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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Patrício Almeida > Seu Intestino Está Roubando Calorias — e Talvez Até Soltando Pum em Silêncio
Patrício Almeida

Seu Intestino Está Roubando Calorias — e Talvez Até Soltando Pum em Silêncio

Patrício Almeida
Ultima atualização: 25 de outubro de 2025 às 17:22
Por Patrício Almeida 9 horas atrás
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Epidemiologista e Professor Doutor em Engenharia Biomédica | Foto: Arquivo Pessoal
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Por que duas pessoas comem a mesma salada e uma engorda mais que a outra? A culpa pode estar nos “bichinhos do bem” que vivem dentro de você — e que, por acaso, soltam gás como vacas.
Por [Seu Nome Aqui], repórter científico com diploma e flatulência ocasional
Publicado em 25 de outubro de 2025

Imagine isso: você e seu amigo decidem fazer uma dieta “saudável”. Ambos comem a mesma tigela de quinoa com espinafre, abacate, sementes de chia e um fio de azeite extravirgem. Vocês até usam os mesmos talheres (ok, talvez não). Passam-se duas semanas. Seu amigo perde 1,5 kg. Você? Ganha 300 gramas. E não foi por causa do “fio de azeite” que virou garrafa inteira.
O que aconteceu?
Será que seu amigo tem um metabolismo de foguete? Será que ele faz jejum intermitente enquanto dorme? Ou… será que o culpado está escondido lá no fundo do seu intestino — um bicho invisível que transforma fibra em calorias extras, como um alquimista microscópico?
Pois é. A ciência acaba de descobrir que algumas pessoas extraem mais energia dos alimentos ricos em fibra graças a um grupo especial de micróbios intestinais que produzem metano — sim, o mesmo gás que sai de vacas, aterros sanitários… e, bem, de certos humanos após um jantar de feijão.
E o mais surpreendente? Esses micróbios não são vilões. Na verdade, eles são parte essencial de um sistema digestivo eficiente. Mas, como tudo na vida, há um porém: quanto mais metano você produz, mais calorias seu corpo consegue extrair da fibra. E isso pode explicar por que dietas “universais” raramente funcionam para todo mundo.
Vamos mergulhar nesse universo microscópico — e um pouco fedorento — para entender como seus micróbios estão literalmente moldando seu metabolismo.
Seu intestino é um ecossistema tão complexo quanto a Amazônia — só que menor, mais escuro e com cheiro de… bem, você sabe. Nele vivem trilhões de microrganismos: bactérias, vírus, fungos e arqueias (sim, arqueias — parentes distantes das bactérias, mas com personalidade própria). Juntos, formam o que os cientistas chamam de microbioma intestinal.
Esse “zoológico microscópico” ajuda a digerir alimentos que seu corpo não consegue quebrar sozinho — especialmente fibras. Enquanto você mastiga uma maçã, seu estômago e intestino delgado fazem o trabalho pesado com carboidratos, proteínas e gorduras. Mas a fibra? Ela passa quase intacta até o cólon, onde os micróbios assumem o controle.
Lá, eles fermentam a fibra e produzem ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) — moléculas que seu corpo absorve como fonte de energia. É como se seus micróbios fossem pequenas usinas de biocombustível, transformando restos vegetais em combustível utilizável.
Mas há um problema químico nesse processo: hidrogênio.
Durante a fermentação, os micróbios liberam hidrogênio como subproduto. E se esse gás se acumular demais, a fermentação desacelera — como um carro engasgando por excesso de escapamento. É aí que entra o herói (ou vilão, dependendo do seu objetivo de peso): os metanógenos.
Metanógenos são um tipo raro de microrganismo chamado arqueia — não são bactérias, nem fungos, nem vírus. São criaturas antigas, que evoluíram em ambientes extremos, como fontes termais e oceanos profundos. E, por alguma razão evolutiva, alguns deles decidiram se mudar para o intestino humano.
Seu superpoder? Consumir hidrogênio e transformá-lo em metano.
“O corpo humano não produz metano. Só os micróbios fazem isso”, explica a Dra. Rosa Krajmalnik-Brown, diretora do Centro Biodesign para Saúde por Meio do Microbioma da Universidade Estadual do Arizona (ASU).
Ou seja: se você solta metano, é 100% culpa dos seus micróbios. E, surpreendentemente, isso pode ser um sinal de que seu microbioma está funcionando com eficiência.
Por quê? Porque ao remover o hidrogênio, os metanógenos permitem que outras bactérias continuem fermentando fibra sem travar. Resultado? Mais AGCCs, mais energia extraída, mais calorias absorvidas — mesmo de alimentos que você achava “leves”.
É como ter um assistente pessoal no intestino que limpa a bagunça química para que a fábrica continue funcionando em ritmo acelerado.
Para provar essa teoria, pesquisadores da ASU recrutaram voluntários saudáveis e os colocaram em câmaras metabólicas de alta precisão — quartos herméticos que parecem hotéis de luxo, mas que medem cada caloria queimada, cada grama de oxigênio consumido e, sim, cada molécula de metano exalada (pela boca… e por outros orifícios).
Os participantes seguiram duas dietas diferentes, ambas com a mesma proporção de carboidratos, proteínas e gorduras:

  1. Dieta ocidental típica: processada, baixa em fibra, rica em açúcar e gordura.
  2. Dieta rica em fibras: baseada em alimentos integrais, vegetais, leguminosas e grãos.
    Durante seis dias em cada dieta, os cientistas coletaram amostras de sangue, fezes e ar expirado. Também usaram sensores para medir exatamente quantas calorias cada pessoa absorvia.
    Os resultados foram reveladores:
    • Todos absorveram menos calorias na dieta rica em fibras — o que faz sentido, já que fibras não são totalmente digeríveis.
    • Mas entre os participantes, havia uma diferença clara: aqueles cujos intestinos produziam mais metano extraíam significativamente mais energia da fibra do que os que produziam pouco ou nenhum metano.
    “Isso mostra que a mesma refeição pode ter valores calóricos diferentes dependendo de quem a come”, diz Blake Dirks, principal autor do estudo e doutorando em Ciências da Vida na ASU.
    Em outras palavras: seu microbioma é seu cozinheiro invisível — e ele decide quantas calorias você realmente recebe do prato.
    É tentador pensar que produzir mais metano é ruim — afinal, ninguém quer ser conhecido como “o cara que solta gás demais”. Mas, do ponto de vista evolutivo, ser eficiente na extração de energia era uma vantagem.
    Em tempos de escassez alimentar, quem conseguia extrair mais calorias de raízes, folhas e cascas tinha mais chances de sobreviver. Seus metanógenos eram aliados preciosos.
    Hoje, porém, vivemos em um mundo de abundância. E essa eficiência pode se tornar um problema — especialmente para quem luta contra o ganho de peso.
    “Pessoas com microbiomas altamente eficientes podem estar absorvendo mais energia do que imaginam, mesmo comendo alimentos saudáveis”, alerta a Dra. Krajmalnik-Brown.
    E isso ajuda a explicar um paradoxo comum: por que algumas pessoas engordam comendo salada?
    Não é magia. É microbiologia.
    Vamos ser honestos: ninguém gosta de falar sobre flatulência. Mas é hora de normalizar.
    Produzir metano não significa que você solta mais pum — na verdade, metano é inodoro. O cheiro desagradável vem de outros gases, como sulfureto de hidrogênio. E muitas pessoas que produzem metano nem sabem disso, porque o gás sai principalmente pela respiração.
    Mas se você quer saber se é um “alto produtor de metano”, há testes simples: testes de sopro (sim, você sopra em um tubo após beber uma solução de lactulose) podem detectar níveis elevados de metano no hálito.
    Curiosamente, altos níveis de metano estão associados à constipação. Por quê? Porque o metano desacelera o trânsito intestinal. Então, se você tem intestino lento e produz metano, pode ser um sinal de que seus metanógenos estão trabalhando em dobro.
    Mas atenção: isso não significa que você deve eliminar os metanógenos. Eles são parte natural do microbioma. O objetivo não é erradicá-los, mas entender como eles interagem com sua dieta.

Esse estudo abre as portas para algo revolucionário: dietas personalizadas baseadas no seu microbioma.
Imagine um futuro em que, antes de começar uma dieta, você faz um teste de fezes (sim, de novo, fezes) e descobre:
• Seu nível de metanógenos
• Quais fibras seu corpo aproveita melhor
• Quantas calorias você realmente extrai de alimentos como aveia, brócolis ou lentilhas
Com essas informações, um nutricionista poderia recomendar não apenas o que comer, mas como comer — ajustando tipos de fibra, horários das refeições e até suplementos probióticos específicos.
“O microbioma é profundamente pessoal”, diz Dirks. “A dieta que funcionou para seu amigo pode não funcionar para você — e parte disso está nos micróbios.”
E isso muda tudo. A era das dietas “one-size-fits-all” está com os dias contados.
Sim. Mil vezes sim.
Apesar de algumas pessoas extraírem mais calorias da fibra, os benefícios dela vão muito além da contagem calórica:
• Regula o açúcar no sangue
• Alimenta bactérias benéficas
• Reduz inflamação
• Previne doenças cardíacas e câncer de cólon
• Melhora a saciedade
Além disso, a dieta ocidental processada ainda fornece mais calorias líquidas para quase todo mundo, independentemente do metano. Ou seja: trocar um biscoito recheado por uma tigela de feijão continua sendo uma ótima ideia.
A diferença é que, agora, sabemos que não existe uma “caloria universal”. Uma caloria de fibra para uma pessoa pode valer 1,2 calorias para outra — graças aos micróbios.
Os pesquisadores da ASU já planejam os próximos passos:
• Estudar populações com obesidade, diabetes ou síndrome do intestino irritável
• Testar intervenções com prebióticos (fibras específicas) para modular a produção de metano
• Desenvolver testes clínicos acessíveis para uso em consultórios médicos
“Queremos saber se podemos ajustar o microbioma para ajudar no controle de peso — sem remédios, sem cirurgias, apenas com alimentos certos”, diz a Dra. Krajmalnik-Brown.
E, quem sabe, um dia teremos apps que analisam seu metano e sugerem: “Hoje, coma mais linhaça e menos couve-de-bruxelas.”

A grande lição desse estudo vai além da nutrição: você não está sozinho no seu corpo.
Trilhões de micróbios vivem com você, trabalham para você e, às vezes, até decidem quantas calorias você merece. Eles não são invasores — são parceiros em uma simbiose milenar.
Então, da próxima vez que alguém reclamar que “engorda até comendo alface”, não ria. Pode ser que o intestino dela esteja apenas sendo muito bom no trabalho.
E se você solta um pum silencioso depois do jantar? Agradeça aos seus metanógenos. Eles estão apenas mantendo a fábrica funcionando.
Dicas Práticas (Para Quem Quer Entender Seu Intestino)

  1. Observe seu trânsito intestinal: intestino lento + inchaço podem indicar produção de metano.
  2. Experimente diferentes fibras: aveia, linhaça, chicória, alho-poró e banana verde alimentam micróbios de formas distintas.
  3. Evite dietas extremas: cortar fibras de vez pode empobrecer seu microbioma.
  4. Considere um teste de microbioma: empresas como Viome, Thryve e outras oferecem análises (embora ainda sejam caras).
  5. Não culpe a si mesmo: seu corpo responde de forma única ao alimento — e isso é normal.
    Referências Científicas (Para os Céticos de Plantão)
    • Dirks, B., Davis, T. L., Carnero, E. A., Corbin, K. D., Smith, S. R., Rittmann, B. E., & Krajmalnik-Brown, R. (2025). Methanogenesis associated with altered microbial production of short-chain fatty acids and human-host metabolizable energy. The ISME Journal, 19(1). DOI: 10.1093/ismejo/wraf103
    • Financiamento: Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais (NIDDK), parte dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), EUA.
    • Colaboração: Instituto de Pesquisa Translacional da AdventHealth.

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Patrício Almeida 25 de outubro de 2025 25 de outubro de 2025
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