sucessores foram medíocres. No PT, até hoje, o único nome nacional a presidir o partido foi José Dirceu, cuja competência é indiscutível. Os outros sempre estiveram dentro dos seus limites regionais, por melhor que fossem.
Quando quis fazer sucessor em 2010, Lula escolheu Dilma, mesmo podendo escalar Jaques Wagner ou apoiar Eduardo Campos do PSB, ambos infinitamente melhores do que ela. Mas escolheu quem nunca teria a menor chance de fazer sombra a ele e deu no que deu. Veio o impeachment e, em seguida, a Lava Jato e a polarização.
A falta de renovação também é um elemento integrante da rejeição. Lula aparece nas pesquisas sempre competitivo. Mas a esquerda só tem este nome. Já passou da hora de renovar e continua agarrada ao Lula como um náufrago abraçado a um tronco.
Olhamos para a direita e vemos a renovação acontecendo, com parte dela fazendo um movimento mais ao centro, federações como a do PP e do União Brasil ou do Podemos e do PSDB, acontecendo. Do jeito que as coisas estão caminhando, com Bolsonaro inelegível, é quase certa uma eleição do velho contra o novo.
O eleitor percebe que há algo novo se movendo, como percebeu em 1989 com Fernando Collor e em 2018 com Jair Bolsonaro. As pessoas quando declaram rejeitar Lula e seu governo, ao mesmo tempo em que estão sem esperança, querem acreditar em alguma coisa. Não podemos esquecer do Pablo Marçal em 2024. Faltou pouco para ele ir ao 2º turno.
Para Bobbio, “o poder carismático, quando não se submete à racionalização jurídica e institucional, está fadado a desmoronar assim que o carisma se desfaz”. O recado vindo das pesquisas de opinião é claro: o eleitor deseja renovação. Este é o real problema do governo. Não é a comunicação, muito menos falta de dinheiro. Na escassez de inovação e renovação, o brasileiro olha para Lula 3 e percebe o museu de grandes novidades da canção de Cazuza.

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