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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Sarney > O Anjo Bom da Bahia
José Sarney

O Anjo Bom da Bahia

José Sarney
Ultima atualização: 17 de agosto de 2025 às 09:15
Por José Sarney 3 horas atrás
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José Sarney Advogado, político e escritor brasileiro, 31º Presidente do Brasil de 1985 a 1990, ex-presidente do senado por quatro mandatos e Membro da Academia Brasileira de Letras.
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Conheci Irmã Dulce no primeiro ano de meu governo, em 1985, quando fui à Bahia. Um dos primeiros compromissos de meu programa foi uma visita à OSID – Obras Sociais Irmã Dulce, uma organização que ela formara para exercer a caridade maior, marca de sua vida e sua destinação. Hoje uma das maiores obras filantrópicas do País, se não a maior, distribuindo assistência aos mais pobres e mais necessitados.
Sua figura lendária já era uma referência de missionária, que desde moça, aos 19 anos — antes disso, aos 13 anos, fora recusada em um convento por ser considerada muito jovem —, ingressara na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde não foi abrigada, mas, sim, abrigou a Congregação. Em vez de ser missionária da Ordem, a Ordem é que foi sua missionária, porque a Ordem ganhou visibilidade e expressão com sua presença e seu trabalho.
Costuma-se comparar Irmã Dulce à Madre Teresa de Calcutá, na Índia, onde também a pobreza é uma mancha e uma marca significativa. Lá o problema é tão dramático que chega a situações inacreditáveis, como a das crianças que pedem esmolas nas calçadas e escadarias das mesquitas e, por hereditariedade, têm suas pernas fraturadas, porque aleijadas podem continuar a exercer a ius mendicandi nesse espaço trágico, que humilha o gênero humano.
Irmã Dulce, a meu ver, é ainda maior que Madre Teresa de Calcutá, pois foi destinada por Deus a enfrentar corações duros e mentes apagadas que lhe dificultaram o exercício da caridade: um dia, quando pedia esmolas para seus pobres, um homem cuspiu em suas mãos, e ela respondeu, reagindo àquele insulto com bondade dizendo: “Esse cuspe é para mim. Agora, quero que o senhor me dê a ajuda de que os miseráveis estão necessitando.”
Essa era Irmã Dulce.
Quando nos olhamos pela primeira vez, tive a sensação de que estava imantado pela sua irradiação de santidade, que profundamente me tocava. Via naquela mulher, esquálida e sofrida, um instrumento de Deus na Bahia, onde acolhia os doentes, miseráveis e mendigos das ruas, abrigando-os onde podia. Levada pelo seu espírito forte e por sua determinação, uma vez chegou a colocar 70 doentes onde era o galinheiro do Convento Santo Antônio, transformando o galinheiro em albergue, já que todos os outros espaços do seu ambulatório estavam ocupados por outros necessitados, recolhidos da pobreza.
Assim, senti que entrava pelos meus olhos a aura de um ser diferente, iluminado por Deus, para cumprir na Terra uma missão divina — a poucos o Criador escolhe para agir em Seu nome a favor da Humanidade. Não tive dúvida de que estava em frente de uma santa.
Passei a amar Irmã Dulce com todas as forças da minha personalidade. E coloquei-me à sua disposição para ajudar na sua obra. Em mais dois ou três encontros, dei-lhe acesso ao telefone vermelho do gabinete — de exclusiva comunicação com meus ministros militares, usado apenas em caso de extrema gravidade e urgência, a qualquer momento e a qualquer hora.
Disse-lhe que, em momentos de dificuldade, ela me chamasse, comparando o seu chamado ao mais alto de urgência nacional.
Ela não abusou. Pouquíssimas vezes me chamou, somente em momentos em que ela não tinha mais em que se segurar, e eu a atendi sempre, buscando a solução do seu pedido.
Irmã Dulce já era reconhecida na Bahia e tornei-me seu devoto, sabendo que era um ser extraordinário.
Ontem, 13 de agosto, foi o dia escolhido como seu dia quando se tornou santa, recebendo a denominação de Santa Dulce dos Pobres.
Eu estava nessa cerimônia em Roma, no Vaticano, sentado a poucos metros de onde o Papa Francisco celebrava a missa da sua canonização. Nesse tempo eu já não era mais presidente da República, mas ocupava a importante posição de seu devoto.
Sentei-me ao lado do Ministro Toffoli, que ali também, como presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil, estava presente.
Deixei para hoje, dia desta coluna, que é publicada também no meu Instagram, para prestar à Santa Dulce mais uma vez a homenagem do meu amor, do meu carinho, da minha fidelidade e a minha devoção pela força que teve na Terra, pedindo que também a tenha onde estiver, em companhia de Deus.
Quando Irmã Dulce estava muito doente, já perto de sua morte, fui visitá-la. Ela dormia numa cadeira, sem poder mais ficar na cama: ajoelhei-me e beijei seus pés.
Irmã Dulce tem-me ajudado em todos os momentos em que a ela me socorri, porque ela também me deu seu telefone vermelho para chamá-la: basta invocá-la em momentos de oração.
No dia em que deixei a presidência, esperando ser vaiado na descida da rampa do Planalto pela multidão que ali se encontrava, composta de adversários meus, tirei um lenço branco do bolso e balancei, acenando e me despedindo, como realmente estava. Essa mesma multidão que ali estava para vaiar-me começou a aplaudir. Sei que a meu lado, promovendo essa mudança milagrosa, estava a mão de Santa Dulce — que ali não era somente dos pobres, mas também dos devotos que a ela se socorrem.
Neste momento de tantas crises e dificuldades que o País atravessa, devemos fazer a nossa parte e invocar, não o Anjo Bom da Bahia, mas o Anjo Bom do Brasil, a nossa Santa Dulce dos Pobres.

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Por José Sarney
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José Sarney Advogado, político e escritor brasileiro, 31º Presidente do Brasil de 1985 a 1990, ex-presidente do senado por quatro mandatos e Membro da Academia Brasileira de Letras.
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