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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Patrício Almeida > O GPS Social do Cérebro: Como Navegamos o Caos das Interações Humanas
Patrício Almeida

O GPS Social do Cérebro: Como Navegamos o Caos das Interações Humanas

Patrício Almeida
Ultima atualização: 16 de março de 2025 às 04:36
Por Patrício Almeida 2 meses atrás
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Epidemiologista e Professor Doutor em Engenharia Biomédica | Foto: Arquivo Pessoal
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Já parou para pensar como seu cérebro dá conta de acompanhar as fofocas do grupo de amigos ou entender as reviravoltas de uma novela? Pois é, o segredo está nos chamados “blocos de construção sociais”, pequenas unidades de informação que nos ajudam a decifrar as dinâmicas sociais sem fritar nossos neurônios. Um estudo fresquinho da University College London (UCL) revelou como nosso cérebro simplifica a bagunça das interações humanas, economizando energia e nos permitindo sobreviver às festas de família — ou quase isso.
O Jogo da Vida Social
Imagine que você está jogando um game online com amigos e rivais. Você precisa acompanhar quem está ganhando, quem está sabotando e quem é aquele jogador que só aparece para pegar o loot. Os cientistas da UCL colocaram 88 voluntários para brincar com uma versão mais simples desse cenário enquanto escaneavam seus cérebros com ressonância magnética funcional (fMRI).
O objetivo era descobrir como o cérebro organiza tanta informação ao mesmo tempo. E a resposta foi surpreendente: em vez de monitorar cada jogador separadamente, os participantes processavam padrões específicos de interação — como se o cérebro montasse um quebra-cabeça social com peças prontas.
Blocos de Construção: O LEGO do Cérebro
O Dr. Marco Wittmann, autor principal do estudo, explica: “Os humanos são incrivelmente sociais, mas acompanhar todas as nuances de um grupo em tempo real exigiria um poder de processamento absurdo. Por isso, o cérebro usa atalhos mentais para simplificar e compactar as informações.”
Esses atalhos, ou “blocos de construção”, são padrões básicos que o cérebro reconhece e reaproveita. Por exemplo, um bloco pode representar a diferença de desempenho entre duas equipes, enquanto outro indica se um jogador está ajudando ou atrapalhando o parceiro.
Quanto maior a diferença de desempenho entre os times, mais intensa era a atividade no córtex pré-frontal, região ligada à tomada de decisões e comportamento social.
O Superpoder do Cortex Pré-Frontal
Essa área do cérebro é tipo um maestro regendo a sinfonia social. Ela não só organiza os blocos de interação como também decide quais são mais relevantes em cada momento. Está num churrasco e seu tio começou a falar de política? O cérebro aciona o bloco “conflito iminente” e já prepara você para fugir para a mesa de sobremesas.
O estudo mostrou que nosso cérebro alterna entre duas estratégias para acompanhar as interações:
• Referência por agente: Quando acompanhamos o desempenho de cada pessoa separadamente.
• Referência sequencial: Quando organizamos a informação na ordem em que ela chega.
Mas o truque é que o cérebro não se prende a um único método — ele mistura os dois e ainda transforma tudo em pedaços menores e mais fáceis de processar.
Aprendizado Social ao Longo da Vida
Wittmann acredita que esses blocos de construção se formam ao longo da vida, conforme acumulamos experiências sociais. É como se cada interação que vivemos virasse uma pecinha nova que o cérebro adiciona ao seu kit de ferramentas sociais.
Já reparou como, depois de alguns anos de convivência, você consegue prever as reações dos amigos ou familiares em determinadas situações? Isso acontece porque seu cérebro aprendeu a identificar padrões recorrentes e armazenou essas informações como blocos prontos para uso.
Esse sistema de blocos não só facilita a navegação social como também torna a aprendizagem mais eficiente. Ao invés de recalcular tudo do zero, o cérebro só reorganiza as peças que já tem — como um jogador experiente que monta uma estratégia nova com cartas velhas.
Por Que Isso Importa?
Além de explicar como conseguimos sobreviver a grupos de WhatsApp sem colapsar mentalmente, a descoberta desses blocos de construção pode ter implicações importantes para a saúde mental e o desenvolvimento de terapias.
Pessoas com transtornos como o autismo ou a esquizofrenia, por exemplo, podem ter dificuldades em montar ou interpretar esses blocos sociais, o que explicaria parte dos desafios que enfrentam nas interações humanas. Compreender como o cérebro constrói e usa esses padrões pode abrir caminho para intervenções mais direcionadas e eficazes.
E, quem sabe, essa pesquisa possa até inspirar o desenvolvimento de inteligências artificiais mais humanas. Afinal, se conseguirmos ensinar as máquinas a montar blocos sociais como o cérebro humano, talvez elas aprendam a lidar com as complexidades das relações humanas sem causar aquelas respostas estranhas que nos fazem desconfiar do futuro.
Afinal, Somos Todos Arquitetos Sociais
No final das contas, nosso cérebro é um arquiteto genial, construindo estruturas invisíveis que sustentam toda a nossa vida social. Esses blocos de construção são a cola que mantém nossa rede de conexões funcionando, permitindo que compreendamos, reajamos e nos adaptemos às situações mais malucas.
Então, da próxima vez que você estiver numa roda de conversa tentando entender quem brigou com quem ou por que o clima azedou do nada, lembre-se: seu cérebro está fazendo malabarismos com bloquinhos invisíveis para ajudar você a decifrar o caos social. E, convenhamos, isso é quase um superpoder.

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Patrício Almeida 16 de março de 2025 16 de março de 2025
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