Gato filhote: guia completo de cuidados e preparação para o novo felino
Adotar um gato filhote é um momento especial, mas também de grande responsabilidade. O tutor precisa estar preparado para oferecer os cuidados adequados desde o início, garantindo saúde, bem-estar e adaptação tranquila ao novo lar.
Pensando nisso, preparamos um guia completo com tudo o que você precisa saber sobre filhotes de gato: desde a preparação da casa para recebê-lo até assuntos fundamentais como saúde, alimentação, sono, higiene e enriquecimento ambiental. Confira.
Índice:
O que fazer antes de adotar o gato?
Saúde
Alimentação
Hidratação
Sono
Higiene
Gatificação
O que fazer antes de adotar o gato?
Antes de adotar um filhote, é essencial avaliar se a família tem condições de assumir esse compromisso. Os gatos podem viver até cerca de 20 anos, dependendo da raça e dos cuidados. Isso significa que a chegada do felino deve ser pensada a longo prazo — incluindo recursos financeiros, tempo e dedicação.
Com isso em mente, se você acredita que chegou a hora de adotar um gato, é preciso ficar por dentro de alguns cuidados e preparações para receber o animal da melhor maneira. A seguir, vamos te explicar tudo o que você precisa saber.
Preparação da casa
O primeiro passo é garantir a segurança do felino. Filhotes são curiosos e tendem a explorar tudo, o que aumenta o risco de acidentes domésticos. Portanto, você deve:
instalar telas em todas as janelas da casa ou do apartamento;
manter fios elétricos fora do alcance;
colocar produtos de limpeza em armários fechados;
retirar plantas tóxicas do ambiente.
Outro ponto essencial é organizar um espaço exclusivo para o filhote nos primeiros dias. Um ambiente reservado, com acesso fácil a água, alimento e caixa de areia ajuda a reduzir o estresse da adaptação. Também é importante deixar o local de descanso, com cama e coberta, distante das correntes de ar.
Enxoval do filhote
Preparar um enxoval adequado garante praticidade no dia a dia do tutor, além de potencializar o bem-estar e a saúde do gato. Os principais itens para colocar na lista são:
caixa de transporte: fundamental para levar o gato ao veterinário e para passeios esporádicos com segurança;
caixa de areia: escolha um modelo do tamanho adequado e posicione em local tranquilo da casa;
areia higiênica: existem diversas versões do produto, variando no material e no tamanho dos grãos. O ideal é testar qual o gato se adapta melhor;
comedouros e bebedouros: prefira materiais como inox ou cerâmica, que são mais fáceis de higienizar. Bebedouros tipo fonte também incentivam a ingestão de água;
cama ou cobertor: oferece conforto e ajuda a delimitar o espaço de descanso;
arranhadores: essenciais para satisfazer o instinto natural do felino. O produto ainda evita que móveis sejam danificados com arranhões.
Com esses produtos, já dá para oferecer uma rotina saudável e estimulante para o filhote. Porém, ao longo do tempo, você vai conhecer melhor o seu pet, suas preferências e poderá adquirir mais itens e brinquedos que sejam a cara do animal.
Saúde
Garantir a saúde de um filhote envolve prevenção, acompanhamento veterinário e atenção a sinais de alerta. Confira mais sobre a saúde do gato nessa fase e como proteger o seu pet de doenças e problemas comuns.
Visitas ao veterinário
A primeira consulta veterinária deve ocorrer logo após a chegada do filhote. É nesse momento que o profissional vai avaliar o estado geral de saúde, indicar o início do calendário de vacinação, orientar sobre vermifugação e prevenção contra parasitas, além de indicar os melhores exames preventivos.
Doenças mais comuns
Filhotes são mais vulneráveis a algumas condições de saúde. Entre as principais estão:
Panleucopenia Felina: é altamente contagiosa. Pode afetar a médula óssea, o sistema imunológico e intestinal, além de ser potencialmente fatal. Causa vômito, febre alta, diarreia e perda de apetite. A prevenção é com vacinação;
Rinotraqueíte ou gripe felina: doença causada pelo herpesvírus felino tipo 1, afetando o trato respiratório superior. Pode causar espirros, secreção nasal e ocular, conjuntivite e febre. A prevenção é feita com vacinação e hábitos de higiene;
Verminoses: são infestações de parasitas intestinais. A transmissão se dá principalmente pela ingestão de alimentos ou fezes contaminados. O paciente pode apresentar diarreia, vômitos, inchaço abdominal, perda de peso e de pelos;
Vírus da Leucemia Felina (FeLV): causada por retrovírus que afeta a imunidade. A transmissão acontece principalmente por contato com gatos doentes. O felino apresenta infecções recorrentes e anemia. Não há cura, mas existe vacina;
Vírus da imunodeficiência felina (FIV): causada por um retrovírus semelhante ao HIV. A principal forma de contágio é por mordidas de gatos doentes. O animal pode ter inchaço dos gânglios, perda de peso, apatia e fraqueza. Também não há cura.
“Petz”